O Passado Retorna (PAUSADA)

Capítulo 11

"Por favor, erga a sua cabeça. Poder conhecer você foi a minha maior sorte, também é a minha maior felicidade inigualável." - Iguro Obanai.

Tudo estava calmo na cafeteria, ao menos era o que parecia, os clientes estavam felizes e sem nenhuma reclamação.
Mitsuri se encontrava em uma mesa afastada, no canto da cafeteria. Usava uma peruca loira e óculos escuros, Zenitsu estava ao seu lado conversando com a mesma.

- O chefe não vem aqui faz dias, acho que por isso os clientes estão mais calmos. - disse Zenitsu. - por mais que sua reputação esteja péssimo, os clientes nunca gostaram dele.

- Falando nisso, lembra que eu li um documento de compra e venda? - perguntou, ajeitando seus óculos escuros.

- Lembro, mas você nunca me disse detalhadamente do que se tratava. - afirmou.

- Nele estava escrito que a cafeteria foi vendida para outra pessoa. - explicou. - não me recordo do nome, mas creio que se tratava de um homem.

- Isso é ótimo! - gritou. - significa que aquele velho não manda mais aqui!

O colega fazia um escândalo chamando a atenção de todos os clientes, os funcionários logo também perceberam o "espetáculo" De Zenitsu.

- Galera, aquele velho não é o nosso chefe! - gritou oara seus colegas e no mesmo instante os clientes começaram a comemorar.

- Zeni, se acalme! - pedia Mitsuri.

Retornaram ao trabalho assim que ouviram a primeira reclamação de que um pedido estava atrasado. Zenitsu correu, entregando o pedido e implorando para os clientes perdoarem o café.

- Ei, Zeni. - chamou a rosada. - pode deixar, eu explico o que aconteceu. - sorriu.

O loiro olhou para a mesma, como se pedisse para que a mesma saísse, não queria um escândalo no café por sua presença.
A garota mesmo assim se aproximou, ainda com seu disfarce.

- Por conta de toda a demora, não precisam pagar. - sorriu. - fica por conta da casa.

Os clientes perguntaram quem seria a garota para tal gesto, a mesma não respondeu. Apenas insistiu que o pedido seria por conta da casa.

- Oh não, nós insistimos. Pagaremos. - afirmou a mulher.

Kanroji apenas sorria, a mulher ficou encantada por tanta graça em uma pessoa. Gostaria de tê-la para si, mas esqueceu esse pensamento. Se levantou, indo pagar o pedido.

- Muito obrigada por nos atender, Senhorita! - agradeceu acenando, ao lado de seu suposto marido.

A pequena rosada retornou para sua mesa sorrindo, Zenitsu abraçava a mesma agradecendo sem parar.

- Se acalme! - disse, enquanto gargalhava.

- Opa, quem seria essa dama? - Uzui se aproximou.

- Uzui! - a rosada abaixou os óculos, revelando suas duas esmeraldas.

- Mitsuri. - sorriu. - que bom vê-la! - via a mesma ajeitando os óculos.

[...]

No dia seguinte. A Sra. Kanroji cutucava Mitsuri, a rosada não queria levantar de maneira alguma, isso estava deixando sua matriarca impaciente.

- Para! - disse gargalhando.

- Você estava fingindo? - a mãe perguntou, totalmente indignada.

- Sim! - voltou a rir. - você ficou engraçada! - se levantou rindo.

- Ah, mas você me paga! - atacou a garota, fazendo cócegas.

Ficaram ali um bom tempo, aproveitando o clima divertido. Mas para o azar ou sorte, Mitsuri teria que trabalhar.

- Me faz panquecas, por favor? - perguntou ainda sonolenta.

- É difícil dizer um não para você. - riu. Depositando um beijo em sua testa. - irei colocar muita calda.

A matriarca se retirou. Mitsuri começou a se arrumar e logo viu as mensagens de Nezuko pela barra de notificação.

- Céus! - pegou o celular. - ela virá amanhã! - pulou animada.

Rapidamente saiu de seu quarto, deparando-se com o delicioso cheiro das panquecas.

- Que maravilha! - se sentou na mesa, colocando várias panquecas e uma quantidade absurda de calda.

- É muito doce, Mitsu! - a mãe avisou, mas a rosada já estava se empanturrando.

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Ps: também estou no Spirit (Arya_)