Capítulo 57.

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Cá estou eu novamente... Metros distante da toca apenas a analisando, tento dar passos para me aproximar mas sinto meu coração acelerar, meu peito dói e o ar falta em meus pulmões, vejo Molly através da janela e entro em pânico ao ver que Ron está vindo em minha direção, o olho assustada.

"Ron fique aí! Não chegue mais perto por favor se não eu vou fugir e não quero isso!" Grito e ele para onde está.

"O quê?! Ana vamos, entre." Sorri e vejo Draco sair pela porta limpando a boca, claramente estão almoçando.

"Ana oi!" Sorri mas olha meu rosto assustado e como se conversássemos por olhares ele entende e vai até Ron. "Vamos Ron, deixe ela." Puxa Ron que o olha estranho, eles vão até a porta e Molly sai, Draco fala algo com eles que não consigo escutar pela distância e a mesma apenas sorri me olhando antes de entrar com Ron, Draco volta a andar até mim mas faço gestos para que ele volte, ele assente indo em direção a porta mas o vejo parar e voltar até o limite que podia chegar perto de mim, alguns metros longe, olha em seu relógio, arregaça as mangas da camisa social e senta na grama olhando a vista.

"Draco por favor não venha agora." Falo e ele vira me olhando.

"Não estou nem perto de você, só decidi agora que quero observar a mesma vista até que meu almoço acabe, você estar aqui é apenas uma coincidência." Volta a olhar a toca e eu fico calada. Você não passa de uma fraca, com todo esse apoio ainda não consegue encarar seu maior medo, vamos lá Ana.. Um passo de cada vez... Depois acho de trinta minutos Draco levanta e com sua varinha em segundos fica com seu terno totalmente impecável, olha para mim e sorrindo aparata, sinto dores em meus pés pelo tempo que estou sob os mesmos e escuto trovões, sendo assim respirando fundo aparato até minha casa e correndo até a entrada sinto pingos caíres sobre minha cabeça, entro finalmente na mesma e vejo Beaves me olhando, passo por ela e vou até meu quarto, coloco um pijama e com minha varinha faço um sanduíche. Após comer me sento no parapeito da janela abrindo a mesma com a brisa fria batendo sobre meu rosto começo a me acalmar e mergulho em meus próprios pensamentos.

 Após comer me sento no parapeito da janela abrindo a mesma com a brisa fria batendo sobre meu rosto começo a me acalmar e mergulho em meus próprios pensamentos

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Eu não sei mais o que fazer ou pensar... Ao mesmo tempo que lembrar dele me faz bem... Também me machuca muito... Fico feliz que depois de tanto tempo tive essa onda de coragem mas ainda estou limitando muito as coisas, com medo de encará-las e eu sei que só vou me curar por completo desse medo após fazer algo que ainda não tenho coragem de ao menos pensar em fazer! Bom... Um passo de cada vez, não é? Com minha varinha faço um chocolate quente e ao lembrar da reação de Draco mais cedo, dou risada, às vezes me pego pensando em como nossa história foi doida!  Nos conhecemos quando crianças, nos odiávamos mas depois de pouco tempo já éramos amigos, as conversas com chocolate quente de madrugada era nosso hobbie favorito com certeza, viramos adolescentes dramáticos nos envolvemos com dezesseis anos e isso só deu problema, tentamos por um curto período de tempo mas ele foi obliviado, talvez fosse o destino isto acontecer, foi assim que me aproximei de Fred e por Merlin como eu o amava! Depois dele me tratar mal várias vezes descobri que na verdade ele tinha lembrado de tudo e por muito tempo brigamos, mesmo assim não nos separamos, nossa amizade é surreal e fico feliz de depois de tudo isso poder contar com ele.

The Last SlytherinOnde histórias criam vida. Descubra agora