𝑶𝒏𝒍𝒚 𝒚𝒐𝒖𝒓𝒔 - 𝑫𝒓𝒂𝒄𝒐 𝒎𝒂𝒍𝒇𝒐𝒚 𝒇𝒂𝒏𝒇𝒊𝒄𝒕𝒊𝒐𝒏

Capítulo 7

A lufana puxou os cabelos escuros e compridos do garoto com uma mão, enquanto a outra jazia em seu pescoço.

O corvino por si, colocara as mãos na cintura da Diggory.

Após a pequena discussão com Fred; a garota estava incrivelmente brava.

E para esvair todo esse sentimento ruim de seu corpo, agarrou Miguel Corner quando todos estavam indo para o Salão Principal, fazer a primeira refeição do ano letivo.

Miguel era um corvino um ano mais velho que ela, mas que também já havia sido beijado pela Diggory no final do último ano.

Corner pediu passagem para a língua, que logo fora concebida.

Os dois se beijavam intensamente sem se importar com ceia e muito menos em saber que em quanto trocavam saliva, o diretor anunciava o Torneio Tribruxo que aconteceria em Hogwarts.

— Hm... precisamos... — a garota o interrompeu com um beijo — Ir... — outro beijo — Jantar. — a lufana apenas deu de ombros, não se importando tanto com isso.

— A Comunal é perto da cozinha. — a garota disse, voltando a colar seus lábios nos do garoto.

Que apenas continuou o beijo sem se importar com o jantar.

O corvino estava tão anestesiado, que nem percebera que a Comunal da Lufa-Lufa era perto da cozinha; não a da Corvinal.

[...]

— Por Merlin! Aonde você estava? — Emma Campbell, colega de quarto de Sophie; perguntou assim que a encontrou vindo da direção contrária de toda a multidão que saira do Salão Principal.

— Te procuramos por todo o Salão! — exclamou Astória enquanto cruzava os braços.

— Você não sabe o que perdeu Sophie! Ocorrerá um Torneio Bruxo! Aqui em Hogwarts! Esse ano não terá a Copa de Quadribol, e temos um novo professor de  Defesa Contra as Artes das Trevas. Beauxbatons e Durmstrang chegam em outubro! Ah! E agora, os monitores tem cada um seu próprio quarto! Não é demais?!— Ginny diz, perdendo o ar após a fala.

— Espera! Durmstrang? Durmstrang a escola de Vitor Krum? Vitor Krum estará aqui em Hogwarts? — perguntou Sophie tentando fugir do assunto.

— Ah e como vai estar! Ele deve ser tão bonito pessoalmente, imagine se ele se sentasse com a Grifinória, eu iria amar vê-lo de per-

— Calma Gina; Sophie está tentando nos distrair para esquecermos de onde ela estava; ela já nos disse muitas vezes que não sente afeição nenhuma por Krum! — a sonserina disse tirando o sorrisinho de canto que jazia no rosto da lufana.

— Tudo bem! — a garota diz, erguendo as mãos para cima — Eu estava beijando Corner. —disse, simples.

— Nossa. Achei que demoraria mais para começar a competição. — a ruiva disse sincera.

— Eu não o peguei para a competição, e sim porque eu quis; mas acho nada mais junto contar na competição quem a pessoa beija por pura e sincera vontade. — a lufana olhou diretamente para Astória, enquanto dizia a última frase.

Greengrass e Diggory haviam apostado quem beijaria mais garotos ou garotas no ano letivo; quem perdesse, dava quatro galeões a outra.

Gina estava responsável por fazer a contagem.

— Tudo bem, deixando a aposta de lado... ele beija bem? — perguntou Gina curiosa.

— Não diria que foi o melhor beijo da minha vida; mas ele é muito bom. — a garota disse, sendo completamente sincera.

Mas logo uma voz interrompe a interessante conversa das garotas.

— Sophie... — era Fred, ele estava de cabeça baixa e sua voz saiu quase como num sussurro.

— Sim? — a garota se virou, fingindo não saber quem é.

— P-podemos conversar? — ele hesitou.

Resmungou mentalmente após sua voz falhar.

— Claro Fredy. Vamos até o corredor exterior, lá é mais tranquilo. — como aquela garota conseguia ser tão gentil? Ele havia sido um babaca com ela, mas mesmo assim a lufana transmitia doçura.

Eles andaram calmamente ao corredor, onde alguns alunos ainda estavam; conversando, rindo e até mesmo se beijando.

— Me desculpa, eu não sei aonde eu estava com a cabeça; eu só fiquei extremamente enraivecido ao ver Malfoy falando com você com tanta liberdade; parecia que você havia o dado esse voto de confiança. Eu... me desculpe, por favor, eu não posso perder sua amiz-

— Por Merlin ruivinho! Você enlouqueceu? Foi só uma discussão boba; eu nunca iria deixar de ser sua amiga. — a garota o interrompeu assustada.

— Ah! Que alívio! — o gêmeo disse, puxando a lufana para um abraço, a tirando do chão e a girando no ar.

— Fred! P-p-pare! — a castanha mal conseguia falar de tanto rir; os cabelos longos de seu amigo a faziam sentir cócegas, Merlin sabe o porque!

— Porque vocês ainda não estão em seus devidos dormitórios? — uma voz bem conhecida pelos dois soou como um eco em seus ouvidos.

Não havia mais ninguém lá fora.

O casal se virou e deu de cara com Cedric e Alex.

Alex era o monitor-chefe da Grifinória e desde o primeiro ano de Fred, ele o odeia; até hoje o Weasley não descobriu o motivo de tanta implicância.

Maldito Alex!

Provavelmente viu os dois lá fora e correu a contar para Cedric.

Por mais que Alex odiasse Fred, ele ainda tinha medo do ruivo, já que era muito menor que ele; por isso foi chamar Cedric.

— Já estávamos indo, não é Fredy? — a Diggory disse saindo do abraço do amigo.

Cedric ainda os encarava com raiva.

— Alex, leve Fred ao dormitório da Grifinória, e eu levo Sophie. — o irmão puxou Sophie para si; mas a garota não podia perder a oportunidade de provocá-lo.

— Tchau ruivinho. — se aproximou de Fred e deu um beijinho estalado no canto de sua boca.

Só não percebeu o quanto a brincadeira afetou o amigo.

A Diggory mais nova é puxada pelo irmão com tamanha brutalidade.

Ele a levava rápido, mas ao tempo de ouvirem Fred rugir para o monitor:

— Eu não sou burro Alex, sei muito bem que a área exterior é responsabilidade dos monitores da Grifinória; você medroso do jeito que é, nos viu e sem coragem, foi até Cedric.

A garota riu, afinal, coragem era uma das características mais fortes de um grifinório.

Os irmãos andavam em direção a Comunal de sua casa, quando de relance a garota viu; um casal se beijando na esquina de corredores.

Era Draco Malfoy e Daphne Greengrass.

Quando o loiro, quase platinado, a viu, olhou desesperado para o Diggory mais velho e voltou o olhar a garota de olhos cor de mel.

Ele implorava pelo olhar, para a garota não chamar o irmão.

Sophie apenas deu de ombros, não se importando muito com a forte pegação que rolava entre o casal. 

Mas, uma coisa a incomodou.

O que era aquele aperto no peito que ela sentira quando viu os sonserinos se beijando?

O Fred bravo com o Alex é tudo pra mim.

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