capítulo 13 • nas nuvens

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12 horas depois...

Depois de um longo dia, a noite, Bonnie me fez praticar também. Era 22h e eu estava já exausta. Mas damon me fazia companhia. Por mais que, o melhor era ele quieto ao silêncio absoluto, sua presença muda estava começando a me irritar.
Ele vai até a geladeira e, pega uma bolsa sangue. Eu me repugno só de sentir o cheiro, mas ele saciava com vontade aquela bolsa.

— Eu não entendo, tem outras coisas que eu aprendo extremamente rápido! — Eu comento, frustrada com este fato..
Ele põe o sangue da bolsa em um copinho e, se aproxima de mim.

Ele estava estupidamente bonito.  O cabelo bagunçado, os olhos atentos, a boca entre aberta e mais rosada que o normal.  Ele era lindo de uma maneira impossível de aplicar. 

— Que coisas você aprendeu a fazer tão rápido? — Ele questiona.
— Ah... — Eu penso. — Lutar! — Ele me lança um olhar incrédulo.

— Você luta? — Desdenhou o mesmo, não acreditando no que tinha ouvido.

— Sim. — Afirmo, franzindo a testa pela sua incerteza. — Eu dei uma surra em todos os guardas do manicômio que eu estava em Beacon Hills. — Faço uma feição egocêntrica exalando confiança por esse momento.

— Pessoas que trabalham em manicômio são tão doentes quanto os próprios pacientes, então eles eram fraquinhos. — Ele cruza os braços num olhar sarcástico.

— Está me subestimando? — Cruzo os braços e me aproximo do mesmo, mantendo o contato visual e na mesma sintonia.

— Nada disso! — Ele enunciou cada sílaba como se estivesse falando com alguém com problemas mentais. — Se é pra lutar, lute com alguém com a mesma capacidade de força que você.

Ele me pegou totalmente desprevenida, lança um golpe com o punho no qual eu desvio rapidamente, por sorte.
— Você é um vampiro, lógico que é mais forte. — Protestei pela falta de equilíbrio entre as forças.

— Vamos ver se ainda se lembra de algum golpe, para chutar a cabeça de uma bruxa! — Ele cerra os punhos e faz sinal de “lutinha” chamando-me.

— Se você acabar com um olho roxo, a culpa é sua. — Desdenhei com ironia. — Eu me curo rápido! — Ele se garante. Com suas mãos, ele gesticula um gesto de “vem”

Eu suspiro levemente por ter que lidar com essa criança de cinco anos que estava diante de mim. Retiro o meu casaco pois provavelmente iria suar. Cerro os punhos e faço os mesmos movimentos que os seus.

Estico minha perna e inclino-a brutalmente para chutá-lo em sua cintura. Ele desvia rapidamente. — Com seu reflexo de vampiro, não ajuda muito. — Digo lançando um breve olhar zangado enquanto minha respiração já fica ofegante.

Novamente tento, e parto para cima com o punho indo em direção ao seu rosto mas, ele segura o no ar, no mesmo instante. Eu encaro-o irritada por não deixar eu socar a sua cara, o mesmo se divertia com minha face.
Ele não fazia nenhum golpe, provavelmente porque não queria me machucar já que, tem muita mais força que eu.
Eu aproveito que ele não estava fazendo nada além desviar e, Golpeio a batata da sua perna com um chute e no mesmo instante, ele arfa de dor e aproveito o momento para usar o meu punho esquerdo para golpear sua face.
Antes mesmo do meu punho chegar em seu rosto, algo absolutamente rápido e inesperado acontece. Ele usa sua velocidade extremamente rápida de vampiro para ficar atrás de mim e, com uma mão ele segura meus braços para trás e com a outra, segura o meu pescoço. Fico totalmente inesperada pela situação pois, num piscar de olhos ele estava com seu corpo colado no meu.

— Se quer saber como se fere um vampiro — Ele cochicha em meu ouvido, aquilo estava me dando arrepios. — Tem que estar com farpas de madeira na mão para poder penetrar nessa região. — Ele desliza sua mão um pouco acima da minha cintura. Ele aperta levemente.

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