Capítulo 74.

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Acordo com o despertador e vejo ser seis da manhã, vendo que Ted ainda dorme me levanto com cuidado indo até o banheiro, tomo um banho e me arrumo para as aulas.

Vou até a cama e com dó de acordar o pequeno o enrolo em uma coberta e o pego no colo, saio de casa com minha varinha e aparato até a loja dos ruivos, chegando ao beco diagonal tudo está fechando ainda e em frente a loja vejo George abrindo a mesm...

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Vou até a cama e com dó de acordar o pequeno o enrolo em uma coberta e o pego no colo, saio de casa com minha varinha e aparato até a loja dos ruivos, chegando ao beco diagonal tudo está fechando ainda e em frente a loja vejo George abrindo a mesma, vou até lá e ele sorri olhando o bebê.

"Fiquei com dó de acordá-lo, tem onde o colocar?" Digo entrando na loja e ele sorri.

"Bom dia para você também, tem um quarto lá nos fundos, coloque ele na cama, logo Angelina chega para ficar com ele e me ajudar." Sorrio fraco.

"Bom dia, tudo bem." Vou até os fundos e deixo o bebê. "Preciso ir agora." Abraço o ruivo e lhe dou um beijo na bochecha.

"Tchau Ana."

"Tchau." Aparato até o castelo e chego bem na hora do café e dou graças a Merlin por isso, sento na mesa dos professores e aproveito a refeição, logo as aulas começam e entro na sala, hoje seria um dia tranquilo por eu apenas dar a primeira aula da manhã.

(...)

A aula já havia acabado e depois de arrumar tudo aparatei novamente para casa, chegando lá abro as janelas para Beaves ficar livre e tiro meu casaco e sapatos ficando apenas com a calça, suéter e meias, solto meu cabelo e como ainda é cedo para almoçar sento no sofá da sala. Pegando o controle da TV na mesinha de centro vejo a caixinha com o colar de Draco e sua carta, sorrio fraco pegando o colar e colocando em meu pescoço e começo a ler o pequeno papel. Antes de ler é nítido ver as manchas no papel por ter sido molhado e imagino ser as gotas da chuva de ontem e agora sim, começo a ler.

"Slytherin,
Provavelmente você já sabe que aceitei aquela viagem e pedi para George lhe dar este presente para que não esqueça de mim nesse tempo, espero que ele lhe traga a paz que você tanto deseja, saiba que te amo muito e mesmo sabendo que isso pode ao invés de melhorar, piorar, aceito correr esse risco... Até a algum tempo,
Malfoy."

Dobro novamente a carta e colocando ela no meu peito suspiro, como queria vê-lo hoje mas sei que não posso, percebi que ele quer muito fazer essa viajem e não quero fazer com que ele fiquei apenas por mim.... Bom, querer eu quero mas também penso no melhor para ele.
Não entendi como um colar possa me trazer a paz que necessito mas talvez ele esteja falando em metáforas, algo que ele fazia muito em nossos 15 anos de idade.
Guardo a carta dentro da caixinha e a coloco na estante, volto a sentar no sofá e quando relaxo batem na porta, levanto novamente bufando por não conseguir dormir agora e abro a porta e sorrio ao ver um menininho um pouco maior que Ted com um cachorro nos braços.

"Oi querido! Está sozinho?" Agacho e quando seus olhos castanhos encontram os meus sinto um calafrio.

"Oi! Eu sou o Fred e esse é meu cãozinho Bob! Estamos perdidos, podemos entrar?" Fala sorrindo e arregalo meus olhos, seus cabelos vermelhos, sardas, sua boca fina, seus olhos brilhantes... E aquele cachorro, um Golden Retriever chamado Bob... Que coincidência absurda é essa?!

The Last SlytherinOnde histórias criam vida. Descubra agora