02. Espera dolorosa

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Oi, meus anjinhos!! Como vocês estão??? Eu estava tão ansiosa pro dia 13 chegar novamente, CDA virou muito minha bebezinha e tô doida pra compartilhar mais com vocês!!!

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Oi, meus anjinhos!! Como vocês estão??? Eu estava tão ansiosa pro dia 13 chegar novamente, CDA virou muito minha bebezinha e tô doida pra compartilhar mais com vocês!!!

Como sempre, muito muito obrigada a todo mundo que deu uma chance pra minha bebê, mesmo sendo um tanto diferente do que eu escrevo normalmente! Juro que eu tenho muita coisa legal preparada e que vocês não vão se arrepender

Boa leitura!

#OCúmpliceDeAldebaran

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Beleza talvez resumisse bem o conjunto total da obra que era aquele casamento. Tão esperado, tão aguardado e tão bem notificado por aí. Afinal, era a esperança dos reinos.

Bem, talvez tão bem notificado que chegou até mesmo a quem não fora convidado, a quem não queria a paz prometida, nem que a magia prosperasse. Uma consciência que não tinha rosto, partido, nem nenhum objetivo além de impedir que a correnteza de magia que regava aquela terra secasse.

Bastou mover algumas peças, manipular algumas cabeças e o casamento suntuoso, com inúmeros convidados protagonizado pela princesa e pelo príncipe elfos, implodiu. Silenciosamente, a ponto de nenhuma das criaturas presentes ter percebido seu próprio fim antes de recebê-lo. Tal evento e seus participantes simplesmente foram varridos do mapa, como se nunca houvessem existido. Desapareceram assim como o prelúdio de paz que fora calado, mergulhando a terra em caos.


Jimin acordou em sua cama, piscando os olhos pesados com dificuldade por estarem inchados. A mente estava nublada e, por um momento, achou que tinha acordado para mais um dia normal.

Respirou fundo, como fazia todas as manhãs, antes de tentar levantar-se. Mas não conseguiu, sentindo o corpo dolorido e tenso implorar para que não mexesse. Caiu deitado na cama de novo, assustado, tanto porque era muito estranho não poder utilizar seu corpo como queria, quanto porque aquela dor trouxera as memórias que a mente sonolenta e confusa havia escondido.

E nem dava para achar que era um pesadelo, afinal, mal conseguia mover seu corpo. Mesmo assim, Jimin acreditou, porque fé era seu grande valor, porque sua vida sempre foi moldada em cima de crenças que mantiveram ele e seu irmão de pé até nos piores momentos.

— Jihyun! — gritou, a voz saindo estranhamente rouca, como se não fosse utilizada há muito tempo. — Jihyun! Me ajuda aqui, maninho, eu não consigo me mover... — Mantinha o tom de voz humorado como estivesse, de fato, falando com seu irmão, mas aquele silêncio doloroso refletia-se nas lágrimas que começavam a acumular em seus olhos.

Resolveu descobrir melhor o que o impedia tanto de mover, ou lembraria novamente de como seu irmão tinha sido tomado dele sem aviso e choraria. Deslocou os braços com cuidado, vendo que, tirando os arranhões, eles estavam intactos e a dor da movimentação deles vinha apenas do tórax. Com a nova informação, mordeu os lábios, nervoso e amedrontado, antes de puxar o lençol que cobria seu corpo.

O Cúmplice de Aldebaran • jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora