Jay enfrenta seus demônios, que insistem em consumir ele, graças a uma garota que se encantou com seu olhar de milhares de segredos.
Onde um romance começa em meio a uma turbulência de acontecimentos e investigações do passado.
Mas nem sempre o...
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Sinto meu coração acelerar cada vez mais pela aproximação, encaro seus lábios convidativos e suspiro, essa seria minha primeira vez. Eu estava ansiosa e animada mas ao mesmo tempo em angústia e insegurança, eu nunca experimentei essa sensação. Deixo todos os pensamentos de lado ao sentir os lábios macios de Lim encostando no meu, essa sensação me fez finalmente sentir as borboletas no estômago. Ele passou sua mão lentamente na minha nuca e segurou com a outra o meu rosto, o abracei deixando escapar um sorrisinho.
(...)
— VOCÊS O QUE? — Lia balançava para um lado e para outro, ela soltava pulinhos e mordia o dedo para não gritar.
— Ei! — Murmuro com vergonha.
— Eu sabia que tinha algo entre vocês dois! — abre um sorriso.
— Não temos nada, só amizade!
— Colorida. — Acrescenta e solta uma risada contagiante.
Revirei os olhos sorrindo, nós realmente não tínhamos nada, acho que aquilo tudo não se passava de uma mera atração, é impossível termos algo com apenas pouco tempo de nos conhecermos.
— Tchau amiga vou ter que sair,o Jinyoung me convidou para sair hoje. — Aceno para a tela.
— Será um triângulo? — me olha com um sorriso malicioso, mas depois volta a "seriedade" e acena para mim, murmurando um "Se divirtam".
— Sai dessa. — Desligo a chamada sorrindo. Lia era uma ótima amiga que podia contar para tudo, era evidente que gostava de Jinyoung, mas tentava não demonstrar. Eu nunca tentaria algo com Jiny, ele era um ótimo amigo assim como Lia, eu não iria machucar os sentimentos dela, nunca.
Visto apenas uma blusa diferente já que eu estava um "pouco" arrumada.
— Mãe, pai, vou sair com um amigo. — Desço as escadas recebendo olhares dos dois que estavam assistindo o repórter na sala.
— Olha lá o que você vai aprontar! — Meu pai fala brincalhão.
— Tá, tá amo vocês. — deixo um selar em suas testas.
(...)
— Você está linda. — Jinyoung olha para mim com um lindo sorriso.
— Olha quem fala — Brinquei sorridente andando ao seu lado.
Jinyoung estava mil vezes mais arrumado que eu, ele usava uma calça jeans preta, junto com uma camisa social com estampas coloridas que pareciam aquarelas.
— Vamos em um Cinema? — ele me olhou de relance com um sorriso.
— Pode ser. — tento o acompanhar, pois andava rápido demais.
No caminho ficamos conversando de coisas aleatórias e dando gargalhadas por besteiras.
Já no cinema, o clima parecia estranho, toda vez que eu olhava para o lado eu via Jinyoung olhando para mim. Não que eu estava desconfortável por ele olhar para mim.
— Hoje foi muito legal. — Estávamos agora em um fastfood depois de acabar o filme.
— Foi — Procuro se tem mais batata frita no potinho mas me decepcionei.
— Poderia... Ter uma próxima? — ele gaguejava em nervosismo, solto um sorriso ao vê-lo se atrapalhar nas palavras.
— Claro! Podemos chamar nossos amigos dessa vez! — Me animei levantando da mesa.
— Ah claro... Podemos! — Ele se levantou junto e assim saímos do local.
Na outra semana
Desde o beijo entre eu e Jae não nos falamos, eu estava com receio daquilo ter estragado nossa amizade, minhas esperanças haviam se perdido. As vezes tentava falar com ele mas ele saía em disparado como se não me visse.
Jaebum
— Aish — Me jogo na cama frustrado, me viro para um lado e para o outro nela, mas o que tava acontecendo? Até nisso você fracassa Lim?
Eu sinceramente não sei o que está acontecendo comigo. Esses dois dias minha cabeça só enchia de pensamentos sobre aquele dia, tive que evitar Nari por próprio orgulho meu, nunca tinha beijado na minha vida, eu garanto que fui péssimo. O que mais me preocupava era ter algum sentimento por ela, minha única amiga! Prefiro pensar que é só confusão de sentimentos certo? Ela só me ajuda e eu tenho um certo carinho por ela.
— Hyung? — Me levanto da cama e vou até a cozinha pegar algo para comer, comecei a ligar para meu primo.
— Sim? — Sua voz baixa ecoou no outro lado da linha.
— Onde você está? Tá fazendo muito eco. — Ajeito o fone e tento ouvir melhor.
— Só... Em casa, mas então tenho boas notícias. — agora sua voz estava um pouco mais baixa e calma, antes ele respirava pesado, deduzi que estava fazendo exercícios.
— Quais são? — Pergunto empolgado enquanto cortava alguns pedaços de frutas.
— Eu conheço um polícial daquela época que foi demitido logo depois do caso dos seus pais.
— Ele pode ter alguma prova? — Finalmente! Finalmente isso estava acontecendo! Retiro a calda de mel e jogo nas frutas picadas.
— Vou arrumar um tempo com ele, só não quero que você se meta em enrascadas. — Revirei os olhos ao ouvir seus conselhos, eu nunca podia fazer nada, só recebia as notícias de segunda mão.
— Tudo vai ficar bem certo? É só esperar.
— Obrigada primo. — coloco uma colherada de fruta em minha boca.
Desligo a chamada e logo vejo no ecrã uma chamada da Nari, entrei em pânico e arregalo os olhos.
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Recomendação de música:
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