Capítulo 12 - Salvando A Vida Do Fernández

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Quando os guardas chegam para pegar Lótus, ele larga Ruth, pega Fernández e coloca a arma no seu pescoço.
- Seu velho do caralho agora quem vai morrer é você!
Tudo isso aqui será meu.
Saia todo mundo, senão o velhaco aqui morre.

A multidão abismada com a situação se perguntava.
- Como que pode?
O próprio filho querendo matar o próprio pai?
Ninguém sabia do que realmente rolava.
Ninguém sabia que Lótus não era o filho verdadeiro do Fernández.
Tantos segredos, tantos mistérios.
E quanto mais mexia, mais a situação fedia.

Ruth sai correndo em busca de ajuda. Enquanto Lótus continua com a arma no pescoço de Fernández.
- Eu vou acabar com você, vou te matar. Amanhã meu verdadeiro pai está chegando.
Só não vou te matar agora porque ele não está aqui pra me defender.
Não era pra isso acontecer hoje.
Estava tudo programado para o dia em que ele estivesse aqui.
Vou ter que levar você comigo para um outro lugar.
Afaste todo mundo.
Esse velhaco vai dar um passeio comigo.

Lótus obriga um guarda a arrumar uma charrete para que ele possa levar Fernández.
E assim eles partem...

De longe, Taiti, Silonar e Jonas viram a situação.
Mas não pode fazer nada.

Ruth chega até eles exigindo atitude.
- Poxa! Não podemos deixar isso acontecer.
Vocês têm que salvar o Fernández.

Taiti simplesmente responde:
- Salvar?
Ele queria ver todos nós mortos.
Por causa disso tudo que estamos nessa. Por mim ele morre.

- Não, Taiti. Se você ou qualquer um aqui salvar o Fernández das mãos do Lótus ele será muito grato.

Taiti pensa...
Silonar balança a cabeça fazendo o sinal que sim.

Taití resolve ir.
- Tinha que ser eu pra resolver tudo isso né Ruth? Silonar tá aí baleado. Jonas não pode porque senão não vai dá a impressão que somos salvadores. Tá bom aqui vou eu.
Taití pega sua arma, pega um cavalo e sai à disparada.

Novamente a disparada, novamente igual o Silonar, novamente igual...

Pera aí caro leitor.
Não vamos repetir a mesma coisa.
Só estou escrevendo isso porque ele está à galopar no seu cavalo.
E como não tinha outra coisa pra dizer, algumas palavras a mais tô dizendo isso.
Só pra ter mais palavras nesse capítulo.
Porque agora mesmo se você for capaz de contar todas as palavras deste capítulo... Não, não precisa contar, temos neste exato momento 391PALAVRAS.
Coloquei tudo junto o número e nome só pra ficar tudo junto mesmo.
Enfim, já enrolei demais.
Nunca fiz isso, mas sempre que precisar irei fazer.

Eu sou o Silonar, o cara que está escrevendo todo esse Carajooss aqui.
O Silonar real. O Silonar Pereira Silva. Não o Silonar da Lenda Seven Days.
Enfim, enrolei outra vez só pra ganhar palavras. 453AGORA. ( Pode ser que seja mais de 453, porque eu reeditei o capítulo e de quiser contar até o 453AGORA, fique a vontade. Só pra tirar a dúvida).
Muhahahahaha.

Taití finalmente avista eles.
Pega um desvio e os esperam atrás de uma pedra.
Quando eles estão aproximando, Taití saca sua arma e mira bem no meio do cabeça do Lótus.

Um tiro, dois tiros.
E Lótus cai da charrete.
Fernández levanta as mãos e pede para Taití não o matar.
Taití fala que não irá matar.
Que ele só estava salvando sua vida.

Fernández agradece.
- Você é um verdadeiro guerreiro meu bom rapaz.
Muito obrigado por salvar minha vida. Serei muito grato a você.
Me perdoe por levar você à forca.

Taití sobe na charrete.
- Fernández.
Só fiz o que tinha que ser feito.
Meus amigos e eu somos inocentes. Queremos liberdade total, só isso.

- Pode ter certeza que terá.
Afirma Fernández.

Eles voltam são e salvos.
Quando chegam, Fernández pede aos guardas que levem Silonar "baleado" para os seus aposentos.
Nisso, ele prepara um anúncio. Porque a multidão estava em busca de respostas.

Fernández sobe núm palenque e fala:
- Meu povo querido, hoje levei um dos maiores baques da minha vida. O rapaz que eu criei como filho tentou me matar.

Lótus nunca foi meu filho de sangue, mas sim de criação.

Ele tentou tirar a minha vida só pra ficar com tudo que tenho.

Pegue o corpo dele e jogue no mar. Os tubarões farão uma festa com esse ingrato.

Estou um pouco triste mas alegre por está vivo.

Tudo isso graças a esse grande guerreiro aqui.

Esse pirata que estava na forca salvou a minha vida e agora devo isso a ele e ao seu amigo que está baleado.

Pirata Taití.
Muito obrigado por salvar minha vida.

Fique aqui o tempo que quiser e deguste do bom e do melhor. Muito obrigado.

Já era de tardezinha quando tudo foi resolvido.
Taití falou para o Fernández para ele se preparar, porque no dia seguinte seus primos iriam chegar.
Fernández achou melhor deixar tudo com está.
Como se não soubesse que eles eram traidores.
Porque assim ele pegaria seus primos na crocodilagem e daria o troco neles.

A noite caiu e Silonar continuava ali baleado, só que...
- E aí Silonar está tudo bem cara?
Pergunta Taití.

Silonar todo irônico responde:
- Vocês não prestam atenção mesmo. Enquanto vocês estavam lá ouvindo aquele discurso chato do Fernández, eu estava aqui fingindo que estava mal.
Só para as mulheres cuidarem de mim.
Elas são maravilhosas!
Cara, matei minha sede.
Hunmmm.

- Não tô acreditando, Silonar seu safado! Enquanto eu estava lá se fodendo para matar o Lótus, você estava aqui se divertindo. Ahhh.

- Não Carajooss, nesse momento aí eu ainda estava lá em alguma rua da vila, só vim para cá no momento que você chegou com o Fernández.

- Tudo bem, é verdade, eu estou misturando tudo. Tá bom então Silonar.

Durante a noite Silonar e Taití aproveitam para se divertir com as mulheres.
Tomar vinho e tirar todo o atraso da vida...

O dia amanhece, todo mundo na expectativa de mais uma guerra.
Todo mundo menos Silonar e Taití que estavam com suas energias desgastadas.
Transar e beber a noite inteira não é pra qualquer um.
Mas eles não estavam nem aí...

Jonas e Ruth chegam nos quartos que eles estavam e falam:
- Acordem! O sol tá no pino.
Daqui a pouco os navios do Zann e do Tranqpoh chegam.
Temos que estar preparados.

- Ahhhhh Jonas, tô todo caidão aqui cara... Não sei se vou aguentar... Levanta aí Silonar.

- Oh não, olhem lá Ruth, os navios.
São eles.

Publicado 15/11/2019

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