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capítulo 7 • explorando opções

Fui até onde Klaus estava. Confesso que, desconfiança e desconforto me tomavam naquele instante, Klaus me caçava por 500 anos, não sei se ele perderia uma oportunidade perfeita de me matar.
Estava só ele nessa sala, eu entro com cautela desviando o olhar, o medo que ele me causava fazia com que eu tivesse receio de olhar em seus olhos.

- Katerina Petrova... - Ele murmura como se fosse dar início em uma conversa fiada. Eu não ouso retrucar. - É muito corajosa de vir até aqui! - Ele insinua uma ameaça.

- Não vim em vão! - Afirmo. Ele assentia com o rosto para eu prosseguir.

- Eu quero... - Estava constrangida de pedir isso. - Negociar minha liberdade! - Conclui levantando o rosto, com determinação. Ele arquea as duas sobrancelhas num olhar incrédulo. Me senti ainda mais constrangida.

- Hmm... ok... - Ele resmunga num tom debochado. - Estou ouvindo! - Tenho duas coisas no qual lhe interessa! Coisas no qual lhe deixam vulnerável! - Tentava manipulá-lo.

Ele me alcança uma taça de sangue para eu prosseguir com a história, eu aceito no mesmo instante. Estava sedenta.

- Se não for relevante, lhe darei 1 minuto para você sumir da minha frente, caso contrário eu... - Ele inicia uma ameaça com uma feição enfurecida. - É relevante! - Eu interrompo rapidamente, aumentando o tom de voz.

Pov' Lydia

Ao se retirar da sala do Klaus, vou até outra sala onde supostamente estaria Rebekah.
- Porque simpatiza com o Klaus? - Damon pergunta com tom incrédulo. - Não é que eu simpatizo! - Tento justificar. - Só que... - Não tinha argumentos. - Ele está sendo gentil comigo. Caminhamos em direção à um porta na direita.

- Gentileza é o hobby favorito do Klaus. - Ele resmunga com sarcasmo.

Nós estávamos de frente à uma porta no qual se abriu no mesmo instante. Dei de cara com uma linda mulher cujos cabelos eram bem loirinhos e, uma aparência deslumbrante.

- Rebekah! - Eu pulo de alegria nos braços da minha amiga, ela corresponde o abraço com ainda mais intensidade. - Finalmente você veio me visitar! - Ela insinua num tom bobo.

Damon fica levemente desconfortável e fingiu uma tosse proposital, interrompendo o abraço.

- Ah... Damon. - Ela olhou o mesmo com desprezo e tédio. - É bom te ver também! - Ele retruca com um tom irônico, com um sorriso meio forçado.

Enquanto eles se cumprimentam, fico um pouco confusa por na feição de Rebekah estar nítido que não ia com a cara do Damon.

Pov' Katherine

- [...] Tenho 17 estacas do carvalho branco, as últimas que existem. - Eu comento, engolindo o sangue que havia na taça. Ele me olha com interesse. - Sei que todos vocês são vulneráveis com ela. - Relembrei.

- Porém, tenho algo que vale muito mais que 17 estacas. - Eu insinuo com ar de suspense. Ele serrava os dentes, parecia estar levemente irritado com a minha enrolação. - Diga logo, Katerina. - Ele reclama com impaciência.

- É algo que todos estão procurando para usar contra você, a cura! - Concluí com um sorriso de lado, otimista. Ele pareceu estar surpreendido.

- E você está disposta a trocar isso pela sua liberdade? - Ele reformulou com desdém.
- Sim! - Afirmo. - Não quero que usem em mim, e nem que usem para a Elena.
Ele fica refletivo, com seriedade.

- Deixarei você pensar melhor sobre. - Eu estava prestes a sair do cômodo. - Mas trato é trato. Se eu lhe dar a cura e as estacas, você tem que prometer que nunca mais perderá seu tempo tentando me matar. - Disse com firmeza.