𝐎 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐞𝐮́𝐝𝐨 𝐝𝐞𝐬𝐭𝐞 𝐥𝐢𝐯𝐫𝐨 𝐩𝐨𝐝𝐞 𝐬𝐞𝐫 𝐬𝐞𝐧𝐬𝐢́𝐯𝐞𝐥. +18. Foi, porém, nos países nórdicos, com suas sombrias florestas, que os poderes sobrenaturais conservaram bem vivos todos os seus terrores. O profundo misticismo dos povos célticos e teutônicos preparou terreno fértil para as sementes plantadas, séculos mais tarde, pela fecunda imaginação dos homens da Idade Média. Gnomos, vampiros, feiticeiras, demônios e espíritos maus de toda espécie, povoavam de terrores a imaginação do povo. A magia negra, a adoração de Satanás, as orgias dos Sabbats das Feiticeiras, as blasfêmias da Missa Negra, eram práticas comuns. Porém, nesta história que está prestes a ler, se passa em um pequeno reino renascentista no século XVII, onde persistiam ainda muitas dessas antigas crenças em terrores e poderes sobrenaturais. E claro, a lenda do homem que vendeu a alma ao diabo. O homem cuja ambição e imaginação foi tão avassaladora que o guiou ao abismo com sua aura sinistra e oculta. Homem que se ofereceu como oferenda as trevas, que o trouxe um conforto tão ilusório capaz de desvanecer-se sendo constituído apenas de seus esboços. Abismos negros que famintos anseiam por outras ilusões e desgraçados pela fome insaciável, destroem-se a si mesmos. Os Anjos caem do céu, demônios andam sobre a terra. O terror é real. O desconhecido gera a insegurança, e que por sua vez produz o medo que cria o terror gerando o caos. Dito isto, eu lhe convido a entrar. Sente-se, respire fundo enquanto lhe conto a história do homem que vendeu a alma ao diabo. E após ler esta história, lhe pergunto: acreditas em fantasmas? Primeiro parágrafo por: Brenno Silveira [𝘐𝘯𝘵𝘳𝘰𝘥𝘶𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘥𝘢 𝘈𝘯𝘵𝘰𝘭𝘰𝘨𝘪𝘢 𝘥𝘦 𝘊𝘰𝘯𝘵𝘰𝘴 𝘥𝘦 𝘛𝘦𝘳𝘳𝘰𝘳 𝘦 𝘥𝘰 Sobrenaturais.
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