Capítulo 2

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Carolina é uma menina doce e carinhosa. Quando criança gostava de dançar todos os ritmos, além do balé clássico, a qual é apaixonada até hoje. Sempre foi muito apegada ao seu pai, Seu Edgar e nos últimos anos, conversa muito com Silvana, (ficante/namorada do seu pai), sobre assuntos, digamos, mais íntimos. Assuntos esses, que falamos com amigas mais próximas ou com a mãe. Como Carolina, não sabe muito sobre a mãe, somente que essa morreu de câncer no estômago, na ausência de uma figura materna, busca inspiração em Silvana, uma jornalista muito dedicada a sua profissão, ao amor de sua vida, o Seu Edgar e seus hobbies, como andar de bicicleta e caminhar com seu cachorro. Carolina também tem amigos na escola onde estuda e é muito próxima de sua irmã, Beatriz, a qual vamos conhecer melhor no próximo capítulo.

Algumas semanas se passaram desde que seu Edgar voltou para casa e em um final de tarde de um sábado, ele bate na porta do quarto das meninas.
- Quem é? - Pergunta Carolina.
- Eu - Responde Seu Edgar, aos risos.
- Entra! - Responde Carol.
- Meninas - Começa seu Edgar, sentando na cadeira do computador e olhando para as meninas e continua. - vou pedir para a Dona Maria preparar um jantar especial, quero oficializar o meu relacionamento com a Silvana.
- Eu acho ótimo, Pai. - Responde Carol, feliz. - a Silvana ficará feliz. Complementa.
- Podemos pedir para a Dona Maria preparar algum prato italiano, Silvana ama massas e um bom vinho. Diz Beatriz, sorrindo.
- Nem adianta me olhar assim, mocinha, - Seu Edgar fala, enquanto se levanta da cadeira. - você é muito nova para tomar isso. Mas vou pegar um vinho especial do meu empório que trouxe da França.

Algumas horas se passaram e Silvana chega a Casa da família Greco Bianchi. A noite se inicia e todos estão a mesa, conversando, enquanto jantam. Seu Edgar coloca vinho nas taças, enquanto perguntam para as meninas.
- O que vão querer tomar?
- Quero suco de maracujá. - Responde Bia.
- Pode ser suco de maracujá. - Carol concorda.
A noite se estende, as meninas voltam para o quarto e Seu Edgar continua na mesa com sua, (agora oficial), namorada.
- Estava pensando em ir para outro lugar, o que você acha? Pergunta Seu Edgar para Silvana.
- Eu quero, mas aonde? Fala Silvana, passando a mão no cabelo.
- A gente vê, só vamos! Responde Seu Edgar, sorrindo e estendendo a mão para a Silvana.
- Sempre misterioso, né? No meu carro ou no seu? Silvana fala enquanto pega a mão do Seu Edgar.
- No meu - Responde, enquanto envolve Silvana em seus braços.
Dona Helena, que estava olhando do corredor da sala de jantar, sai, tentando disfarçar.
- Então vou pegar algumas coisas que está no meu carro. Responde Silvana, que logo sai pela porta e vai até a garagem.
- Você acha que o meu filho vai oficializar esse relacionamento futuramente? - Começa Dona Helena, entrando na garagem. - Se eu fosse você, não criava muita expectativas. Meu filho precisa arrumar uma mulher a altura dele.
- Dona Helena, a Senhora quer me ofender com isso mesmo? Responde Silvana, virando se para Dona Helena.
- O que você tem a oferecer ao meu filho? Com esse Carro a qui, dá pra perceber que não posso esperar muita coisa.
- Boa noite, Dona Helena, agora preciso ir para não me atrasar, vou sair com o meu namorado. - Silvana fecha a porta do carro e sai da garagem.

17 Primaveras - (COMPLETO).Onde histórias criam vida. Descubra agora