•Capítulo 29•

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Luise Martins 🌻

-Mas o quê é isso?-Perguntei e me levantei assustada.

-Só vem com a gente dona.-O mesmo cara de antes falou.

-Eu não vou, não sei nem quem é vocês.-Falei na defensiva.

-Se não vim não vai descobrir quem somos...-Falou.-A gente não vai te machucar, só vem, é pelo teu bem, vamo.-Falou e antes de segui ele calcei minhas slide e segui ele enquanto os outros vieram atrás.

Entrei no banco de trás do carro que era uma Ranger Rover toda preta que já tinha um motorista no volante e mais dois caras entraram do meu lado, um na esquerda e outro na direita, enquanto no do passageiro entrou o carinha que falou comigo. O carro deu partida e ia em alta velocidade pelas ruas de São Paulo, e atrás estava vindo uns quatro carros com o resto dos caras.

-Tem como vocês me explicarem o que está acontecendo?-Falei calma.

-O patrão que vai ter que falar, não a gente.-O mesmo carinha falou.

Queria saber quem é a porra desse patrão deles.

Na hora não me veio ninguém em mente de quem estaria mandando fazer isso.

Era só o que me faltava isso...

Quando eu prestei atenção no caminho a gente já tava saindo de São Paulo.

-Porquê a gente da saindo de São Paulo?-Perguntei.

-Pela tua própria segurança.-O cara que tava dirigindo falou.

-O que tá acontecendo?-Perguntei.

-Mas tu é muito curiosa dona.-O cara do meu lado falou e eu fiquei quieta.

Já deve ter se passado umas quatro horas de viagem ou mais. Já estava com fome e sede, pois quando saímos de casa era logo após o almoço e já tá de noite.

-Tá com sede?-O carinha do passageiro perguntou e eu concordei.-Para ali.-Apontou pra um barzinho que tinha ali no meio do nada, o carro parou e o carinha desceu junto com os outros que estavam nos outros carros. Demorou alguns minutos e ele voltou com duas sacolas.-Pega.-Me deu uma sacola.

Na sacola tinha dois salgados, uma latinha de coca e uma garrafinha d'água. Eles deram partida seguindo o caminho e comecei a comer, terminei de comer tudo e bebi um pouco de água. Logo depois veio uma ânsia enorme de vômito.

-Para agora.-Falei e eles pararam com tudo, pedi com licença pro cara que tava do meu lado sair pra eu poder passar, quando saí do carro comecei a botar pra fora tudo que tinha comido, o cara veio e segurou o meu cabelo tirando ele da minha cara. Alguns minutos depois parei de vomitar e ele me deu uma garrafinha d'água pra limpar minha boca. Depois de eu limpar voltei pro carro novamente e ele entrou também.

-Tá bem?-O cara que tava dirigindo falou eu assenti.

-Tô bem, só foi porque não tinha comido quase nada no almoço e também não gosto de comer quando o carro tá em movimento.-Expliquei e ele assentiu.-Falta muito pra gente chegar nesse bendito local?-Perguntei.

-Faltam 9 horas.-O carinha do passageiro falou.

Porra! 9 horas fudidas dentro desse carro.

-Mas que porra, a gente tá indo pra onde mesmo?-Perguntei.

-Porto alegre.-Ele respondeu e eu arregalei os olhos.-Relaxa que a gente vai parar em uma casa que tem logo ali em Curitiba.-Falou e eu assenti.

Logo chegamos em uma rua meio deserta de Curitiba em frente a uma casa era enorme e os muros eram altos e tinha um portão enorme de ferro que logo foi aberto dando passagem prós carros entrar. Assim que o carro parou o carinha mandou descer. A casa era de dois pisos completamente linda. Tinha cara armado por todo canto.

-Vem.-O cara falou e eu segui ele, a gente entrou na casa e tava tudo um completo silêncio.-A gentee vai ficar por aqui hoje, amanhã de manhã cedo a gente sai, vou te amostrar onde tu vai ficar.-Falou e eu segui ele, a gente subiu a s escadas e logo dei de cara com um corredor enorme e ele abriu a primeira porta.-Tem tudo aí, tem até roupa, amanhã venho te chamar aqui.-Entrei e ele saiu fechando a porta.

Me sentei na cama pensando bem tudo, porquê caralho eu tô aqui, devia tá na minha casa e tô em Curitiba, amanhã indo pra Porto Alegre. Quando penso que não pode ficar pior do que já tá, fica ainda mais fudido.

Olhei pra poltrona que tinha ali e vi uma bolsa grande, me levantei pra ir ver o que tinha e quando abri tava cheio de roupas femininas e um bilhete escrito; Pode usar, tão todas novas.

Achei aquilo tudo muito planejado.
Fui no banheiro tomar um banho, me vesti e deitei.

(...)
06:00 AM

Ouvi batidas na porta e logo em seguida uma voz.

-Se arruma aí e desce pra tomar café, daqui a pouco estamos indo.-O mesmo carinha falou.

-Tá bom.-Falei sonolenta e me levantei, fiz minhas higiene e fui tomar um banho, depois de vestida desci. Tava com uma calça jeans clara rasgadinha nós joelhos e um moletom cinza e tava com as minhas slides no pé.

Quando cheguei na cozinha tinha suco e pão. Comi tudo direitinho e logo em seguida o carinha apareceu falando que tínhamos que ir. Entrei novamente no carro e eles deram partida. Era o mesmo esquema de antes, a gente na frente e os carros fazendo a segurança atrás.

A gente chegou em Santa Catarina por volta das 12:00 dia. Páramos pra almoçar e logo voltamos pra estrada seguindo pra Porto Alegre. E foram mais sete horas de viagem até que chegamos em Porto Alegre. Chegamos era 19:40 da noite e páramos na frente de outra casa muito linda, e igual a outra essa também tinha alguns cara armado.

-Senta aí, daqui a alguns minutos o chefe deve tá chegando.-Falou e saiu, me sentei no sofá da sala apreensiva e ouvi a porta bater e alguém entrar.

Quando vi quem era o meu semblante era de surpresa.

-O você tá fazendo aqui?-Indaguei.

(...)

Querem mais capítulos hoje ainda ou só ano que vem? KKKK

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