14. Flor de espinhos

898 217 300
                                    

Oi, meus buscapés!! Que saudades de vocês aaaaaaaaaa!! Vocês estão bem?

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Oi, meus buscapés!! Que saudades de vocês aaaaaaaaaa!! Vocês estão bem?

Hoje estamos no plano de sempre: com muita boiolice!

Boa leitura e não se esqueçam de votar!

#OCúmpliceDeAldebaran

»»🏹««

Outrora habitavam naquelas terras mais seres do que os que permanecem caminhando na relva ou mesmo entre páginas de livros. Raças perderam-se: por reclusão, fuga ou mesmo extinção. Apagadas na própria história.

Onde se deu sua criação, porém, mantinha-se imutável. Aquela era a origem de tudo, mesmo que alguns distanciassem a ponto de não mais sentir sua influência, e desenvolver culturas que não rondassem as correntes gorgolejantes.

O tudo alcançou tamanha completude que era até mesmo nada.


— Não sei se tenho alguma história para contar... — Jungkook murmurou. Não possuía nada a contar e, ainda por cima, nem era permitido contar o pouco que carregava.

— Como não?! — Taeil exclamou, incrédulo. — Olhe você! É um guerreiro e parece todo cheio de histórias. E esses seus olhos, onde os conseguiu?

— Nasci com eles — A resposta foi tão simples que o gnomo foi tomado por alguns segundos de silêncio descrente.

— Qual é a sua raça?

— Não sei.

— Quem é você?

— Jungkook.

— O que você faz?

— Viajo.

— Droga! — Taeil arquejou, frustrado. — Você está fazendo isso de propósito, não está?

— Fazendo o quê? — Jungkook perguntou, genuinamente confuso. Taeil cada vez entendia menos. Nem mesmo seus personagens favoritos de livros eram tão misteriosos.

— Me confundindo! Por que você não sabe responder nada direito?

— Eu só... respondi com o que sabia...

— Você realmente não sabe sua raça? — Taeil tentou mais uma vez, Jungkook negou com a cabeça, sério. — Nunca tentou descobrir?

— Tentei, porém a resposta nunca apareceu. — Foi o mais breve que poderia. Jungkook não estava confortável com a conversa; pisava em terrenos dolorosos em seu coração e perigosos de serem contados. Já falara demais. Provavelmente deveria ter respondido que era um mago apenas, entretanto não sabia fazer magia, e o gnomo parecia alguém que pediria para observar de perto algum truque.

O Cúmplice de Aldebaran • jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora