Capítulo 13

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1.6K DE VIZUALISAÇÕES! Como assim gente? Sério, vocês são incríveis, muito obrigada por isso e pelos 138 votos!

Sem mais boiolagem, bora pro capítulo (~ -3-)~

Ah, tem uns avisinhos nas notas finais, eu agradeceria muito se vocês lessem.

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Não, não e não. Tudo que ele pedia era para que Tom não tivesse chegado nem a meio quilometro do castelo. Seria praticamente suicídio! Sinceramente, o que ele estava pensando?! Disse com raiva para si mesmo enquanto se desdobrava pelos intermináveis corredores até o corujal. Essa carta não poderia esperar um minuto para ser entregue!

Rabiscando apressadamente no pergaminho sobre uma das muretas que funcionavam como poleiros, o garoto olhava loucamente ao redor procurando Aros, a coruja de Draco. Dobrou de qualquer jeito o papel e amarrou à criatura, fazendo um leve carinho antes que permitisse sua partida. Por deuses, que ele não tenha feito essa burrice.

// Na Mansão Black, escritório do Lord das Trevas //

Ao ouvir uma batida na janela, o homem de cabelos negros se levantou de sua confortável poltrona, sabendo que a ave era do herdeiro Malfoy. O que diabos o garoto queria com ele? Mas pesando bem, Harry não tinha uma coruja, até onde sabia poderia muito bem ser ele.

Suas suspeitas estavam corretas, e não foi preciso abrir o envelope para isso; além de estar escrito 'para um grandessíssimo idiota' no destinatário, havia a aura de proteções característica de Black. Marvolo deu uma risadinha nasal. A única pessoa capaz de insultar ele daquele jeito e sair sem nem um tapa no pulso era Hadrian.

Violando o selo que trancava a carta, ele percebeu que a caligrafia geralmente elegante do menino estava mais corrida e não havia uma linguagem exatamente... politicamente correta, o que significava que ou ele estava muito irritado ou muito preocupado. A ideia de Harry preocupado consigo fez bem ao ego do Lord das Trevas.

Lord gótico das trevas trevosas,

Eu realmente espero que você não tenha chegado nem perto dessa merda que chamam de escola, senão eu te mato.

Falei com Jamil e ela teve a gentileza de me informar que você a avisou que eu iria lá. Um pouco depois de sair me perguntei como caralhos você tinha avisado ela se tecnicamente não saia nem fudendo dessa casa.

O Lord engoliu em seco. Apesar das constantes provocações, Harry sempre teve o vocabulário refinado e ser xingado daquela maneira deixou ele com um pouco, só um pouquinho de medo – Voldemort não sente medo, afinal – de quão bravo o garoto poderia estar. Pelo visto era bastante. Ainda um pouco assustado ele continuou:

Já pensou se Dumb old door te pega aqui imbecil? Você praticamente invadiu o lugar em que mais de 200 pessoas dariam a vida por aquele velhote, o que significa que eu teria que restaurar sua alma. De novo. Isso fica chato depois de um tempo.

Quer saber? Vai se ferrar. Se você foder com o plano todo, eu nunca tive nada a ver e domino o mundo sozinho.

Com todo o ódio que eu poderia ter, príncipe gótico das trevas trevosas.

Apesar de saber que ele provavelmente seria torturado durante toda a eternidade, ele riu. Riu muito mesmo. 'Gótico das trevas trevosas', sério? O menino era genial.

Mesmo com toda a imagem mental dele acorrentado numa masmorra enquanto gritava de dor sendo fornecida através da ligação mental de ambos, ele escreveu num pedaço pequeno de pergaminho:

E se fosse... diferente? - CanceladaOnde histórias criam vida. Descubra agora