03. Escamas de piche e íris flamejante

1.8K 352 577
                                    

Oi, meus bebês!!! Mais um dia 13, mais um capítulo, assim como prometido!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Oi, meus bebês!!! Mais um dia 13, mais um capítulo, assim como prometido!

Confesso que eu fico muito animada em postar logo pra vocês porque passo muito tempo surtando pelos jikook de CDA e queria poder surtar logo com vocês também hdsjkahdsakj

Como foi o fds e feriado? Espero que lindinho, repleto de show, alegrias e niver do nosso Jiminho!

Ah, uma pequena nota! Halflings, uma raça que aparece em CDA, é um termo genérico no mundo de D&D para os Hobbits do Senhor dos Anéis :)

Enfim, boa leitura!

#OCúmpliceDeAldebaran

»»🏹««

Com as lágrimas acumulando nos olhos, porém incapaz de deixá-las escorrer, o jovem príncipe apoiava sua mão no vidro da larga janela de seu quarto, sentindo o toque gelar sua mão pela tempestade lá fora. O clima parecia anunciar a dor de seu próprio coração.

Caos. Talvez essa fosse a palavra que resumisse toda a obra. Não havia desdobramento positivo naquele acontecimento, perdera tudo. Perdera sua irmã, perdera a sanidade de seu pai e temia, mais que tudo, perder seu povo. Chorava porque não sabia como impedir o colapso que via tomar cada vez mais forma na tensão política que desenvolvia-se, tal qual uma malévola erva daninha. Mas principalmente sofria por estar ciente da inutilidade do ciclo de terror que assolaria as terras que antes germinavam paz.

Calor. O calor dela era tudo que precisava para que pudesse ser feliz novamente, mas sabia que o tinha perdido para sempre.


Jimin tentou avançar o mais rápido possível durante a noite, com medo de que quando notassem sua fuga, enviassem alguém para impedi-lo. Queria estar bem longe de Radnaii quando amanhecesse, mas executar tal plano era mais difícil do que esperava.

Suas pernas, tão fortes e confiáveis até então, cediam com seu peso a cada centenas de metros. Tinha que aparar a queda com os braços felizmente treinados por causa de suas sessões de arco e flecha e descansar um pouco, daquele jeito, ajoelhado na relva.

O elfo ficava um pouco frustrado com aquelas interrupções, afinal, nunca tinha passado aquela dificuldade e apresentava uma certa resistência em assimilar o fato de que não podia correr como costumava, mesmo que soubesse que aquilo iria acontecer. Racionalizar suas quedas era mais fácil do que cair de fato.

Mas se tinha algo que o impulsionava a continuar e o mantinha leve apesar de não aguentar o peso do próprio corpo era a noção de que finalmente, depois de cinco meses, estava indo atrás de seu irmão. Indo atrás de quem mais amava na vida e de quem mais ansiava reencontrar.

O Cúmplice de Aldebaran • jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora