Capítulo 5

88 25 250
                                    

Helena seguiu a comitiva de perto, eles entraram em uma pequena cidade com ruas de terra e construções de madeira e pedra

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Helena seguiu a comitiva de perto, eles entraram em uma pequena cidade com ruas de terra e construções de madeira e pedra.

Vários navios estavam ancorados no porto, as tabernas que ficavam ali perto estavam cheias e movimentadas, mulheres com roupas coloridas e espalhafatosas se esgueiravam pela multidão, Helena as observou curiosa.

Tabernas e barracas se espalhavam por um convés de madeira que se estendia por quilômetros a beira do mar.

Os outros membros da tripulação seguiram seus caminhos indo para suas casas com suas famílias.

Homens e mulheres se espremiam em meio à multidão que cobria o cais. Navios e embarcações menores estavam ancorados as margens cobrindo todos os espaços, caixas eram desembarcadas aos montes empilhando o caminho.

Corvel era cumprimentado e saldado por todos. Ele sorria em alegria, enquanto apertava mãos e acenava.

— Que lugar é esse? — Helena perguntou a Arthur que caminhava ao lado dela.

— Bem-vinda ao porto Sujo, à ilha pirata. Todos os navios piratas que navegam nesses mares acabam vindo até aqui. Para vender ou comprar mercadorias, essa e maior feira do mercado negro, você pode achar qualquer coisa aqui.

Helena observou o conteúdo das barracas, notando uma variedade de mercadorias. Havia iguarias de outros países, tecidos coloridos, flores e ervas. Numa barraca Helena viu varias joias e peças de ouro.

Ela caminhava cada vez mais curiosa, se perguntando onde eles conseguiram tanta diversidade. Aquele mercado era de longe muito mais completo e rico do que aqueles que ela frequentava em Burgo.

Corvel olhou para trás vendo Helena e Arthur parados na frente de uma barraca de bugigangas, Helena sorria de uma forma tão inocente e linda que fez com que Corvel se esquece do que fazia.

Ele acabou trombando em um conjunto de caixas com maças, caindo atrapalhadamente no meio das frutas.

Helena gargalhou vendo a cena, todos no cais a encararam se perguntando quem era a estrangeira que ousava rir do Capitão.

Após se levantar com o pouco de dignidade que o sobrava Corvel sacudiu as roupas e sai em direção a uma taberna próxima.

Ele se sentou em uma das mesas, rapidamente a dona do lugar estava ao seu lado com uma caneca de cerveja fresca.

— Fez boa viagem, capitão? — Antônio um velho conhecido, capitão do navio A velha bruxa do mar, se sentou a frente dele.

— Melhor do que esperava, encontramos um navio cheio de tecidos finos. Foi um saque excelente.

— Soube que você encontrou algo melhor do que tecidos nesse navio. — Antônio sorriu mostrando seus dentes amarelos e podres.

— Não sei do que você está falando. — Nesse momento Arthur e Helena entraram na taberna indo em direção à mesa onde Corvel estava.

Diário de bordo de Helena HerondeleOnde histórias criam vida. Descubra agora