✰Penúltimo capitulo✰

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— Vai dar tudo certo – minha mãe estende a mão para mim, quando paramos no Tribunal do Júri

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— Vai dar tudo certo – minha mãe estende a mão para mim, quando paramos no Tribunal do Júri.

Tinha chegado o tão esperado dia do julgamento do Lim Iseul. Eu me sentia nervosa, com medo de ele não ser julgado da forma que merece, mas eu tinha esperanças de que ele pagaria pelo o que fez com o meu pai e todas aquelas pessoas, até mesmo com o que ele fez com o Jae.

Sinto as mãos ásperas, mas confortante da minha mãe. Sorrio fraco ao olhar que em meio de todo aquele caos, ela continuava sorrindo e me apoiando, como ela conseguia? Eu já vi tantas vezes que ela chorava baixinho e escondido de mim. Meu coração se partia em pedaços ao ver que ela sofre calada, mas sempre finge estar tudo bem... Minha mãe é uma guerreira, minha guerreira.

Suspiro fundo entrando na sala de julgamento, tinha poucas pessoas lá. Algumas conhecidas, algumas creio que só estavam ali para curiosidade ou aprendizagem.
Me sento na cadeira mais próxima, logo sendo seguida pela minha mãe, Jinyoung e Lia, nós estávamos nervosos, era notório o desespero e esperança.

Lim Iseul chega, um dos policiais o ajuda a se sentar na cadeira. Ele estava algemado com roupa de detento, mas seu rosto esbanjava um sorriso psicopata. Ele olhava toda a sala até chegar aos meus olhos, ele parecia procurar alguém ao meu lado, o encaro de volta, até perceber que ele desvia os olhos soltando uma risadinha. Ele estava muito tranquilo para quem estaria em uma sala de julgamento...

— Lim Iseul, suas denúncias aumentam a cada instante. Suspeita de ter causado seis mortes, e todas elas dadas como suicídio. E possíveis contatos com facções perigosas – O juiz olha para o promotor, que logo se levanta e se curva.

— Meritíssimo, investiguei na casa principal dos Lim, a qual morava o avô do Lim Iseul, que morreu no dia três de fevereiro a três anos atrás – O promotor pega um pendrive e liga o monitor — Pedi algumas imagens aos seguranças, como pode ver, algumas fotos não se encaixam, tudo leva ao fato de que foram apagadas. Mas, em um determinado horário, percebe-se que Lim Iseul entrara ás 13:00 na sala principal do seu avô, mas não há indícios que ele saiu.

Desvio o olho do monitor e encaro Lim Iseul, ele murmurava algumas coisas enquanto sorria.

— São imagens de três anos atrás, como temos a garantia de que durariam? Essas provas não são concretas Meritíssimo – O advogado de Lim se levanta e olha para o promotor.

— E porque logo as imagens que Iseul entra na sala se perdem?Conhecidência ou trapaça?

Sorrio de lado, era um bom argumento, finalmente estávamos conseguindo a justiça.

— Lim, qual o seu pronunciamento? – O Juiz pergunta enquanto arrumava alguns papéis que o promotor deu.

— Esse dia... – Ele para um pouco e tomba a cabeça para o lado — Foi divertido, o velhote estava nas minhas mãos, assim oh – Ele levanta as mãos algemadas e finge que estava enforcando ele mesmo.

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