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JaeBeom

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JaeBeom

Um breve resumo de minha história~

Tudo foi por água a baixo na noite em que meus pais morreram, eu estava na casa do meu melhor amigo Yugyeom, o qual não vejo mais até hoje, já que perdemos contato após ele ter se mudado de País.

Às vezes me pergunto, se eu estivesse em minha casa eu poderia impedir a morte deles? Ou até mesmo ter ido com eles?

Eu me arrependo de várias coisas, principalmente não ter falado um "eu amo vocês".

Um garoto de apenas quinze anos perdeu seus pais, e nesse momento, em vez das pessoas me ajudarem, elas deram as costas. Isso me fez perceber que não se deve dar total confiança a ninguém, ninguém mesmo, a não ser o meu primo, a única pessoa que eu considero minha família.

Dia vinte e sete de Abril de dois anos atrás~

Depois de ter pegado minhas roupas na casa do Yugyeom fui em direção a minha casa, eu estava feliz, pensava que nada poderia estragar o meu momento.

Vi que tinha pessoas aglomeradas em volta da minha casa, havia viaturas da polícia e algumas faixas que impediam de entrar na minha casa. Tudo aquilo fez meu coração palpitar como um louco e minhas mãos soarem. Meus pensamentos me atacavam como facadas dolorosas.

— O que aconteceu aqui? — Escuto minha vizinha falar.

— Parece que cometeram suicídio — Um homem coloca as mãos em sua boca, ele demonstrava pena enquanto olhava para minha casa, e murmurava um "Eram jovem demais".

— O mais impressionante disso é o filho deles, não está presente depois dessa catástrofe. Era de se esperar, sempre os tratou com ignorância, mesmo com tanto amor e carinho que seus pais o deram! — Uma outra pessoa, provavelmente da casa ao lado, murmurou atordoada.

— Não irei me impressionar se foi a culpa do filho.

— Tadinhos, sofriam muita pressão.

Os murmúrios de pena falsa, me subiram aos nervos, fecho o meu punho, quase arrancando minha pele, por tanta força que depositei. Era muita coisa que tinha acontecido, eu permanecia imóvel sem saber o que fazer.

— Sempre desconfiei do garoto, muito ignorante e mimado, nunca mais deixo meu filho sequer falar com ele, é uma má influência.

Fecho os olhos, eu estava chorando, tudo veio à tona em um piscar de olhos.

(...)

— Onde você estava ontem? — O polícial me pergunta anotando em seu caderninho, eu estava apenas mechendo a boca na esperança de sair algo, mas era impossível.

— Olha garoto, eu sei que é difícil para responder, passou por muita coisa agora, mas eu preciso que você fale okay? — Aceno com a cabeça me sentindo tonto e pálido, a qualquer momento poderia desmaiar logo ali.

— Eu fui na casa do meu amigo, passei a noite por lá, estava voltando pra minha casa nesta manhã. — Finalmente falo tudo, mas embolado e rápido demais, me senti aliviado pelo policial ter entendido e não pedir para eu repetir.

— Porque estão interrogando um menor de idade? — Vejo a silhueta da minha tia, eu não estava conseguindo enxergar direito pelo impacto que tudo causou, mas eu consegui a reconhecer.

— Senhora, só precisamos de alguma informação. — Não culpo o policial por sei trabalho, mas eu merecia pelo menos um descanso, estava desgastante.

— E iriam tirar informações de um menino de apenas quinze anos? Vocês tem merda na cabeça? Não estão vendo que ele está abalado? — Bateu na mesa irritada.

— Nós sentimos muito, mas para fechar o caso, precisamos de fatos.

Minha tia me abraçou brevemente, não retribuo nada, pois eu estava atordoado demais para fazer algo. Eu estava como um boneco manipulado.
Um outro policial chegou com alguns papéis, o que estava me interrogando murmurou algo em seu ouvido, e abriu o envelope.

— Suicídio. O caso foi fechado como suicídio. — Ele estava inquieto olhando os papéis, parecia surpreso por ver algo.

Porque? Porque eles fizeram isso?

— Você está bem Lim? — envolve-me nos seus braços.

Não falo nada, somente começo a chorar.

— Tia, posso ir para casa agora? — Falo com uma voz embargada.

— Claro meu amor — Estendeu a sua mão para eu me apoiar. — Arrume suas coisas, você irá morar na minha casa.

(...)

Choro como se não houvesse o amanhã, me encolhi diante os meus braços e pernas, estava em posição fetal na cama.

— MÃE! PAI! NÃO! — Escuto uma voz familiar, era do meu primo.

Limpo as lágrimas e vou ver o que estava acontecendo.
Vejo meu primo e meus tios discutindo.
Tento bisbilhotar o que tanto discutiam.

— Filho! Seu avô está prestes a se aposentar! Seus tios que eram os herdeiros da empresa, morreram! O único que vai assumir é você! — Minha tia exclamou, isso me subiu a raiva.

— Então quer dizer que a morte dos meus tios foi algo maravilhoso para vocês não é? — grita irritado.

— Meu bem — segura os ombros dele. — Você pode finalmente ter um futuro que ninguém te atrapalhe!

Subo correndo, eles viram minha presença, pois ouvi murmúrios de xingamentos.

— Jae? —  meu primo aparece na porta, sem bater, ele entra e a fecha.

— SAI DAQUI! — Enxugo as lágrimas.

— Ei! — fecha a porta e vem até mim — Eu vou te ajudar hum? Você também acha que a morte dos seus pais foi assassinato?

— Que? — O olho com desprezo.

— Eu não queria dizer isso mas... Meus pais estão estranhos desde semana passada. — O meu primo mais velho senta ao meu lado.

— Hyung.

— Sim?

— Você promete me ajudar?

— Claro que sim —  me puxa para um abraço — vamos resolver essa injustiça Hum? Não chore, estou do seu lado.

Naquela mesma noite eu saí de casa, mas Hyung comprou uma casa para eu ficar.
Ele tinha me ajudado todo esse tempo, nós dois sabíamos que foram meus tios que planejaram a morte dos meus pais, mas como? Planejo a cada dia que esses dois apodreçam na prisão, e paguem por tudo.

Tentamos o possível e o impossível para conseguir a verdade, porém meus tios tinham conexões com autoridades, e até hoje eles estão inocentados.

Mas eu, prometo que irei vingar a morte dos meus pais, nem que seja sozinho.

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Recomendação de música:

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E aí pessoal? O que acharam do capítulo? Não se esqueçam de sempre darem o feedback do capítulo, isso sempre me ajuda a melhorar!

Votem e comentem muito, amo vocês!!❤️

Até a próxima!


DEMONSOnde histórias criam vida. Descubra agora