Capítulo 08 - Os Dois Amigos Saem Na Porrada

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Pedras começam a cair... E eles correndo, saltando, dando voltas. Buscam ali, buscam aqui.
Tentando encontrar o local onde o tesouro estava.

E depois de tanto procurar, finalmente encontram o tesouro.

Taití agradece aos céus.
- UAUUUUUUUUUUUUUUUU!!!!
Jóias, ouros, diamantes, moedas.
Estamos ricos! Nunca vi tanta riqueza assim.

Eles pegam tudo e quando estão voltando, encontram aquele pirata.
Aquele pirata que fugiu lá na ilha Zadetkyi.
E então o pirata fala:
- Eu sou o dono de tudo isso.
Vocês roubaram o que é meu.
Meu mapa. Me entregue o mapa ou então eu os matarei!

Taití fica puto com o pirata.
- Mapa? Que mapa seu bosta! Tá tonto? A água salgada não fez bem para sua cabeça não? Seu mapa já era. Já pegamos seu tesouro que na verdade agora é nosso. E se você quiser o tesouro vai ter que nos matar! Não irei entregar nada!

E então começava outra batalha.

Silonar puxou sua pistola e começou a disparar tiros para todos lados.
E foi matando, matando...

Taiti estava lutando contra outro pirata quando de repente um vulcão entrou em atividade.

O pirata que era o dono do mapa pegou o tesouro e fugiu para o navio. Ele aproveitou que os seus piratas eram muito mais do que os piratas do bando Taití/Silonar e pegaram todo o tesouro. Chegando lá ele e os outros piratas dispararam balas de canhões contra o Pistols.

Depois de uns 20 minutos quando  Taití e Silonar conseguiram sair daquela batalha já era tarde.
O maldito pirata já estava longe com todo o tesouro.
E pra piorar a situação,  o Pistols estava afundando.

Silonar e seus piratas não sabiam o que fazer, pois as lavas do vulcão estavam vindo na sua direção.
Só tinha uma península.
E eles foram por ali porque talvez algum milagre viesse acontecer.

E de repente um papagaio apareceu e começou a falar:
- Eu vi um navio.
Eu vi um navio.
Eu vi um navio.
Tem um navio aqui. Tem um navio aqui.
Vem por aqui. Vem por aqui.

E então eles seguiram o papagaio e o papagaio continuava a falar:
- Fechem os olhos.
Fechem os olhos.
Fechem os olhos.

Todos fecharam os olhos.

O Papagaio volta a falar:
- Abram os olhos.
Abram os olhos.
Abram os olhos.

E quando todos abriram os olhos viram um navio com uma caveira enorme.
Aquela era a única saída.
Todos correram para dentro do navio.
E do lado de fora as lavas do vulcão iam queimando tudo.

O navio ia pegando fogo, mas o fogo não atingia quem estava lá dentro.
E dentro do navio tudo era sinistro.
Coisas estranhas que nem como descrever.
Uma voz estranha soa como um barulho de um martelo batendo num prego.
- Bem vindos ao meu navio.
O navio fantasma.

Silonar puxa a espada e fala:
- Quem está fazendo essa brincadeira?
Vai ser comigo hein!
Vou matar todos! Seja fantasma, seja pirata, seja lá a porra que for.
Eu o matarei!

E a voz falou:
- Você está no meu navio.
Eu te salvei.
Você é muito ingrato. E ainda tem a coragem de me desafiar?
Pois agora você vai pagar por isso.
Esse navio é amaldiçoado e vocês nunca irão sair dele!

Taití fica danado de raiva com Silonar.
- Porra Silonar! Se foder meu. Se ficasse calado né...
Mas já que estamos ferrado. Vamos com tudo.
Nem que custe nossas vidas.
Vamos tomar conta dessa porra de navio. Seremos os donos.
E iremos expulsá-los seus espíritos daqui. Pode vim que eu estou doido para matar vários fantasmas.

De repente surgem vários fantasmas e eles começam a lutar.

