Capitulo 12

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Não revisado


JESSICA MIRANDA

_Ele não era mais alto? _Olhei para Rose e ela encarava Miguel a distância junto comigo, até mesmo mordia a ponta do seu óculos enquanto o olhava.

_Nao.... quer dizer. _Olhei na direção do homem que estava novamente na minha cozinha, fazendo o almoço. _Ele é o mesmo.

_Me  lembro dele mais alto. _Ela me deu um pequeno cutucar e a olhei. _Então, voltaram?

_Nao sei exatamente, nem sei se tínhamos alguma coisa.

_Bom você deu sua buceta pra ele...

_Rose!! _Falei meio que espantando com sua palavra.

_Ta ok! Deu a sua... florzinha. _ela revirou os olhos e continuou. _ Algo vocês tinham, além do mais, acho que ele não estaria aqui se não tivesse algo.

_Teremos um filho.

_Um filho nunca foi motivo o suficiente pra prender um homem Jessica, ele está aqui pro você, na verdade por vocês dois.

_Voce acha? _Perguntei e ela tirou a ponta do óculos da boca e sorriu.

_Eu acho que você finalmente conquistou seu tão sonhado mosqueteiro, literalmente. _E com isso ela piscou e se levantou. _Bom tenho que ir.

_Nao vai ficar pra almoçar? _perguntei levantando e vendo ela pegar a sua bolsa.

_E ser uma empada foda? Nunca, aproveita Porthos.

_Ahh, com certeza irei. _Eu olhei para  ele, e sorria para mim logo em seguida tomou um gole do vinho que tinha aberto.

_Gosto da atitude dele. _Rose comentou baixo. _So falta você pular nele prima.

_Eu não...

_É eu sei... mas pra quem transou em um carro e do lado de fora da cabana, uma boa trepada em casa como bons papai e mamãe não é nada mal. _ela sorriu e eu nem me importei em dizer algo, pois de alguma maneira repreender ela pelas suas palavras não  adiantaria muito. _Se estivesse no seu lugar eu aproveitaria muito.

_É, eu imagino. _Falei sem me através a olhar para Porthos, com isso Rose me abraçou tocando minha barriga e acenou para Porthos.

_Me desculpe por ela. _Falei assim que a porta se fechou e ele logo deixou a taça sobre a mesa.

_Nao precisa se desculpar, vai perceber em breve que minha família é muito a cara de Rose, principalmente as mulheres. _Com alguns passos ele se aproximou e tocou a minha bochecha em um carinho leve e olhou em meus olhos.  _Depois do almoço terei que ir falar com meus irmãos.

_Ah! _eu sentir meu coração se apertar, angustiado eu já começava ea me preocupar de tê-lo longe, distante apenas por pouco tempo, eu sei, mas eu sentia que era perigoso. _T-Tudo bem, eu tenho que fazer umas coisas mesmo.

Ele abriu um sorriso gradativamente e  tirando a mão do meu rosto ele se aproximou mais um pouco, me fazendo olhar um pouco mais pra cima apenas pelas ver seus olhos e sua boca que estava ali tão próxima.

_Você mente muito mal Jessica Cristina, na verdade, gostaria que fosse comigo.

_Ir com você, sério?

_Sim, bom eu vou ter uma conversa particular com meus irmãos, mas você pode falar com as mulheres da família, conhecer um pouco mais elas e depois podemos ir na praia com meus sobrinhos.

_Nao quero incomodar. _Era uma verdade, apesar de querer que ele esteja perto a cada passo que dou, não posso fazer com que ele se sinta desconfortável ao me levar por algo íntimo que é a sua família, afinal eu nem sei o que temos, se temos, é tudo tão confuso que...

_Ei! Você é mais do que bem vinda, na verdade minha família está muito ansiosa em te conhecer, eu que devo me desculpar por qualquer coisa que elas falem a você, mas eles querem te conhecer.

_Querem?

_Claro, por que não iam querer?

_Eu não sei, é que, eu não sei como demovo me comportar, afinal é sua família, eu...

_Seja apenas você, não tem uma regra de etiqueta pra conhecer a minha família, seja você e já conquistará todos eles, assim como me conquistou. _Ele beijou a minha testa e se afastou me deixando com aquela sensação de estar em nuvens com suas palavras. _Quer almoçar agora?

__Eu te conquistei? _A pergunta tá fez ele já na cozinhar me olhar, deixou a tampa da panela de lado e os cabelos castanhos claros alguns fios caíram sobre a sua testa.

_Eu... _Ele desceu o olhar, quebrando o contato e segurando o dois cabos da panela a levou até a mesa, colocando em um suporte que tinha ali. _Eu nunca quis um amor Jessica, mas você, você... Bem, você me fez querer isso, só você foi capaz, de me fazer acreditar nesse sentimento.

_Voce não acredita no amor? _Ele negou lentamente e voltou pra cozinha, mas antes de pegar outra panela ele me olhou.

_Nao, não até você aparecer, daí mudou tudo o que eu um dia cheguei a pensar sobre o amor. Você mudou isso.

_Miguel... Porthos.

_Pode me chamar de Miguel, é o meu nome.

—O que?

_Me chamo Porthos Miguel Lohan, sou o único dos meus irmãos que mais um nome, minha mãe quis assim. _Ele pegou mais uma vazia e dando alguns passos colocou sobre a mesa. _Entao não me importo que me chame de Miguel.

_Eu gosto de Miguel. _Ele sorriu. _Mais também gosto de Porthos, eu só não me acostumei ainda.

_Sim, mas teremos nosso tempo de se acostumar, de se adaptar e compreender tudo.

_Voce acha? _Ele confirmou e se aproximou mais uma vez, tocando meu rosto lentamente com sua mão, enquanto a outra tocou minha barriga.

_O destino quis que você entrasse na minha vida, e sei que... _Ele afastou a mão que estava em meu rosto e tocou seu próprio peito sobre o coração. _É aqui o seu lugar.

_¥_


Passando por uns pequenos probleminhas... me desculpe pelo atraso...

Até a próxima!!!!

JESSICA #3.5 Onde histórias criam vida. Descubra agora