em um mundo onde amores não correspondidos levam a acidentes, Minho tem o azar de ser atropelado após descobrir que seu namorado o traiu. internado e entediado dentro do quarto do hospital, o garoto não vê a hora de poder sair dali. entretanto, ele...
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compaixão : substantivo feminino
sentimento piedoso de simpatia para com a tragédia pessoal de outrem, acompanhado do desejo de minorá-la; participação espiritual na infelicidade alheia que suscita um impulso altruísta de ternura para com o sofredor.
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— 10
jamais imaginara gostar tanto de um abraço.
pelos dias seguintes, Minho e Jisung ficavam deitados na cama do hospital abraçados sempre que a oportunidade surgia. era algo estranho, que jamais imaginara fazer com o menino bochechudo, mas, sentia-se bem.
sentia-se confortável com a presença do outro. sentia-se em casa quando estava por perto dele.
algo que deixava-o feliz.
Jisung havia se tornado seu melhor amigo. aquela pessoa que Minho sabia que poderia conversar sempre que fosse necessário. aquele amigo que estaria lá para amá-lo.
Minho o amava.
aquele sentimento puro e bonito enchia o peito do mais velho cada vez que trocava olhares com o garoto de cabelos azuis. aquela estranha sensação de estar em casa tomava conta dele quando o outro estava por perto. mesmo tão longe do lugar que chamava de "casa", naquele momento, ele parecia estar imensamente perto.
quando abraçados, não trocavam muitas palavras. não era necessário.
era um momento em que os dois aproveitavam a companhia um do outro e em silêncio, compartilhavam todos os seus medos e inseguranças.
estranhamente, era impossível imaginar sua vida sem o mais novo. o menino sorridente que tanto alegrara sua vida, desde o momento em que apareceu.
seus pensamentos foram embora após ouvir uma pequena batida na porta.
— sim?
— sou eu.
ele conhecia bem aquela voz. melhor que todos.
— pode entrar.
guardou o livro que estava tentando ler, mas não conseguiu.
ao ler os primeiros três capítulos, sua mente inteira tornou-se apenas: Jisung. por todos os lados, via-se Jisung.
— eu trouxe comida e boas notícias.
— boas notícias?
— uhum. — o mais novo afirma, sorrindo ao colocar a bandeja de comida perto do mais velho. — quer saber o que é, ou quer comer primeiro?
— acho que... comer.
Han ri, mas não questiona a decisão do mais velho. era bom ver que Minho estava comendo bem. inicialmente, quando havia chegado no hospital, mal tocava na comida e dizia-se não estar com fome. agora, Lee senti-se confortável o suficiente para comer. e isso enchia-o de alegria.
— se quiser, pode me contar enquanto eu como, não vai me atrapalhar. — o mais velho comenta, olhando em direção do menino de cabelos azuis, antes de começar a comer.
— você tem certeza? eu posso esperar.
— sim, pode falar. eu tenho certeza.
— você vai receber alta, Minho.
o mais velho para, suavemente colocando o garfo de volta no prato e alterando sua direção para o menino à sua frente.
— alta?
— uhum. você vai poder ir embora.
— eu... embora? eu vou poder ir embora?
— vai sim. — o menino sorri. não gostava de admitir, mas estava chateado com a partida do mais velho. obviamente, estava feliz. mais que tudo, gostaria de vê-lo contente, mas algo dentro de si não queria deixá-lo ir.
o mais velho cuidadosamente tira a bandeja de seu colo, novamente colocando-a em cima da pequena mesa ao seu lado, antes de atacar o mais novo com um abraço.
um abraço que transmitia alegria e carinho.
que transmitia segurança.
— eu vou poder ir embora.
— você vai, você vai.
— mas antes, me prometa uma coisa.
— o que?
— não me abandone, Jisung. mesmo que eu vá embora, não me deixe. não me esqueça.
— eu não teria coragem de fazer isso, Minho.
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queria vir pedir desculpas pela demora para postar. ultimamente eu não tenho tido muitas ideias e quero trazer algo bom para vocês.
eu tive uma ideia e comecei a escrever outra fic, mas não pretendo postar ela ainda. e quando eu publicar, venho avisar vocês.
prometo tentar postar os capítulos com mais frequência.
