Capítulo 16

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"Poucas coisas na vida me excitam mais do que te beijar até seus lábios
tremerem contra os meus, enquanto você goza pra mim, ávida por mais, abafando os seus gemidos de prazer na minha boca, doida por mais um beijo."

Depois do café, Bia levou Justin até a casa do jardim e eles entraram para ver a tal bagunça que sua mãe havia falado. Como sempre, ela exagerara, havia umas três caixas perto da porta com produtos que foram tirados da lavanderia da casa principal.

O lugar só precisava ser espanado e arejado.

– Aqui, Justin – ela deu um espanador na mão dele que olhou para o item e depois olhou o cômodo, mas se virou para ela.

– Faço o que com isso, Bia? Dou com ele no seu traseiro? Você não acha que ontem já foi suficiente?

– Não seja engraçadinho! Você sabe como usar. Abre as janelas e espana aqui na sala, depois passa o pano nos móveis que vou limpar a cozinha.

Ele olhou de forma desconfiada para a pequena sala, mas partiu para o ataque. Podia comandar o Grupo Bieber, ser responsável pelo emprego de milhares de pessoas ao redor do mundo, sair vivo de operações de resgate e não podia espanar uma sala?

Não ia deixá-la ficar caçoando dele por não saber limpar uns móveis. Depois Bia voltou e ao invés de dar um jeito na cozinha, ficou rindo dele e de seus esforços para limpar o móvel da televisão. Ela até tirou uma foto dele com o espanador em ação.

– Eu preciso guardar isso para as minhas memórias! Senão ninguém vai acreditar que Justin Bieber espana coisas! – Ela ria.

– Eu acho que faço um bando de coisa que ninguém acreditaria – ele comentou.

– Vou enviar pro Jared! – ela disse, fugindo com o celular.

De tarde eles se mudaram para a casa do jardim que era a casa de hóspedes e algumas pessoas chamavam de casa da piscina.

Não fazia diferença, era a casa que Beatriz havia planejado quando ainda estava na faculdade. Foi construída com o auxílio de um amigo arquiteto e ela decorou tudo.

A casa era pequena, afinal, foi feita na medida para caber no fundo do quintal. Tinha um andar, a suíte ficava na parte de trás, a entrada dava na sala de estar e do lado direito tinha a pequena cozinha com uma pequena mesa de jantar de quatro lugares.

Na manhã seguinte, Justin saiu do quarto e assim que entrou na sala, escutou um som repetitivo vindo da cozinha que era logo à frente. Ele atravessou o cômodo e assim que entrou, viu Beatriz de frente à bancada, mexendo vigorosamente em algo numa tigela.

Ela não o escutou e ele parou por um
momento, admirando a vista. Ela estava com o cabelo preso num coque volumoso no alto da cabeça, descalça e usando uma camisa larga do Baltimore Ravens, o time de futebol americano que representava a cidade no campeonato do país.

A camisa subia um pouquinho quando ela levantava os braços e por baixo havia só uma calcinha. Na opinião dele era o melhor bom dia do ano.

– O que você está aprontando agora? – Ele chegou por trás dela e encostou o nariz no seu pescoço, puxando o ar com força e depois beijando ali.

– Café da manhã! – ela disse, deixando a tigela sobre a bancada com o batedor dentro. Depois virou o rosto para o lado em que estava o dele e deu um beijinho no ar, só para ele ficar na vontade.

– E o que eu faço? – ele perguntou, olhando as coisas que ela tinha espalhado.

– Hum... – Ela olhou em volta. – Corta os morangos e limpa as framboesas – ela deu um sorrisinho antes de continuar. – Não vai se cortar com a faca, hein.

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