Capítulo 33.

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Memórias do Malfoy.

DRACO NARRANDO

Acordo com uma dor na cabeça imensa, vejo as horas e estou atrasado para as aulas, hoje já era nosso primeiro dia de aulas depois do ano novo e eu não lembro de quase nada, acho que as festas que frequentei com Blásio foram pesadas... Me arrumo rapidamente e desço as escadas quando alguém está vindo na direção contrária.

"Sai da minha frente Slytherin estou atrasado, idiota!" Passo por ela correndo.

(...)

Vou para a mesa da sonserina no almoço onde todos meus amigos estão e vejo a Slytherin sentada com eles.

"Por que sentaram com essa duas caras?!" Todos me olham sem entender, não sei o que aconteceu com nossa amizade mas toda vez que a vejo sinto um calafrio, como um enjoo seguido de sempre lembrar de brigar com ela. Blásio fala comigo dizendo que ela é minha amiga e não acredito muito, quando vejo, minha dor de cabeça voltou e Slytherin sai de lá calmamente, o que me irrita por querer brigar mais com ela.

(...)

Estou andando perto do lago negro com meus amigos quando vejo o Potter indo embora da beira do lago, quando olho para lá Slytherin está sentada no chão, como se algo me controlasse sinto que devo ser mau com ela, indo até lá.

Quando chego ela está chorando, fico com pena e sinto meu coração se partir mas, mesmo assim, as palavras maldosas saem da minha boca sem que eu as evite, após minha azaração vou embora mas vejo Zabini ficar, ele volta depois com a feição confusa.

(...)

Estávamos na aula de defesa contra artes das trevas e descubro ser o maior medo de Slytherin, ela mesma afirma isso mas não entendo o por quê de a visão do bicho papão ser eu machucado, meus pensamentos logo sessam quando ela lança o feitiço e todos tem a visão de mim sendo engraçado e zoado.

Eu ainda acabo com ela!

(...)

Estava em uma das árvores comendo maças quando Slytherin aparece, não perco a oportunidade de irritá-la mas quando a prendo contra o tronco da árvore e sinto nossa proximidade meu coração acelera involuntariamente, perco meus sentidos por um instante até sentir uma joelhada seguida de uma dor insuportável entre as pernas.

"Cordial o suficiente agora Malfoy?" Ela sai irritada e Pansy fica em cima de mim.

"Desgruda Pansy!" Falo me recompondo.

(...)

Semanas depois e eu ainda fico irritando ela, não é do meu feitio dar tanta atenção a alguém, mesmo que para o mal, mas ela me hipnotiza e não consigo evitar!

Acabamos nossa aula hoje e todos conjuraram seus patronos, menos eu, tentei achar alguma lembrança feliz mas tudo parece um borrão imenso em minha cabeça... Quando todos olham para mim por não ter conseguido meu patrono fico surpreso ao ouvir Slytherin.

"Você se enganou bobo, eu vi o senhor Malfoy conjurando um lindo leão como seu patrono, você deve não ter visto na hora." Mas como... Por que ela me ajudaria?...

 Vou falar com ela mas Pansy me puxa e eu desisto.

(...)

"Ora, ora, escapando dos monitores Slytherin?..." Estou em frente o lago quando a vejo entrar bem tarde no nosso salão comunal. A chamo para se juntar a mim e a mesma aceita, agradeço pelo favor que ela me fez na aula e conversamos um pouco sobre a vida, é incrível como consigo me abrir para ela sem ter medo... Parece que já fiz isso várias e várias vezes!

The Last SlytherinOnde histórias criam vida. Descubra agora