Aviso:
*Esta história contém gatilhos**Conteúdo maduro*
Pov. Alice Jaeger.
Minhas costas doíam cada vez mais conforme passava o tempo — além da minha cabeça latejar bruscamente por conta da fome, já que eu não comi nada nessas 7 horas de voo.
Mudança era com certeza algo cansativo.
Me ajeito com um pouco de dificuldade na poltrona do avião, numa tentativa falha de tentar aliviar a dor que com certeza iria me irritar esses dias.
Mas isso não levava muita relevância já que a minha felicidade pela mudança era com certeza maior.
Eu finalmente sairia do inferno que era dividir a casa com a minha madrasta e o meu irmão e, finalmente iria viver tranquilamente com meu pai. Sem perturbação.
Me endireito no assento novamente, numa tentativa de aliviar não só a dor, mas também a ansiedade e a espera pela chegada a cidade com que eu tanto sonhara em morar.
— Você está bem, querida? — Meu pai indaga, me chamando rapidamente a atenção. — Parece que está nervosa.
Sim, muito ansiosa.
— Mais ou menos. — Sorrio para o meu velho, que logo ele faz o mesmo. — Acho que finalmente teremos um pouco de paz, né, Grisha?
— Sim, finalmente.
"Senhoras e senhores, apertem os seus cintos e preparem-se para a aterrissagem. O pouso vai começar."
E assim eu faço o que o piloto acabara de dizer.
Por mais rude que parecia ser, eu finalmente estava me livrando de um peso enorme que era morar em Londres e isso me deixava feliz 'pra caralho.
Não apenas por morar com a minha madrasta, que sempre babava ovo do meu irmão e sempre me reprimia, mas eu também estava feliz pelo meu pai que finalmente se livraria daquela mulher e viveríamos uma vida sem perturbação.
"Para de pensar nisso, Alice. País novo, vida nova. Acordaaaa."
Me repreendo mentalmente, concordando plenamente com o meu pensamento.
Eu não podia mais lembrar de Londres e nem nada da minha vida passada, pois assim que eu pisar em Nova York, serei uma pessoa totalmente nova.
Só quero me convencer disso...
{...}
Assim que pousamos, tivemos que ir imediatamente que procurar uma farmácia, pois meu pai insistia que eu não estava bem e que precisava de um remédio para dor, devido a minha enxaqueca diária.
— Pai, não precisa, é sério! — Afasto o remédio que o mesmo me direcionava.
Eu odiava tomar remédios. Eu preferiria sofrer com a dor a ter que engolir uma pílula ou sentir o gosto amargo da droga.
— Alice, você fuma e reclama quando tem que tomar remédio? — Ele esfrega os dedos entre as têmporas, já sem paciência comigo.
— Pai, esse caso é diferente. E eu só fumo quando estou estressada.
— E quando você não está estressada? — Ele por fim diz, me forçando a engolir aquela pílula.
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𝐂𝐡𝐢𝐥𝐝𝐫𝐞𝐧'𝐬 𝐠𝐚𝐦𝐞 - 𝙻𝚎𝚟𝚒 𝙰𝚌𝚔𝚎𝚛𝚖𝚊𝚗
Fiksi PenggemarCom a mudança para Nova York dando tudo errado, Alice Jaeger e seu pai, são obrigados a ficarem hospedados no apartamento de um conhecido de infância que, por sinal, é parceiro de seu pai no trabalho. Porém, o que ela não esperava era começar logo...