•Capítulo 8•

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Xavier🐺

Esse lance de eu ter um filho não foi querer esconder não pô.

Só queria falar na hora certa, e essa era a hora certa.

O Bruno é um dos meus pontos fraco.

Não tem essa que não tem pontos fraco não, todos nós temos um ponto fraco, seja a mãe, o pai, os filhos ou a família, sempre teremos nosso ponto fraco, seja ele qual for.

O Bruno sempre me deu orgulho.

Ele é o meu menino de ouro.

Sempre foi eu por ele.

A mãe dele morreu durante o parto, só deu pra salvar ele.

Eu amo muito ele cara.

—Que pouca vergonha é essa?—Bruno chegou falando.

—Fala tu meu bom.—Fiz toque com ele.—Essa aqui é a Luise, a que eu te falei.—Luise me encarou e depois olhou pro Bruno.

—Então essa é a sortuda né?—Perguntou e eu assenti.—Satisfação Bruno.—Falou esticando a mão pra fazer toque com ela.

—Luise.—Se levantou e deu um abraço no Bruno.

—Cê é linda hein.—Bruno falou.

—Digo o mesmo.—Luise falou sentando do meu lado.

—Genética é boa pô.—Falei rindo.

—Mas e aí, rola um jantar mais tarde?—Bruno perguntou.

—Por mim já estou lá.—Luise falou toda toda.

—Por mim suave também.—Falei.

—Fechou então.—Bruno falou indo em direção as escadas mas parou no caminho.—Vai ter futebol lá no campinho, vai brotar lá pai?

—Vou ver.—Falei e ele assentiu e subiu as escadas.

—Ele parece muito contigo amor.—Luise falou.

—Bonito igual o pai.—Falei dando um beijo nela.

Pistola👻

Caralho mano, ver meu pai todo feliz com a Luise me deixa felizão caraí.

Sempre foi eu por ele e ele por mim.

Ele foi meu pai e mãe, nem cheguei a conhecer a minha mãe.

Certo que meu pai fez o papel dos dois, mas não é como ter uma mãe do lado sabe? É uma coisa bem difícil.

Meu coroa é tudo pra mim.

Minha tia Brenda é como uma irmã pra mim tá ligado?

Minha conselheira pra tudo.

NV um irmão pra mim, considero muito.

Minha vó sempre se faz presente nas nossas vidas.

Fui indo em direção onde o Branquinho tava.

Branquinho é outro que eu considero um irmão.

—O rei delas chegou caraí.—Branquinho falou.

—Olha quem fala né.—Fiz toque com ele.

—Como tão as coisas pô?—Perguntou.

—Tão suave meu mano, meu pai tá namorando, acredita?—Falei pra ele e me sentei do lado dele.

—Acredito só vendo, teu pai nunca assumiu ninguém.—Falou.

—Pois acredite, tá todo apaixonado por ela, ela é mó bonita e simpática mano, gostei dela.—Falei.

—Boto fé neles, já da mulher que meu pai arranjou não posso dizer o mesmo.—Falou negando com a cabeça.

—Qual foi já?—Perguntei.

—Na frente do papai ela me trata mó bem, aí quando ele saí ela vira o capeta, já falei pra ele mas ele nem tchum pra mim, tô pra desenrolar um barraco pra mim.—Falou passando a mão na cabeça.

—Quem é essa doida já? Teu pai te trata mó bem pô, agora tá com isso.—Falei negando com a cabeça.

—Uma aí, pois é pô, depois que ele trouxe ela pra dentro de casa ele mudou completamente mano, não entendo isso. Sinto mó falta da minha coroa.—Ele falou de cabeça baixa.

—Eu só queria saber como é ter uma, mas sou mó grato pelo meu pai.—Falei.

—Eu também pô.—Falou olhando pro pé.

—Mas mudando de assunto, cadê aquela mina que tu tava ficando?—Perguntei.

—Foi só um pente e rala mano, a gente veio pra jogar ou pra ficar conversando?—Perguntou de levantando.

—Bô jogar caraí.—Me levantei e a gente foi na direção do campinho que tinha aqui na comunidade.

(...)

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