em um mundo onde amores não correspondidos levam a acidentes, Minho tem o azar de ser atropelado após descobrir que seu namorado o traiu. internado e entediado dentro do quarto do hospital, o garoto não vê a hora de poder sair dali. entretanto, ele...
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ficar : verbo
permanecer num lugar; continuar a estar num lugar.
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— 11
— e foi assim que eu consegui quebrar meu nariz! — Jisung comenta, rindo.
— você é inacreditável, Jisung. eu não sei como conseguiu cometer uma coisa dessas.
— doeu, sabe? mas na hora, foi muito engraçado.
Minho e Han estavam sentados num banco em frente à praia, observando as crianças felizes brincarem na areia, montando seus castelos.
já fazia uma semana que o mais velho tivera alta do hospital e todos os dias, Jisung fazia questão de vê-lo.
estavam apaixonados, não tinham dúvidas. apenas não estavam prontos para declararem o amor que sentiam um pelo outro.
fora rápido? um pouco. mas eram sentimentos puros. Minho sentia-se extremamente feliz quando o mais novo estava por perto. algo que nunca sentira antes. nem com seu ex namorado, aquele que pelo qual dizia ser tão apaixonado.
Jisung já havia sentido tais emoções antes, mas não com a mesma intensidade que começara a ter pelo garoto de cabelos castanhos. jamais imaginara poder sentir algo tão forte e verdadeiro.
— eu só queria entender. como você conseguiu quebrar seu nariz num escorregador, Jisung?! — o mais velho pergunta, incrédulo. sabia que o menino podia ser distraído, mas nunca imaginara que ele poderia quebrar seu nariz enquanto descia do escorregador.
— eu já expliquei, Min. na hora que eu estava descendo, chutaram uma bola de futebol e como sou sortudo, ela voou bem no meu rosto!
a resposta tirou uma risada alta e contagiante do outro. a história era tão besta que chegava a ser extremamente engraçada e Minho não conseguia conter sua risada.
— você é inacreditável.
— ah, eu sei!
Minho nunca se sentira tão feliz em toda sua vida. a onda de alegria que percorria seu corpo era indescritível. nada, nem ninguém seria capaz de explicar a tamanha felicidade que o menino sentia naquele momento.
ninguém foi capaz de fazê-lo sorrir tanto. de fazê-lo rir tanto. de fazer com que ele se sentisse em casa.
com Jisung, Lee estava seguro. ele era amado e sentia-se em casa, protegido.
era, com certeza, uma das emoções mais bonitas que já sentira em toda a sua vida.
e nada seria capaz de mudar isso.
— você costumava vir à praia antes do seu acidente? — Jisung pergunta, voltando seu olhar para o mais velho.
— muito. eu vinha sempre que me sentia cansado, exausto. a praia sempre me acalmou. é bom poder voltar.
a resposta tirou um pequeno sorriso do mais novo. era bom vê-lo daquele jeito.
— eu.. nunca gostei muito de pensar, sabe? fazia minha mente viajar para lugares que eu não gostava, mas algo na praia sempre fez com que eu tivesse pensamentos bons. pensar se tornava algo bom quando eu vinha passar tempo aqui. — o mais velho explica.