Silonar pegou seu punhal e acertou no pescoço de um fantasma.
O fantasma cai no chão feito pó de cinza.
Os outros piratas travam uma luta com os outros fantasmas e em pouco tempo todos aqueles malditos seres já estavam destruídos.

Aquela luta realmente foi desgastante.
E quando sentam um pouco para descansar, os fantasmas começam a ressurgir das próprias cinzas.

Taití bate a mão na própria cabeça.
- Que diabos é isso?
Que porra de maldição é essa?
Como iremos derrotá-los?
Tudo isso é culpa do Silonar.
Não sei para que ele foi desafiar essas coisas.

Silonar olha para o Taití com uma cara de quem quer dar umas porradas.
Mas uma ideia vem à sua cabeça.
- Piratas, eles vão ressuscitar novamente, precisamos dar um jeito nisso.
Demorou 7 minutos para que eles voltassem na forma de fantasmas, então vamos fazer o seguinte.
Vamos acabar com todos novamente, e depois teremos 7 minutos pra colocar o navio para navegar.
Vamos ter que tirar o navio de perto da ilha.
É a ilha que controla tudo.
É a ilha que é amaldiçoada.
Só assim iremos derrotá-los.

Tudo combinado e eles voltam a lutar. E quando a luta acaba, começa uma correria louca para que tudo dê certo.
Alguns dos piratas levantam as velas e o navio começa a navegar.
7 minutos passam num piscar de olhos e os fantasmas vão ressurgindo das próprias cinzas.
Mas no mesmo momento vão perdendo forma.
Porque o navio estava se afastando da ilha.

Uma voz aterrorizante grita pela última vez.
- Eu irei acabar com todos vocês!
A maldição desse navio não acaba por aqui.

Passaram 2 dias e eles navegando.
Até que encontraram o navio que estava com o tesouro.
O navio estava ali, bem ali.
Bem na rota de roubos.
Taití achou aquilo fácil demais.
Ele pediu para um dos piratas ir até lá.
- Vai lá, melhor você ir só.
Tá muito fácil isso.
Vai com cuidado, vai que o tesouro não estará lá...
Aquele navio é daquele maldito.
Eu nunca iria esquecer daquele navio.
Daquela hora que ele saiu da ilha e bombardeou o Pistols.

O pirata recusou ir, mas Taití o obrigou.
- Ou você vai ou morre.
Aqui você não fica.
Se você não ir, a prancha está ali para você andar.
E os tubarões estão famintos.

O pirata não tinha outra alternativa e foi.
Quando chegou no outro navio.
Uma explosão.
E todo navio foi abaixo.

Silonar não acredita no ocorrido.
- Carajooss! Que armadilha foi essa?

Taití fica pálido.
E Silonar não para de falar.
- Taití, tamo ferrado cara.
Olha só! Está vindo vários navios de todos os lados. E eles estão prontos para nos atacar.
Eles devem está  achando que fomos nós que bombardeamos aquele navio.
Porque você foi mandar um pirata ir lá?
Perdemos um pirata por sua culpa!

Taití puto da vida manda o amigo ir tomar no cu.
- Vai se foder seu cuzão!
Quem manda nessa porra de navio sou eu. Você gostaria que eu fosse lá?
Aquela porra daquele navio já estava com alguma bomba lá.
Pronta para detonar.

Eles nem estavam se tocando, mas
a maldição do navio já estava afetando os neurônios dos amigos.

Realmente não era só por causa da ilha.
A ilha só dava vida aos fantasmas, mas quando o navio ficava longe dela, outra maldição tomava conta.
E os amigos estavam tão controlados com aquela maldição que eles mal sabiam que o pior estava por vir.

A discussão só aumentava.
- Cala a boca Taití! Que porra meu!
Cala a boca seu filho da puta!
Agora você vai ver, vou te quebrar na porrada seu pau no cu do caralho!
Toma seu otário!

E numa simples discussão e os dois amigos já estavam saindo na porrada.
Enquanto estavam sendo cercados por vários navios.

Publicado 20/10/2019

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