Seis meses depois...
ANA NARRANDO
Seis meses se passaram após eu ver meus amigos, me isolei completamente nesta casa e depois de muito tempo me sentia um pouco melhor, logo seria o aniversário de Draco como de todos os outros e gostaria muito de mandar uma carta dando notícias e os felicitando mas para isso precisava de uma coruja, algo que eu não tinha e precisava comprar no beco diagonal. A tempos que eu queria ir até lá comprar algumas coisas mas coragem me faltava. Pessoas nunca me intimidaram e nunca intimidarão, apenas não sabia mais como falar com elas, sentia uma ansiedade social que nunca havia sentido antes e depois de muito "treino" falando com estranhos no meu celular me senti preparada novamente para isso, e hoje seria o dia.
Acordei confiante indo até o banheiro e tomando um banho, me troquei. Seco meu cabelo pelo frio e deixo ele preso em um meio rabo, coloco meus brincos e um protetor labial, perfume e pronto.
Depois de muitos meses estou descente de novo, pego minha varinha e saindo pela porta respiro fundo, aparato até as ruas movimentadas. Chego lá e poucas pessoas estão na rua por ser tão cedo, a maioria das lojas estão fechadas tendo apenas o banco e um café abertos, vou até o café e me sento em uma das mesas sentindo a brisa passar por mim, logo um garçom me atende e peço pãezinhos doces com um copão de chocolate quente, espero um pouco até ele trazer meu pedido e fico admirando as ruas que por sempre estarem movimentadas é quase impossível de se notar todos seus detalhes como agora. Após tomar meu café da manhã me levanto deixando algumas moedas na mesa e começo a andar até a loja de animais quando sinto mãos me puxarem fazendo com que eu me assuste e aponte minha varinha para a pessoa.
"Por Merlin Ana!?" Me abraça mas recua. "Calma, sou eu, Draco!" Reconheço ele que estava um pouco diferente. Suas vestes costumeiras pretas e formais, seu cabelo penteado do lado perfeitamente, seu perfume forte e seu rosto pálido, como eu me lembrava, mas agora tinha a marca de uma barba perfeitamente feita mas que estava lá, abaixo minha varinha e antes que pudesse falar algo ele me abraça novamente e lembrando a sensação de um abraço retribuo com a mesma intensidade. "Por onde você estava sua idiota!?" Nos soltamos e ele me dá um soco fraco no braço. "Te procuramos por todo lugar sabia?!" Sorrio fraco e ele olha seu relógio. "Droga! Olhe, eu preciso ir trabalhar mas por favor não vá embora, almoce comigo! Me encontre no Caldeirão Furado ao meio dia, por favor!" Começa a andar em direção ao banco.
"Não mas..." Falo mas ele me interrompe.
"Não aceito não como resposta Slytherin!" Fala adentrando as portas douradas sem chances de eu responder negando, suspiro e sinto meu coração acelerado, era... Assustador revê-los mas de uma forma boa... Em poucos segundos senti uma sensação de conforto como não sentia a tempos. Me recompus e fui até a loja, lá pude ver vários animais inusitados como também gatos, ratos, aranhas, cobras e corujas, tantas corujas que minha cabeça deu um nó!
"Olá querida posso ajudar?" Um homem aparentando seus cinquenta anos fala.
"Olá, eu gostaria de comprar uma coruja mas são tantas..." Olho para as gaiolas em volta de mim e ele ri.
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The Last Slytherin
Fantasy"Depois de tudo eu tento te desculpar e é assim que você me trata!? Não pense que só porque fui tola com você eu seria com outra pessoa, diferente de muitos eu aprendo com meus erros! Eu aprendi a nunca mais me envolver com garotos mimados, com cris...