capítulo 5 • imprevisto

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Estávamos longe na estrada, a caminho de Nova Orleans. Ele me contou sobre a forte ligação com duplicatas, envolvendo Katherine Pierce.
Já era umas 19h da noite, estava escurecendo e a gasolina do carro já estava prestes a acabar. Ele decide parar no primeiro posto de gasolina para abastecer. E também, para comprar alguma coisa para comermos durante a viagem. Ao chegar, ele estaciona no posto e eu fico esperando no carro. Após Damon sair do carro, percebo que ele olhava cautelosamente para todos os cantos, com um olhar desconfiado.

— Fique aqui. Não vou demorar. — Ele murmura com um aspecto de mal pressentimento. Eu fico sem entender, nem dei muita importância e fui mexer no celular.

Observo ele entrando dentro do posto.
Ele estava demorando, os postes de luz da rua estavam piscando. Senti uma sensação estranha, um calafrio enorme e uma energia pesada no ar.
Não dou muita importância novamente, podia ser apenas paranóia da minha cabeça. Até que, tenho uma impressão extremamente estranha como se não estivesse sozinha ali. Olho para o lado as pressas e, um vulto de uma silhueta passa rapidamente.

— Damon? — Eu o-chamo com receio. Assustada, desviando olhar rapidamente para todos os cantos. E novamente, vejo uma silhueta passando rapidamente.

— Deixa de gracinha, Damon! — Eu aumento o tom de voz com impaciência. Se fosse ele eu iria xingar tanto.

Mas ainda estava com um pouco de medo. E novamente sinto um calafrio fortíssimo no peito, uma sensação ruim. Uma coisa eu tinha certeza, não era o Damon. Eu penso com cautela se sairia do carro para entrar no mercadinho do posto, onde estava Damon. Mas ele me disse para não sair do carro, mas com ele estarei segura, e não aqui sozinha. Mas ir até lá é um risco...
Eu crio coragem e, saio do carro e acelero o passo. Olhando para todos os cantos um pouco paranóica.

Até que alguém simplesmente aparece na minha frente. Um homem alto com um olhar maldoso. Em seus lábios escorria uma boa quantidade de sangue. Ele me olha com fúria, eu recuo para trás rapidamente, amedrontada. Mesmo sendo uma banshee, eu não sei se sou forte o suficiente pra derrotar um vampiro.

— Você é... Lydia Martin? — Ele perguntou como se já soubesse a resposta. Estávamos só eu e ele no meio do posto. E nada do Damon aparecer.

— Fica longe de mim. — Eu recuo para trás, com medo estampado no meu rosto.
Ao recuar, ele vinha em minha direção com determinação. E nada do Damon aparecer.

— Eu vim eliminar uma ameaça, nada pessoal. — Ele da de ombros, com um olhar sanguinário.

— Cadê o Damon? — Eu recuava cada vez mais para trás. — Tem um vampiro na sua frente, prestes a te matar e você tá preocupada com o Salvatore? — Ele ria, sua risada era um pouco assustadora.

—Seu amigo não vai te ajudar. — Ele da de ombros com confiança. Eu estava confusa desde então.

—  Matei o balconista. E quando ele entrou, tranquei a porta com uma corrente de verbena e botei uma estaca cheia de verbena atravessada no seu estômago. — Ele explica com naturalidade, como se fosse algo normal do dia-a-dia.

— Por isso estou com isso. — Ele gesticula mostrando suas luvas, para a verbena não lhe afetar. Eu o-olho espantada e horrorizada.

— Não se preocupe, ele não vai morrer. — Ele comenta fixando o olhar em mim. — Mas você vai! — Veias em seus olhos começam a aparecer, presas afiadas começa a surgir na sua boca e, ele se aproxima de mim rapidamente na intenção de me morder.

Eu recuo para trás mas nada iria adiantar. Eu estava contra á um vampiro, não seria fácil. Eu tento fugir, mas não conseguia pensar em nada á fazer por estar extremamente nervosa. Quando ele se aproxima de mim, prestes a me morder, o medo me consumiu e criei forças para estufar o peito. Ele finca suas presas em pescoço, no mesmo instante, eu grito alto e forte com tom agudo. Alto e forte o suficiente para ele se desprender do meu pescoço as pressas.

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