Capítulo 32 - Desperdiçando Vinho

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Silonar se despede do amigo.
- Adeus meu bom amigo.

- Adeus CARAJOOSS!
Vou sentir sua falta amigo.
Mas precisamos nos separar por aqui.
Adeus Joan, cuide do meu amigo.
Agora chega de melação, senão eu vou chorar porra!

Silonar SILLNAD pega na mão da sua amada e entra no Zeppelin Sabbath.
E num piscar de olhos o navio desapareceu na linha do horizonte.
Taití volta até o tal Saloon e quando chegar lá tudo desaparece.
Ele fica se perguntando:
- Ué? Como pode tudo desaparecer assim? Cadê as pessoas? Cadê a cidade?
Tô fodido mesmo!
Tudo que restou foi esse deserto e essa única estrada.
Bom, vou seguir e ver aonde irei parar.

2 horas depois andando debaixo daquele sol escaldante Taití avista um trem parado.
Ele corre e quando chega perto percebe que o trem estava sendo saqueado.
Taití fica pensando...
- Porra e agora? Vou lá tentar dar uma de herói? Ou tento roubar deles o que eles já roubaram?
Situação!
Que saber? Vou ficar aqui mesmo. Preciso chegar nessa bendita cidade e esse trem vai me ajudar muito.
Eu não vou fazer nada. Vou ficar aqui e esperar toda essa confusão acabar.

Alguns minutos e os bandidos fogem com todos os pertences dos passageiros do trem.
Quando o trem começa a dar partida, Taití corre e entra no trem.
Só que ele não sabia a confusão e iria arrumar.

Alguns dos passageiros do trem viram ele entrando e começaram achar que ele poderia ser um bandido.
Enquanto ele estava deitado no último vagão, chegaram 3 homens.
Os homens pegam ele e começa tirar satisfação.
- Então você é um bandido?
Já fomos assaltados e agora vamos descontar toda nossa raiva em você!

Taití sem entender porra nenhuma se defende.
- Pera aí, pera aí!
Eu não tô sabendo de nada.
Não sou bandido.
Melhor você me soltar, senão a porrada vai comer solta aqui.

Um dos homens começa a sorrir.
- Há, há, há.
Piadista você não?
Somos três. Você um só.
Vai comer na nossa mão.

- Sou um só e me garanto.
Vocês são bons assim?
Porque não fizeram nada quando aqueles caras estavam assaltando o trem?

- Ah, então você viu? Porque falou que não sabia de nada.
Você é um covarde mesmo!
Ficou vendo tudo e não fez nada! Agora que nós vamos te dar uma surra, seu moleque!

- Como é que é?
Me chamam de covarde e depois de moleque? Isso é imperdoável! Vou quebrar vocês três na porrada, seus melas ceroulas.
Pode vim.

Dois dos homens já estavam segurando o Taití. Ele tenta se soltar, mas começa a levar muita porrada.
Então ele começa fingir que está morrendo e um dos homens fala:
- Já está bom, ele está morrendo.
Deixa eu verificar...
Bom, ele morreu. Pelo menos é o que parece.
Vamos jogar ele para fora do trem.
Mais na frente tem uma ponte, se não me engano tem um rio ali.
Lá é um local ideal para jogar.

O outro cara questiona.
- Porque não jogamos ele para fora agora?

O outro responde:

- Porque se jogarmos agora, alguém pode passar por aqui e ajudar ele.
E se ele sobreviver?
E se a polícia vier a investigar a morte dele?
Temos que fazer a coisa direito.

Taití abre os olhos lentamente e aproveita a brecha para dar uma pesada nas costas de um dos caras.
O cara cai para fora do trem.
Os outros dois vem com tudo.
Taití encontra uma garrafa de vinho, e sem nenhuma dó e  piedade taca na cara de um dos homens.
A garrafa estoura e o vinho escorre na cara do sujeito.
O outro reclama.
- Porra! Desperdiçando vinho!
Você acertou os dois, mas ainda falta eu!

Taití nem apavora.
- Ah é? Agora é só nós!
Seu covarde! Veremos quem é o melhor agora. Vou fazer você chorar sua boneca.

Os dois embolam na porrada.
Socos na cara, chutes na barriga, voadoras, mordidas na orelha...
Parecia uma briga de cachorro grande. Taití dá um enforca gato  no cara e deixa o maldito sem respeitar até morrer.

E quando as coisas pareciam estar ao favor do Taití. Aquele outro cara que ele acertou com a garrafa de vinho levanta.
O cara levanta dominado pela raiva, parecia que o diabo estava tomando conta do seu corpo.
- Ahhhhhhhh! Agora eu vou te matar seu maltido!

Taití laga o outro cara que ele está matando e vai pra cima do outro valentão.
Desvia dele e pega a garrafa de vinho que estava quebrada e usa como arma.
- Vem valentão.
Tá com fogo no rabo?
A primeira garrafada só foi pra  colocar você pra dormir.
Mas agora, você nem vai dormir.
Você vai e direto para o inferno.

Taití dá um pulo e mete a garrafa no olho do valentão.
Quando ele cai, Taití aproveita e termina de matar.
Depois ele joga os dois corpos para fora do trem.
Como aquela não era a única garrafa de vinho, ele aproveita para tomar outras que havia encontrado no meio da confusão.

Horas depois o trem aproxima de uma cidade e o Taití fala:
Uau! Finalmente uma cidade de verdade.
Agora eu vou diretamente para um Saloon.
Ha ha ha ha

Publicado 03/01/2021

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