Capítulo 5 - A Sedução

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Lili

"Se desconfia dele, por que o colocou nessa missão?" Não fazia sentido.

"Não poderia perder essa chance. Porque se ficar provado que ele é realmente um traidor, damos um jeito nele e você se torna uma respeitável viúva" Hempson começou a explicar "viu como é importante uma criança? Eles vão se compadecer mais ainda. Ninguém nunca vai desconfiar de você"

Chegava a ser mórbido. O chefe falava como se já tivesse certeza que meu marido era um traidor, eu só precisava encontrar provas. E então eles dariam um fim nele.

Estava tudo arquitetado desde o início. Me unir com Cole nessa missão e, quando fosse provado que ele era um traidor, me tornar uma viúva para que me aproximasse ainda mais dos Mills.

Pobre Cole, estava com os dias contados. Porque eu vou provar que ele é um traidor custe o que custar.

Com esse pensamento fui para casa. Fiz um jantar especial (e quando eu falo "fazer" quero dizer que comprei e arrumei à mesa) tomei um banho perfumado com óleos e vesti uma bela camisola para esperá-lo chegar.

E então ele chegou e o teatro começou.

Cole

Ao chegar em casa, cansado desse dia, tive a visão do paraíso.

Lili vestia uma linda camisola de seda lilás. O cheiro dela era tão bom e tão forte que consegui senti-lo da porta.

Ela tinha um sorriso terno no rosto e um olhar meigo.

"Comprei comida italiana, imaginei que ia gostar. Você é descendente de italianos, não é?"

"Sou sim" falei embasbacado "Desculpe, o que está acontecendo?"

"Eu fui muito dura e fria com você o tempo todo. Sinto muito. Pensei que pudéssemos comemorar o fato da nossa missão estar indo tão bem em tão pouco tempo" tinha algo na voz dela... Uma manha gostosa de se ouvir.

"E o que você conseguiu nesse primeiro dia?"

"Além da agenda?" Ela falou se aproximando e colocando as mãos em meus ombros "Descobri que a Madelaine tem um amante. Uma crise no paraíso"

Eu sabia que o que ela falava era importante, mas eu estava absorto demais em seus toques e seu cheiro.

"Olha, se isso é para a gente fazer aquele bebê, não precisa fingir nada" me adiantei.

"Não estou pensando nisso, vai ser até muito prazeroso" ela tirou as mãos de mim e deu uma risadinha "vem, vamos comer".

Ela segurou minhas mãos e me guiou à cadeira que eu iria me sentar à mesa. Já sentado, ela retirou minha bolsa do meu colo num movimento sensual demais e saiu rebolando os quadris para guardá-la.

Quando voltou, sentou ao meu lado e me serviu.

Cada movimento que ela fazia parecia milimetricamente feito para me atrair. Se a intenção era essa, conseguiu.

Comi com dificuldade. Lili ficou o tempo inteiro me sorrindo e dizendo coisas gentis.

Em determinado momento, ela segurou minha mão.

"Não liga pro chefe. Ele está obcecado por esse caso. Vamos deixar as coisas fluírem naturalmente. Quando você se sentir à vontade para fazer isso, nós fazemos"

"E se eu me sentir à vontade agora?" Provoquei.

Ela ficou levemente vermelha, o que me excitou ainda mais.

Quando percebi que minha esposa ficou afetada com o que eu disse, toquei em seu rosto o erguendo, fazendo-a olhar para mim. Ainda envergonhada ela falou.

"Eu sempre só fiz sexo porque eu tinha que fazer, nunca porque eu quis" confessou.

"Você quer agora?" Questionei.

Ela, mais uma vez, ficou vermelha e encarei isso como um sim.

Me aproximei, com a mão ainda em seu rosto, e a beijei. Ela demorou menos de um minuto para corresponder, mas ao senti-la me dando entrada, me afundei ainda mais naquela boca.

Ela é incrível. Suas mãos macias serpenteavam sob meu corpo. Quando percebi, já estávamos em pé indo em direção às escadas, sem parar o beijo.

Foi necessária a separação para subir nas escadas, mas a ergui no meu colo, o que a fez dar uma risada alta pela surpresa.

Ao chegar no quarto, coloquei-a delicadamente na cama, logo depois comecei a tirar minha roupa.

Ela ficou em silêncio, apenas me encarando com um olhar de fome.

Quando eu estava só de cueca, me aproximei dela, me deitando por cima, baixei uma alça de sua camisola e beijei seu ombro. Baixei a outra alça e a beijei lá também. Quando a peça de roupa caiu sobre seu corpo, me aproveitei para beijar seu colo nu.

Beijava um seio enquanto massageava o outro. Queria ir devagar, mas perdia um pouco a linha quando a ouvia gemer.

Quando percebi, sua camisola estava no chão e seu corpo completamente nu me foi revelado. Mais perfeita do que imaginei. Ela é incrível!

Então continuei com os beijos e fui descendo cada vez mais. Beijei sua barriga, cada lado de seu quadril e a senti arquejar em antecipação ao que viria a seguir. Ela me segurou pelos ombros, o que me fez olhá-la.

"O que está fazendo?" Ela questionou com dificuldade.

"Te levando às estrelas" brinquei e baixei a cabeça para continuar meu trabalho.

Quando cheguei em sua intimidade, a cheirei. Lili se contorceu pela surpresa. Então eu a beijei e distribuí vários beijinhos em toda extensão de sua intimidade. Podia notar a lubrificação saindo de dentro dela, o que me fez querer lamber. E foi o que eu fiz. Na mesma hora, Lilia arqueou as costas trazendo-se ainda mais para em minha direção. Comecei a dar leves lambidas em seu ponto sensível e a ouvi gemer. Uma delícia!

Intensifiquei o trabalho em seu clitóris e, com um gemido que beirava o choro, Lili gozou. Ela tremia as pernas que estavam ao meu redor. Aquela situação me deixou latejando de prazer.

Ainda sobre ela, retirei minha cueca de forma quase que desastrosa, o que arrancou risadas de minha parceira. Sem mais nenhum empecilho, me posicionei em sua entrada.

De forma lenta, fui adentrando seu corpo enquanto a ouvia gemer baixinho no meu ouvido. Era bom pra caralho!

Fiz os movimentos de entra e sai até que o orgasmo estava perto de me atingir e saí depressa para não gozar dentro dela.

Eu disse que estava pronto para transar, mas não para engravidá-la.

A verdade é que hoje no horário do almoço eu comprei pílulas do dia seguinte e anticoncepcionais. Mesmo sem prescrição médica. Eu não queria que uma criança viesse a esse mundo em que vivemos. Não poderia arriscar. Joguei charme para a farmacêutica e a mesma me indicou alguns sem solicitar a receita.

Quando eu desabei sobre ela, Lili me empurrou, me deitando na cama, vindo em seguida me montar.

Isso mesmo. Ela montou em mim.

Escorregou no meu membro cansado e sujo de esperma e cavalgou no meu colo. Eu gozei novamente após alguns movimentos, mas como ela estava no controle, ela não parou, não enquanto não gozei dentro dela e ela não chegou ao clímax.

Eu estava oficialmente acabado.

Desabei na cama sem conseguir me mexer.

Ela me matou.

Provavelmente fez isso na intenção de cumprir sua obrigação de engravidar. Provavelmente fui usado, mas valeu a pena.

Mas se ela pensa que vai engravidar, está muito enganada. Eu tenho uma carta na manga. Nada de bebês.

Só preciso descobrir uma forma de fazê-la tomar a pílula do dia seguinte sem perceber.

"Não há nada em que paire tanta sedução e maldição como num segredo." Soren Kierkegaard

DOLLHOUSE - SprousehartOnde histórias criam vida. Descubra agora