Capítulo 22 - Amon "Yamānu" O Escondido

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Taití tenta resistir a voz de prisão.
- Seu policial, você não pode me prender.
Eu fui um general da terceira guerra mundial, tira suas mãos de mim!

O policial questiona:
- Terceira guerra mundial? Você tá achando que tenho cara de múmia?
Além de mentir, não sabe mentir direito.
Mal acabou a segunda guerra mundial, seu elemento!

Taití fica sorrindo.
- Hahahaha. Errei a data, data não, época, ah sei lá o que...

O policial fala novamente:
- Você está se complicando cada vez mais, melhor calar a boca.

Silonar entra no meio e fala:
- Espera um pouco policial.
Esse cara aí é meu amigo, estávamos na Alemanha, somos soldados da segunda guerra sim.

O policial responde:
- Rapaz, é melhor você ficar quieto senão vai preso também.
Seu companheiro vai ser preso e isso é o certo. Roubou tem que ser preso.
Se quiser ver seu companheiro terá que ir na cadeia.
Ou quer ir todo mundo preso?

Taití tenta resistir mas acaba indo preso.

Silonar fica sem saber o que fazer, e fica se perguntando.
- E agora? Como que vou fazer pra tirar o Taití da cadeia?
Não temos dinheiro pra pagar a fiança.

Joan tenta acalmar Silonar.
- Silonar, vamos dá um jeito, mantenha a calma...

- Tudo bem vamos ver o que acontece, mas não posso deixar meu amigo preso por muito tempo.

Na cadeia Taití encontra um dos seus amigos...
Taití fica abismado.
Engole seco "tipo aquelas cenas que o Seu Madruga engole seco"

 Engole seco "tipo aquelas cenas que o Seu Madruga engole seco"

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E pede para o guarda deixar ele na outra cela.
O guarda fala que não, porque a outra cela já estava completa de presos e ele tinha que ficar naquela que tinha um homem só.

Taití disfarça e rapidamente ele vai cumprimentar o amigo.
- Não estou acreditando, não pera. Eu devo está ficando louco, será que minha cabeça tá ficando igual o do Silonar?
Amon meu amigo, vem cá me dá um abraço. O que está fazendo aqui? Seu nome já diz tudo né!

- Taití, quanto tempo cara? Mais de 10 anos sem ver essa sua cara. Última vez que nos vimos foi ali em 1938.
Eu estava fugindo da polícia e acabei indo preso e agora estamos nos encontrando no mesmo local que fui preso.
E o culpado por tudo isso foi você!
Peguei 5 meses de prisão.
Isso porque eu fugir, senão poderia ser mais de anos!

- Pera ai Amon, calma, não foi bem assim.

- Não foi bem o que Taití?
Você poderia ter feito alguma coisa pra me ajudar, mas não fez nada.
Agora você vai pagar seu porra!

Amon era muito mais forte que Taití, e Taití sabia que iria virar um sardinha na mão do Amon, ele tenta acalmar.
- Não. Pera. Calma aí amigo, não precisamos brigar, vamos conversar...

Amon parte pra cima do Taití dando chutes, voadora, porradas e tudo mais.
Taití revida mesmo sabendo que não iria adiantar muita coisa.
Os guardas da cadeia ver a briga, mas fingem que não está acontecendo nada.
Os outros presos só olham a briga.

Silonar fica queixando pra Joan, que ele nem teve tempo pra perguntar alguma coisa pro Taití, e que ele tinha que tirar Taití da cadeia aquela noite mesmo.
Então eles decidem ir lá na Cadeia.

Os dois partem pra cadeia e chegando lá Silonar questiona os guardas:
- Você não estão vendo isso não?
Que é isso? Os dois estão se matando.

Os três guardas fazem de conta que não está ouvindo.
Silonar olha pra todos lados e ver que só tinha três guardas ali. Olha para Joan e faz um sinal.
E ela vai até o outro guarda que estava mais a frente e fica seduzindo.
Silonar senta a porrada na cara de um, toma a arma de outro, e Joan dá um chutão no saco do outro e toma sua arma.
Eles pegam os três guardas e amarram, pegam a chave e vão abrir a cela.

E quando abre a cela Taití todo irônico fala:
- Aí Silonar, não precisa vir me ajudar, já dei muita porrada nele.

Silonar balança a cabeça e fala:
- Dando porrada nele Taití? Você estava quase morrendo de tanto apanhar rapaz!
Agora vamos sair logo daqui.

Amon agradece Silonar.
- Obrigado por tirar a gente daqui.

Silonar Responde:
- Você só está saindo por causa do meu amigo Taití.

- Mas ele é meu amigo também, eu não ia matar ele.
Só estava aquecendo, e esperando alguma atitude dos guardas, faziam parte do plano de fuga não é mesmo Taití?

- Sim, foi isso mesmo. Responde Taití enquanto pega a chave de uma das viaturas.
Agora vamos pessoal.

Eles saem correndo da delegacia, entram na viatura e vão.
No caminho Amon fala que precisa passar num local para pegar algo que deixou guardado.

Taití pergunta o que ele tinha guardado.
Amon responde:
- Uns pergaminhos de uma lenda desconhecida.
Muita gente está atrás disso e eu não posso deixar isso cair em mãos erradas.
Senão irá despertar a ira do antigo Egito.
A ira do Faraó!

Aquelas palavras desperta algo estranho no Silonar.

Ele freia a viatura, começa a tremer, começa a suar frio, procura por uma lapiseira e por um papel e começa escrever algo num idioma antigo.
Algo que ninguém consegue entender.

Amon olha pra ele e fala:
- Não é possível, é você!
Você é o cara que eu tenho que entregar os pergaminhos.
Um velho me falou que ia aparecer um rapaz estranho, que ele ia escrever algo que ninguém iria entender.
E que eu tinha que entregar os pergaminhos pra ele.
Eu até pensei em vender os pergaminhos, mas o velho falou que eu iria ser amaldiçoado, então eu peguei e escondi.
Até porque eu não entendi nada do que estava escrito nos pergaminhos.

- E o velho está onde? Pergunta Joan.

- O velho acabou morrendo depois que me entregou o pergaminho. Responde Amon.

Silonar continua tremendo e sem conseguir dizer uma palavra.
Joan segura nas suas mãos e ele desmaia.

Publicado 17/05/2020

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