Capítulo 37 - A Dona do Saloon

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Taití fica todo empolgado.
- Vamos com tudoooo.
Foda-se o seu marido!
Sua safadinha gostosaaaa.
Eu vou te comer igual um cavalo.

- Ah é? Seu forasteiro vagabundo.
Vai seu cavalo. Vamos fazer a noite derreter. Hummmmm.

Taití fode até umas 03 da manhã com a dona do saloon.
- Ah, não aguento mais.
Você acabou comigo mulher.

- Gostou né, seu safado.
Eu tava louca para fazer amor.
Há tempo que não fazia.
O corno do meu marido não para aqui.
Ele não pode ficar aqui. É um foragido. Sua cabeça tá valendo muitos dólares.
E com toda certeza ele deve ter comido várias mulheres por aí.

- Adorei.
Ha, há, ha.
Um cornão mesmo.
Tá valendo quantos dólares?
Me diz, qual o seu nome?

- Meu nome é, Alana.
Uns 50 mil vivo ou morto.

- Humm, Alana. Eu tenho que matar ele então. Mas vamos dormir porque amanhã tem mais tá.
Amanhã não, hoje! Daqui a pouco.
Vamos descansar um pouco, porque você acabou comigo.

Eles mal conseguem dormir.
Minutos depois.
Eles escutam alguém batendo na porta.

Taití fica puto.
- Porra quem será esse ou essa que está a nos encomodar?
Volte! Não tem ninguém aqui.
Melhor, tem eu essa gostosa aqui.
E agora vamos dormir.

A pessoa que estava batendo na porta responde:
- Tudo bem daqui a pouco eu volto.

Alana desconfia...
- Essa voz tá parecendo com a do meu marido.
Será que é ele? Acho que não.
Ele não teria tanta paciência assim e não iria deixar isso barato.
Bom vamos dormir.

O dia amanhece. Taití e Alana acorda com uma arma apontada para suas caras.
Era o marido da Alana que estava de volta.

- Sua desgraçada agora você vai morrer! E esse filho da puta que está com você também!

A mulher toda assustada fala:
- Ah amor, não é isso que você está pensando...

- Como não? Estás achando que sou cego? Sua puta!

- Ué? Mas você ficou a esperando a gente dormir?

- Esperei porque eu estava cansado, morto de sono. Fiz questão de tirar um cochilo. Queria ver se vocês iriam fugir.
Porque eu iria adorar fazer de vocês a minha caçada. Mas agora eu vou matar vocês dois.

A mulher pede ajuda a Taití.
- Vai Taití, faça alguma coisa.
Ele vai nos matar.

- Puta merda! Fazer o quê?
O corno aí pegou a gente. Não temos o fazer.
Só me resta gritar.
Socorrooooooooo!
Matanzaaaaaaaa!

O marido da Alana manda Taití calar a boca.
- Fica quieto seu merdinha.
Você vai chorar igual boneca agora?

Taití responde:
- Quem é que tá chorando aqui?
Seu corno do caralho!
Matanzaaaaaaaa! Cadê você, seu porra!

Matanza escuta os gritos do Taití e corre até o quarto.
E antes que o marido da Alana atira, ele manda uma bala na cabeça do maldito.

- Morra seu filho da puta!
Até que enfim te matei!
Eu esperei tanto por esse dia, mas não sabia que seria tão fácil assim.
Vocês dois aí, se vistam.
Vamos Taití me ajuda com o corpo desse merda. Agora vou ganhar uma boa recompensa.

Alana fica toda alegre.
- Ah! Que alívio.
Agora estou livre.
Eu era casada com esse verme mas não podia fazer nada. Agora acabou o sofrimento.

Taití começa a sorrir.
- Há, há, há.
Agora podemos aproveitar o dia todo, a noite toda.
E você, Matanza. Essa recompensa aí, não é só sua não.
Eu quero a minha parte e a Alana merece a dela. Afinal, se não fosse nós aqui você não iria conseguir matar ele.

- Realmente, Taití. Eu sou o xerife dessa cidade. Sou um cara justo e irei dividir esses 250 mil dólares com vocês.

Taití e Alana pergunta simultaneamente.
- 250 MIL DÓLARES?

- Sim. Isso mesmo.
Acharam que era 50 mil?
50 mil era o estavam dizendo por aí.
Na verdade fui eu que defenir esse valor.
Mas na real é 250 mil.
Eu tenho que tirar o meu por fora.
Sou xerife, mas não sou nenhum santo.
Hahaha.
Agora me ajudem aí.
Vamos levar esse corpo para a praça.
Lá todos vão reconhecer.
E eu direi que foi você, Taití, quem matou.
E depois de tudo isso pegaremos nossa recompensa.

Taití fica meio que sem entender.
- E onde está a recompensa?

- Comigo, ué? Sou um xerife de confiança. Eu não iria gastar algo que não era meu.
Agora chega de perguntas.
Vocês não tem que perguntar mais nada. Eu sou a lei aqui.

Eles pegam o corpo e levam para a praça.
Taití passa de frente de um armazém e ver um senhor falando sobre a Idade Média.
Ele vai até o senhor e pergunta:
- Idade Média? Tenho um amigo que foi para Idade Média.

O senhor questiona:
- Sério?  Qual seu nome?

- Verdade. Meu nome é Taití. E você quem é?

- Eu sou historiador, físico e matemático.
Sou praticamente um cientista.
Meu nome é Holland.
Como seu amigo foi para Idade Média?

- Ele tem um navio Fantasma chamado Zeppelin Sabbath.
Ele foi para o ano de 1700 e alguma coisa. Não lembro direito mais foi para essas época aí, ou próximo.

- Ele foi para esse ano acho que é a época da idade média?

- Sim, isso mesmo.

- Mas a Idade Média foi em outro época.
De 476 até 1453.
Idade Média (476 a 1453) ficou marcada pelo feudalismo, pela influência da Igreja, e pelas Cruzadas e Inquisição. Encerrou-se com a crise do século XIV e a expansão marítima.

- Puta merdaaaa!
Então ele foi para numa época errada. E agora o que irei fazer?
Eu tenho que ajudar meu amigo.

Publicado 05/12/2022

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