06. Tenuidade do despertar

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Oiii, meus buscapés!! Que saudades!! Mas como sempre, mais um dia 13, mais um capítulozinho pra vocês!

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Oiii, meus buscapés!! Que saudades!! Mas como sempre, mais um dia 13, mais um capítulozinho pra vocês!

Muito muito obrigada mesmo por lerem e estarem contando as teorias de vocês, eu tô amando demaaaaais!! Hihihi ai, eu sou muito sortuda mesmo de ter buscapés tão inteligentes e fofoss

Boa leitura! #OCúmpliceDeAldebaran

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Fugir do próprio reino havia, no fim, sido uma boa escolha. Porém o príncipe logo entendeu que não era o suficiente, porque as consequências que desenrolavam-se daquilo que descobriu eram muito mais profundas e fatais do que sequer poderia imaginar. Afinal, era jovem e carregava consigo aquela vã esperança de que o mundo fosse bom.

Findar o conflito continuou sendo uma missão impossível, contudo era a única missão que tinha para si. Não por falta de deveres, mas porque nada importava mais para ele do que a segurança das pessoas que naquele momento morriam em vão. E pior morriam em vão pela honra e pelo nome de outra vítima despropositada.

Força de vontade e uma determinação que mais parecia fogo, engolindo todo o resto em suas chamas vivas, nunca lhe faltou. Faltava destrançar aquela intricada trama de conspirações, entendê-las e, se tudo desse certo, achar o fio principal. O fio que, puxando, descosturaria todo o resto.

Findaria sua busca com aquilo, porém ansiava mais que tudo que sua fé nas pessoas não tivesse o mesmo destino.


Jimin encontrava-se em uma floresta escura. Tão escura que só reconhecia ser uma floresta pelo som do farfalhar das folhas com o vento da noite e por trombar com troncos diversas vezes.

Apesar de parecer ameaçadora por causa da cegueira que lhe causava, Jimin ainda sentia-se confortável ao caminhar a esmo dentro dela. O que ele estava fazendo ali? Não lembrava, talvez devesse procurar algum sinal de vida. Onde estava Jungkook?

— Alguém aqui? — perguntou baixinho, mas apenas teve os sons da natureza lhe respondendo, da grama debaixo de seus pés.

Resignado, voltou a andar cautelosamente para não trombar com nenhuma árvore. Apesar do avanço ser lento e basicamente imperceptível por causa de toda a situação — estava escuro demais para enxergar o quanto tinha avançado e não era capaz de ver para onde estava indo —, Jimin continuou paciente. Talvez a momentânea falta de suas pernas e a primeira noite que fugira de Radnaii tivessem lhe ensinado um pouco o valor de ser paciente e valorizar cada avanço feito.

Caminhou pelo que pareceram longos minutos até um pequeno rastro de luz aparecer, contornando as árvores invisíveis para o elfo até então de um cinza fraco e quase melancólico. Jimin encarou o local desconfiado, não lembrava-se de vê-lo surgir, como se simplesmente tivesse aparecido de repente. Imaginou se tinha caminhado por tanto tempo que talvez tenha ficado distraído a ponto de não ver aquela mudança.

O Cúmplice de Aldebaran • jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora