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capítulo 9 • no ápice

Tudo bem que Damon estava com a Katherine. Quer dizer, eu só fiz algo que provavelmente vai estranhar bastante nossa amizade, mas vou tentar ignorar.

Não queria passar a noite sozinha, então lembro que Klaus tinha insinuado para eu passar na sua sala mais tarde. Obviamente, eu tinha entendido que não era pra falar sobre banshee. Eu vou em direção à sala onde Klaus estava antes, provavelmente encontraria na mesma situação.

Eu estava com uma regata preta, uma saia rodada curtinha florida. Antes de entrar na sala, eu dou uma ajeitada no meu sutiã, estufando os meus seios. Através da câmera do meu celular, observei meus lábios carnudos e excessivamente vermelhos, como de costume, concluí que estava apresentável. Eu bato na porta e, logo ele me recepciona. Eu ajeito a minha postura.

— Lydia... — Ele me da uma encarada dos pés á cabeça, seu olhar parou nos meus seios e retomou em meus lábios.

— Entre! — Ele da o seu sorrisinho de lado com o mesmo aspecto irônico de sempre, no qual eu correspondo com um sorriso sutil.

— Já achou alguma coisa? — Eu pergunto, não desviando o olhar no mesmo.

— Não precisa ter pressa, querida. — Ele lança aquele típico sorriso sapeco. Ele não tirava os olhos de mim e eu sentia o peso do seu olhar a cada segundo.

— Não estou com pressa. — Digo com firmeza, desviando o olhar para o mesmo.

— Mas já que você está aqui, poderia me ajudar a encontrá-lo. — Ele sugere, num olhar malicioso.

Era uma oportunidade tentadora. Passaríamos a noite juntos e eu só conseguia pensar em todos os pensamentos sexuais possíveis com o mesmo.

Tinha alguns livros empilhados em uma escrivaninha, eu caminho até lá lentamente. Faço um movimento brusco para poder sentar em cima da mesa e, cruzo as pernas. Estava nítido em sua feição a tensão que lhe causava para si mesmo.

Pego um livro qualquer e folheio, fingindo interesse.
— Temos a madrugada toda. — Eu afirmo, suando algo de duplo sentido propositalmente. Ele murmura um sorriso de lado no qual eu achava extremamente atraente.

— Ao longo da minha vida, eu descobri muitas coisas sobre banshees. — Ele insinua provavelmente iria começar uma aula de história. — Eu ergo as sobrancelhas com interesse.

— Quando a banshee é muito poderosa, e tem controle do seu poder, pode usar telepatia. — Ele conclui. Sua voz era rouca, seu sotaque era sexy. Cada vez que ele soltava uma palavra sobre esse assunto no qual ele tinha total sabedoria, sentia o meu corpo arrepiar.

— Então eu posso mover objetos com a mente? — Indagei, com um riso pessimista.

— Objetos... coisas.... pessoas — Ele responde, com o olhar fixo em meus lábios. Ele folheava um livro da mesma escrivaninha no qual eu estava sentada, aos poucos se aproximava mais de mim.

— Você subestima tanto suas habilidades. — Ele cruza os braços, ainda sustentando aquele olhar pesado.

— Tem coisa que eu dou conta. — Sorri convencida, enquanto fechava o livro. — Mas porquê lhe subestima? — Ele pergunta novamente. Interessado na resposta.

— É que... — Tento argumentar. — Não tenho muita experiência... — Solto um leve suspiro.

— Você exala potencial, Lydia. — Ele aproxima-se de mim, num tom baixinho mas sedutor.

— Potencial no quê? — Dei de ombros. — De se tornar mais poderosa que qualquer criatura já vista. — Ele comenta. Aquilo tinha um certo peso no qual eu me senti com o astral lá em cima.