Capítulo 62.

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Um mês depois...

ANA NARRANDO

Sim, entrávamos no começo de novembro, o tempo passou rápido, mais do que eu gostaria, após a chegada de Hope eu e Draco não nos víamos mais com a mesma frequência, até iria com ele a Askaban mas o mesmo desistiu no dia seguinte. Ele e Hope agora estão tentando recuperar a herança da família, que por ele não faria tanta falta mas ela o convenceu e eu... Bom, não mudou muita coisa, continuo indo todos os dias dar aula e ajudar todos, vou até a toca (não, eu não entrei nela ainda), volto para casa e tudo se repete, mas hoje seria diferente, é sábado e não irei até a escola.

Acordo com o barulho de pingos violentos batendo contra minha janela, sonolenta vejo as horas, três da manhã, me levanto coçando os olhos e acendo as luzes da casa, ando por todos os cômodos vendo se tudo está nos conformes e vejo Beaves na cozinha, a mesma quando me vê voa até meu braço.

"Medo da chuva?" Pergunto fazendo carinho em sua cabeça e percebo ela calma. "Claro que não está, eu que estou." Rio anasalado. "Venha, está de madrugada ainda, vamos dormir." A levo até o quarto e a deixo no chão para que ela se acomode onde quer, deito novamente e fecho meus olhos quando escuto meu celular tocar, que estranho Molly me ligar a essas horas, sim, Molly. Já foram lançados celulares a um tempo e Arthur achou fascinante dando um a cada um dos membros da família, assim nos comunicamos melhor agora, digo, sem corujas. "Tia Molly?" Atendo.

"Ana? Ah! Oi querida me desculpe incomodar mas não pude deixar de te ligar." Grita e afasto o celular do meu ouvido.

"Tia Molly, não precisa gritar, fale normalmente." Explico.

"Bom." Fala agora mais baixo e aproximo o celular. "Draco, ele disse para não te incomodar, ele te chamaria se não fosse tão tarde, disse que era para te deixar dormir mas não achei certo." Começou a falar rápido e me preocupei.

"Molly, seja objetiva!" Falo já sentando na cama.

"Draco acabou de sair com Hope, ele vai visitar os pais em Askaban, ele disse para não te incomodar pelo horário mas não pude deixar de te ligar." Quando escuto me levanto correndo para o banheiro começando a escovar os dentes.

"Estou indo para lá." Desligo sem ouvir uma resposta, lavo meu rosto prendo meu cabelo em um rabo de cavalo e coloco a primeira roupa que vejo em meu guarda roupa sendo um macacão jeans e uma blusa preta, calço meus tênis e pego minha varinha, a chuva só piorava e se deuses mitológicos realmente existem tenho certeza que Zeus está furioso pela quantidade de raios que iluminam o céu.

Droga Draco você tinha que sair justo em dia de tempestade

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Droga Draco você tinha que sair justo em dia de tempestade... O amaldiçoo mentalmente antes de aparatar, mesmo tendo esse modo de nos locomover a prisão era um lugar muito longe e difícil de chegar, um só vacilo e você cairia no meio do oceano profundo ou seria pego por dementadores que não se importam se você é ou não um criminoso e depois de minutos na chuva forte chego em frente a grande torre, o barulho das ondas colidindo com as rochas fazia meu corpo estremecer e ali, no meio do mar agitado tudo parecia mais assustador. Ando centímetros para frente quando escuto gritos, corro reconhecendo as vozes.
Corro na direção dos gritos mas trombo com os mesmos correndo para o lado oposto ao meu.

The Last SlytherinOnde histórias criam vida. Descubra agora