— Sim...
— Mas então... O motivo dessa curiosidade não é só o seu sonho de ser da polícia né? — Ele me dá um leve empurrão enquanto sorria.
— Am? — Franzi a testa.
— Você gosta daquele garoto né? — era notável o seu sorriso de "eu sei de tudo".
— O quê? NÃO! — Chacoalho as mãos em negação.
— Ah é? — Me olha debochado. — Mas você sabe que não pode criar laços certo?
— Sei... — Abaixo a cabeça brincando com as mãos.
— Na sua idade eu... — Ele se preparava para contar mais de suas histórias e aventuras que já me enjoaram de tanto ouvir.
— Nem vem! — Jogo a almofada em sua direção.
— Ei! — Solta uma risada — Mas é sério, aproveita sua adolescência filha.
— Te amo pai. — Sorrio com os olhos brilhando, meu pai era meu melhor amigo, meu melhor companheiro. Eu o amo tanto.
— Eu sei! — Solta um sorriso brincalhão. — Eu também te amo filha.
Deito na cama, pensativa.
Eu gosto dele? Ou é só nossa amizade?
Estou confusa!
Maldito sorriso...
Maldito Beijo...
Maldito Jaebeom.27 de abril, quase três anos atrás~
Uma pessoa de capuz com seu rosto nenhum pouco a mostra aparece na casa dos Lim.
O casal se olhavam assustados, na casa se espalhava o som alto das respirações dos dois, eles seguravam na mão um do outro.
— Quem é você? — A mulher fala dando passos para trás.
Depois disso, a arma disparou, nem deu tempo do casal ter feito algo, agora era só o sangue escorrendo pelo local.
(...)
Delegacia de polícia horas depois do ocorrido~
— Onde você estava ontem? — o polícial pergunta para Jaebum.
— Eu fui na casa do meu amigo — abaixou a cabeça nervoso.
— Por que estão interrogando um menor de idade? — Sua tia fala com raiva.
— Senhora, só precisamos de alguma informação.
Um outro policial chega com alguns papéis. O ambiente estava muito tenso, o pobre Lim estava traumatizado e sem raciocinar nada.
— Foi confirmado que cometeram suicídio senhor.
Um sorriso patético se forma naquela pessoa.
De longe ela observou a tristeza do Jaebeom, isso deu mais adrenalina e mais vontade.
Sua obsessão de poder aumentava cada vez mais ao ver as lágrimas do garoto.— Você está bem Jaebum? — Sua tia envolve-o nos seus braços.
— Tia, posso ir para casa agora?
(...)
No dia do enterro dos Lim~
— Eu disse que só poderia uma pessoa vencer. — A pessoa solta um sorriso psicopata ao cuspir no túmulo dos falecidos, ela tinha sangue nos olhos, era assustador.
E lá estava Lim Jaebeom chorando baixinho escondido de todos, o seu único problema era que ele escondia que estava sofrendo demais.
Sua vida não fazia mais sentido, e foi aí que ele tomou uma decisão...
Um jovem de quinze anos sofrendo com a perda dos seus pais, a culpa de ter ido para a casa do seu antigo amigo em vez de ficar com eles.
Se ele não fosse, ele impediria isso?.
Jaebeom não queria pensar em nada, ele estava devastado demais, só se podia escutar a voz do seu choro baixinho e a correnteza da água.
— Jovem! — Um polícial grita desesperado, ou melhor um anjo para Lim Jaebeom, assim como Nari.
— ME SOLTA! — O mesmo grita desesperado.
— Olhe para mim! Não faça isso! Você tem uma vida pela frente garoto! — O oficial estava segurando-o pelos ombros, Jaebeom somente chorava em desespero.
.
A
quele mesmo policial que salvou a vida de Jae, procurava todas as provas que fariam descobrir se foi realmente suicídio ou assassinato.
Poderia se dizer que ele encontrou as provas? Ninguém sabe.
Meses depois o mesmo morreu durante um tiroteio em sua missão, isso causou muito trauma para Jae também, aos poucos ele perdia as pessoas que o ajudavam.
Todas as palavras que ele havia dito a Jaebum, elas foram as únicas que o manteve vivo até agora.
Senhor Kim Bong-Cha...
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Recomendação de música:
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Votem e comentem muito, amo vocês!!❤️
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DEMONS
FanfictionJay enfrenta seus demônios, que insistem em consumir ele, graças a uma garota que se encantou com seu olhar de milhares de segredos. Onde um romance começa em meio a uma turbulência de acontecimentos e investigações do passado. Mas nem sempre o...