Capítulo 24

113 3 2
                                    

Quando eu te beijar essa noite e apertá-la nos meus braços, fique aqui comigo. Deixe-me senti-la enquanto agradeço por mais um dia ao seu lado. Cada beijo seu é um toque de felicidade em minha vida, é meu motivo diário, minha
forma sincera de lhe mostrar que te amo. Não importa se eu lhe dedicar meu amor mil vezes ao dia, não há frase que explique o que sinto quando cerro meus olhos e
sinto seus lábios nos meus.


Agora que estavam no meio do verão, a piscina do triplex estava fazendo sucesso. Beatriz até já conseguira pegar uma corzinha e Justin estava mais moreno de tanto nadar junto com ela.

Ele havia voltado à dinâmica de quando namoravam e agora não trabalhava mais nos fins de semana. Às vezes tinham algum evento para ir, um compromisso social qualquer, mas sempre podiam ir juntos.

Ele até compareceu a dois coquetéis de inauguração dos trabalhos de Bia.

Aquele clube que pertencia às duas sócias doidas que estavam abrindo uma filial em Long Beach já havia inaugurado e eles haviam ido à noite de abertura num sábado e se divertido horrores.

Saíram em umas cem fotos de pessoas que queriam aparecer com eles ou tiravam fotos deles.

Justin agitou o cabelo molhado com a toalha, secando-o
despreocupadamente e depois levantou o rosto para o sol, era um bonito dia em Nova York.

Não estava terrivelmente quente, mas a temperatura era ótima para aproveitar à beira da piscina.

Beatriz tinha vestido sua saída de praia e se sentado à sombra do enorme guarda-sol, ela viu quando Justin se aproximou e tirou os óculos escuros antes de sentar na cama de jardim, uma espreguiçadeira dupla e confortável que ficava perto da piscina.

Ele não se preocupou em colocar uma camiseta e ela observou suas costas, Bia continuava as adorando, eram fortes, masculinas e delineadas por músculos. Ela o tocou levemente e Justin olhou por cima do ombro direito e sorriu antes de recostar também.

Na verdade, agora ela gostava ainda mais de suas costas e adorava percorrer o desenho com as pontas dos dedos.

O dezesseis e os pauzinhos contando os dias no cativeiro, continuavam lá,

Justin falara sério sobre aquela tinta morrer sobre sua pele, porque o lembrava do que ele era, do que vencera e de sua missão de vida.

Mas agora as antigas tatuagens com uma origem tão horrível estavam cobertas. Demorou dias para fazer e isso porque ele aguentava muito bem a dor, agora suas costas estavam completamente cobertas por uma tatuagem enorme.

Só o fundo havia levado um dia e era incrível, escuro e sombrio, com toques fantásticos de uma tempestade se formando e tinha pontos iluminados que pareciam incidir sobre os dois personagens, como se a luz estivesse lutando para vencer.

Do lado esquerdo havia um demônio enorme e com aspecto mitológico, tinha o corpo de um dragão alado, com escamas e espinhos e asas lindas, assim como um rabo que era uma arma.

Era todo escuro, em tons cinzas e negros. Ele tinha três cabeças, uma de serpente, uma de dragão e a terceira de um leão.

O demônio estava com suas asas abertas, lutando contra uma criatura linda, a única parte toda colorida da tatuagem. Ela era feminina, com belas curvas cobertas por uma roupa leve que parecia translúcida por puro talento de Tom Michael, o tatuador.

Seu cabelo voava para longe do demônio como se empurrado pelo vento. Ela havia sido retratada em tons de vermelho, amarelo dourado e branco que se destacavam bem sobre a pele dele.

TRUSTOnde histórias criam vida. Descubra agora