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Sinto a brisa do vento que entrava pela janela aberta, bater em meu rosto molhado pelas lágrimas

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Sinto a brisa do vento que entrava pela janela aberta, bater em meu rosto molhado pelas lágrimas. Abro-os lentamente tentando me acostumar com a luz do sol que dominava todo o local.

— Bom dia filha, dormiu bem? Sei que não é acostumada dormir em hotéis, mas é por enquanto certo? – Minha mãe fala me abraçando e depositando beijinhos em minha testa.

— Tudo bem omma... Tudo bem. – Escondo meu rosto na curvatura de seu pescoço.

— Vai querer tomar café da manhã? Eu já tomei, para ir resolver algumas coisas. Eu voltarei tarde – Fala saindo do quarto do apartamento.

— Eu vou com você mãe – levanto indo em direção ao banheiro — Não estou com fome.

(...)

— Por que quer ir na escola em dia de sábado, querida? – Minha mãe estaciona o carro na escola que eu estudava com Jaebeom.

— Eu deixei umas coisas lá – beijo o seu rosto em forma de despedida e entro na escola.

Caminho pelos corredores da escola vazia, indo em direção ao antigo armário do Jae.
Lá tinha mensagens de ódio, como de costume as pessoas sempre descontavam no Jae. As culpadas de o levá-lo para longe de mim...

"Se mata logo seu monstro"
"Saia desse mundo, ele está contaminado por gente como você"

Essas palavras traziam um aperto no meu coração, ele aguentou por muito tempo...

Limpo as lágrimas e passo pelos lugares que nós dois andávamos, sorrindo como uma boba.

— Foi aqui... – Sussurro olhando por toda extensão do telhado da escola — Onde tudo começou. – Sento no chão no qual estávamos antes, ficando por lá até a luz do luar dar seus primeiros sinais.

(...)

— As estrelas são tão... – Observo-as deitada.

Fazia tempo desde que eu vim aqui pela primeira vez com Jaebeom, onde matamos a aula juntos, quando uma amizade começou, quando os nossos destinos foram cruzados...

— Lindas? – E lá estava ele, dessa vez ele esbanjava um sorriso alegre, seus olhos brilhavam como as estrelas, seus fios de cabelo macios e grande batiam em sua testa, ele segurava, desajeitado, um violão.

— Jae? – Me levanto do chão e me sento para o ver, alto e claro, meus olhos marejados e minha voz embargada me revelavam a minha tristeza e felicidade de o ver.

Ele apenas olha para mim com o mesmo sorriso alegre e começa a tocar algumas notas no violão e cantar.

"Olhe para as estrelas
Olhe como elas brilham para você
E tudo o que você faz
Sim, elas eram todas amarelas

Eu vim de longe
Eu escrevi uma canção para você
E todas as coisas que você faz
E foi chamada de Amarelo

Então eu esperei minha vez
Oh, que coisa para se fazer
E era tudo amarelo

Sua pele
Oh, sim, sua pele e ossos
Transformaram-se em algo bonito
Você sabe
Você sabe que eu te amo tanto?
Você sabe que eu te amo tanto?

Eu atravessei o oceano
Eu superei barreiras por você
Oh, que coisa a se fazer
Porque você estava toda amarela

Eu tracei uma linha
Eu delineei um lugar só seu
Oh, que coisa a se fazer
E era tudo amarelo

Sua pele
Oh, sim, sua pele e ossos
Transformaram-se em algo bonito
Você sabe que
Por você eu daria todo o meu sangue?
Por você eu daria todo o meu sangue?

É verdade
Olhe como elas brilham para você
Olhe como elas brilham para você
Olhe como elas brilham para

Olhe como elas brilham por você
Olhe como elas brilham por você
Olhe como elas brilham

Olhe para as estrelas
Olhe como elas brilham para você
E todas as coisas que você faz. "

— Eu te amo Nari... – Seu sussurro sai como um calmante para meu coração, me viro para observar seu rosto, ele sorria, eu chorava...

— Por que me deixou? Não me deixe, por... Favor... De novo, não... – Tento alcançar a suas bochechas, com as mãos trêmulas, ele desaparecia lentamente como se o vento estivesse levando ele para o além.

— Você me prometeu ser feliz – Foi a sua última palavra depois de desaparecer e me deixar lá, caída com o corpo trêmulo.

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Recomendação de música:

Música que o Jae cantou para a Nari.
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FELIZ VÉSPERA DA VÉSPERA DE NATAL EEEEEEEEEEEEEEEEE

Só isso para falar mesmo... Agora vou chorar no cantinho.

Amo vocês❤

DEMONSOnde histórias criam vida. Descubra agora