Capítulo 03

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Dia 22

Hefesto percebeu que os outros já tinham perdido a conta de quantos dias se passaram ou em que ano estavam. Ele, no entanto, lembrava muito bem da fervura da batalha no navio contra piratas invasores, não sentia seu sangue quente e fluido assim desde a batalha com o titã no momento que ele saiu do Cilindro das Almas, queria continuar lutando contra os piratas mas o maldito tornado surgiu do céu bem no meio da briga e todos eles tiveram que entrar no redemoinho.

Agora se encontravam ali na beira de uma lagoa do tamanho de um avião boing tão extensa quanto quatro casas lado a lado, a água era escura como algumas folhas secas da cor de pêssego flutavam na superfície, bem na beirada era possível ver a areia branquinha do fundo da lagoa.

Hefesto tentou encontrar um jeito melhor para se sentar na rocha pontiaguda, um dos seus pés tocava a areia em baixo, ergueu a cabeça para o céu deixando seu corpo secar naturalmente, seu pau caia flácido sobre as bolas longas e pesadas, seu corpo já exibia pelos encaracolados no peitoral e descia para umbigo até se perder em seus pentelhos negros e crespos que rodeava o cacete gordo e o saco enrugado, indo lá para baixo em lugares proibidos e escuros de seu corpo. Suas pernas também exibiam pelos mas nem tanto, só não tinha cabelo na cabeça careca de sempre, seus braços repousavam na dura pedra cinzenta.

Assim como ele Apolo, Hermes e Ares tinham entrado na água e deixavam seus corpos nus secarem com o fraco vento e o sol forte daquela área de lazer, diferente dele Apolo deitava no chão fofo bezuntando o corpo de areia branca e molhada, cobria o membro rijo com as duas mãos, Hermes contemplava a natureza bela e clama igualmente seu corpo.

Hefesto admirou Hermes pressionado um lábio no outro; o corpo branquinho e musculoso coberto por finos pelinhos dourados, o peitoral largo e forte exibia mamilos rosados e grandes do tamanho de moedas, sua bunda era um oásis de grandiosidade e maciez, o membro podia está mole agora mas sabia o quão era grosso e veiudo. Sem contar com a beleza interna e externa do deus mensageiro, o rosto barbado escondia os lábios rosados, acima um nariz perfeito e olhos apertados e sedutores, o cabelo longo era tão lindo que os olhos de Hefesto brilharam.

Ares deixava seu corpo secar sentado em toco de árvore, seu saco pendia peludinho e majestoso, seu cacete balançava meia bomba mostrando a pontinha da cabeça vermelha enquanto o deus da guerra trabalha em esfolar uma lebre para o jantar. Dionísio fazia a fogueira, colhendo lenhas e gravetos que encontrava na mata ao redor da lagoa, tentava e tentava mais um vez acender o fogo batendo duas pedras.

Hefesto soriru da inabilidade do deus do vinho e pulou da sua rocha, caminhou altivo até ele, seu cacete cor de ébano já estava endurecendo vendo os corpos másculos pelados dos outros deuses; roliço e curvo para cima apontado para o céu, o caralho tinha uma cabeça vermelha feito uma maçã, veias saltadas iam descendo pela grossura. Sentia o membro batendo em uma coxa e depois em outra a cada passo que dava.

Dionísio ficou de olhos fixos naquela parte di corpo esbelto e alto do deus ferreiro e isso arrancou um sorriso cretino de seus lábios. Por fim tomou as duas pedras do moreno e num só toque elas faiscaram e em poucos segundos a palha dentro do monte de gravetos estava em chamas.

- Esse trabalho não é pra você Dionísio eu cuido da fogueira, vá apanhar uma frutas - mandou Hefesto em sua rotineira voz grave.

- Depois de um mergulho - Dionísio soriru e tirou a roupa de pescador jogando ela no chão, correu nu até o lago e mergulhou.

As roupas que eles de pescadores, majuros e trapos que trouxeram da outra época estavam espalhadas no chão arenoso, jogadas de qualquer jeito, além do mais não precisariam delas agora.

Estavam perdidos no espaço-tempo

Ouviu as braçadas de Dionísio seguindo para o meio da lagoa onde Posêidon se encontrava flutuando com o corpo até o peitoral liso submersos, tinha entrado ali desde que chegaram e nunca mais saira. Zeus tinha uma lança de ponta afiada nas mãos e caminhava ao redor da lagoa com a cabeça baixa esperando o aparecimento de algum peixe dando bobeira por ali, seu corpo tatuado e musculoso parecia ter sido esculpido pelo mais talentoso escultor do, formas certas e uma beleza demasiada, sem nenhum defeito.

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