•Capítulo 6•

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Xavier🐺
10:00 AM

Ódio era o que eu tava sentindo pelo filho da puta do Ricardo.

Qual a necessidade de bater em mulher mano?

Porra tu saiu de dentro de uma caralho.

O problema dos cara é que eles fazem com a filha dos outros o que eles não gostariam que fizesse com as deles.

Na moral mermo, gosto desses bagulho não.

Pau no cu assim se fode muito na minha mão.

Cheguei na salinha de tortura com a Luise do lado.

Ela quis vim e fazer a vingança com as próprias mãos.

Não falei nada, ela tem o direito dela.

Ela foi até ele e começou a socar a cara dele.

Pegou um pedaço de pau grande e começou a bater na cara dele, no corpo e ele só pedia pra parar.

Luise Martins 🌻

Batia nele com aquele pedaço de madeira, só se ouvia os gritos dele pedindo pra parar.

—PARA LUISE, EU NÃO AGUENTO MAIS.—Falou cuspindo sangue.

—Para?—Perguntei debochada.—QUANDO EU PEDI PRA PARAR TU NÃO PAROU SEU FILHO DA PUTA. QUANTAS VEZES EU PEDI PRA PARAR TU NÃO PAROU, DIVERSAS VEZES ME DEIXOU DESACORDADA, TU É UM LIXO HUMANO, UM EMBUSTE! EU TE ODEIO COM TODAS AS MINHAS FORÇAS.—Gritei e bati mais nele.

Quando eu vi que ele já tava desacordado eu parei.

—Agora é contigo.—Falei pro Xavier e fui saindo dali.

Parece que ali dentro daquela salinha eu tinha deixado todas as coisas ruins que eu vivi durante esse tempo com o Ricardo.

Parece não, eu deixei.

Agora eu sou uma nova Luise, uma Luise que nunca mais irá abaixa a cabeça pra ninguém.

Uma guerreira só abaixa a cabeça pra orar.

Xavier 🐺

Peguei um balde de água gelada e joguei no filho da puta.

Ele acordou todo assustado o que me fez rir.

—Agora vai ser eu e tu.—Falei indo pegar uma barra de ferro.—DN vai chamar o NV.—Ele assentiu e saiu.

Uns minutos depois ele apareceu.

—Fala irmão.—Ele falou e fez toque comigo.

—Bora dá um jeito nesse comédia aí, do jeito tradicional.—Falei apontando pro verme que tava de cabeça baixa.

—Do jeito que nós gosta.-Esfregou as mãos.—Posso chamar o Negão?—Perguntou e eu assenti positivamente.

—O que vocês vão fazer comigo seus filho da puta?—Ele perguntou e eu dei risada.

—Vamo fazer tu conhecer o inferno.—Falei calmamente.

Negão chegou junto do NV.

Negão é o carinha que faz uns serviço diferenciado.

—É estuprador?—Negão perguntou.

—É.—Falei.

—Pega o Negão Jr aí NV.—Negão pede.

Negão Jr é um cabo de ferro grande que usa pra quando tem estuprador, cara que agride senhoras, criança e mulher.

—Vira ele fazendo ele ficar de quatro aí.—Falou prós irmãos que estavam aqui.

Os irmãos fizeram o que o Negão pediu e ficaram segurando ele enquanto o Negão abaixava as calça do verme e enfiava o cabo de ferro no cu dele.

Só se ouvia os grito do Ricardo e as risadas do NV e dos cara que tavam na salinha também.

—Pode deixar Negão agora é com nós.—Falei e Negão saiu. Comecei a dar soco nele, e peguei uma madeira e comecei a dar porrada pelo corpo dele.—NV chega aí.—Falei pro NV que ria é filmava.

—Pensava que ia me fazer de plateia. Chega mais rapaziada.—Ele falou e os mano chegaram dando só soco de qualidade. E quando ele ficou desacordado os cara foi em direção ao ácido jogando ele.

Peguei meu celular fui na câmera e comecei a gravar.

—Tá vendo esse pau no cu ai? Ele é Ricardo Álvares é delegado e estuprador, batia em mulher. Coisa que nós não aceita. Agora ele vai pro quintos dos inferno. E isso serve pra qualquer um que estuprar na favela. Não importa quem seja vai ser cobrado tá ligado? É o 1533. Fé aí irmãos.—Terminei de fazer o vídeo e mandei no grupo do partido.

—Manda um oi pro tio Lu, Ricardo.—Falei vendo ele morrer ali no ácido. Sai dali junto com o NV.—Cadê a Luise hein? Ela saiu e não voltou.

—Ela foi lá na lanchonete com a Brenda. Bora lá pô, tô na larica.—Falou passando a mão na barriga e ligando a moto e eu logo subi no garupa.

—Também tô.—A gente foi em direção a lanchonete onde as meninas tavam.

Cheguei lá e já fui dando um selinho na Luise e sentei do lado dela.

—Ih, Xavier tá todo gamado mesmo.—NV gastou comigo.

(...)

Passei o dia todo com a Luise, fazendo sexo por todo canto da casa.

Agora nós tava deitado, ela tava com a cabeça em cima do meu peito.

—Cê vai fazer o que agora?—Perguntei fazendo carinho na cabeça dela.

—Vou seguir minha vida como sempre segui, vou me mudar pra um apartamento que eu tenho. E resolver uns negócios que eu tenho pendente no Rio de Janeiro.

—Tá certa.—Falei.

Parceiro essa mulher me faz um bem que mermão.

Posso parecer emocionado e tal, mas não pô, tenho que viver a vida intesamente, ainda mais a vida que eu levo uma hora posso tá aqui, na outra não.

Mas ela... Ela é minha perdição.

(...)

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