Capítulo 15

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"Gosto de explorar sua boca bem devagar e esfregar minha língua na sua
enquanto sinto seu clitóris inchar entre meus dedos. Te deixar úmida e louca de
tesão com um beijo é minha tarefa diária."


Eles foram pelo caminho de pedra que cortava o gramado. A decoração do jardim era simples, havia algumas plantas e grandes arbustos floridos, afinal seus pais não tinham tempo sobrando para cuidar de inúmeras plantas.

A casa dos Stravos, ao menos na fachada frontal, era comum como outra da vizinhança; era grande, bonita e com jeito de aconchegante. Tinha aquela aura de casa de família.

Quem não conhecia a história da casa não entendia porque ela era engraçada. Quando os Stravos compraram aquele terreno bem comprido e grande, o local nem estava tão valorizado assim. E eles também não tinham tanto dinheiro para investir.

Então, a casa foi crescendo conforme o tempo foi passando e o dinheiro, permitindo as obras. A casa era engraçada, toda costurada, com a sala de visitas que mudou de lugar, a grande cozinha gourmet que foi adicionada, os quartos no segundo andar que foram aparecendo e se multiplicando.

Na adolescência, as três filhas tinham quartos individuais, o que trouxe muito mais paz à casa. E agora eles tinham aumentado a piscina para os netos brincarem. A pequenina casa de hóspedes do fundo do jardim, foi o primeiro projeto completo que Beatriz fez antes mesmo de terminar a faculdade.

Já recebera alguns hóspedes e era motivo de concorrência para quem ia ficar hospedado lá.

Eles tinham três filhas, todas podiam se manter, a mais nova estava podre de rica, mas os Stravos continuavam a todo o vapor e independentes.

E inclusive fazendo mais uma obra, agora para aumentar a área de serviço. A casa saíra do controle e ficara enorme como uma mansão, divertida e toda errada, mas foi tudo que precisaram.

– Bea! – disse Rose assim que abriu a porta – eu disse que ela ia aparecer hoje! – ela gritou para dentro da casa.

– Nem acredito que finalmente cheguei! – Ela soltou as malas e agarrou a irmã.

Rose também a apertou, mas seus olhos bateram em Justin que estava atrás, olhando-as como se a euforia das duas o agradasse.

– Meu Deus! Eu não acredito! Você trouxe o Bieber! – A irmã se afastou dela e franziu o cenho para Justin.

– É, nós estamos numa política de um não viajar sem o outro, não é, Justin? – Bea lhe lançou um típico olhar de esposa, como se precisasse lembrá-lo de como se comportar.

– Sem dúvida – ele deu um leve abraço em Rose. – Bom vê-la pessoalmente.

– É... – Ela estreitou o olhar para ele. – Creio que nossas conversas deram resultado.

– Se deram... – Ele sorriu para ela, daquele jeito irresistível. Ainda bem que Rose já estava vacinada.

Os dois chegaram num horário bom, encontraram Rose com os dois filhos mais novos, a mãe de Bea, sua avó, Matthew e Barret. A casa costumava ter familiares sempre visitando, porque eles moravam numa espécie de zona familiar. E aquela casa era no centro.

– Beatriz! Você veio mesmo! – exclamou Belinda Stravos, entrando na sala.

Ela tinha voltado a puxar a mala de rodinhas, mas a soltou e foi abraçar a mãe. Nem notou como os outros ficaram em choque quando Justin entrou com o resto das malas.

A verdade é que até hoje eles não sabiam exatamente como lidar com ele. Ninguém sabia de nada, então, não tinham motivos para implicar com ele.

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