Capítulo 17

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Após o almoço, a maioria dos alunos foi para a área do jardim do castelo, onde se sentavam em toalhas postas na grama, conversavam e até mesmo fazia tarefas da semana.

Sophie estava sentada numa toalha xadrez vermelha, junto de Astória, Harry, Hermione, Gina, Lino, George e Fred.

— O que é aquilo? — de longe, Gina viu vários alunos pegando em uma caixa que estava em cima do muro, algum tipo de broche para colocar no peito.

O broche parecia ter uma frase no meio, porém o brilho vermelho que expelia, quando batia contra o sol, deixava impossível de ler a frase da onde o grupo estava sentado.

— Ah não... — Astória murmurou; aquilo só poderia ser coisa de Malfoy.

Até que um dos amigos de Cedric passou por Sophie e jogou um dos bottons para ela.

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Leu Sophie em voz alta, encarando o objeto confusa.

— Ah, são só broches em apoio ao seu irmão. — disse Harry pegando o broche e analisando-o.

Só que, quando Harry apertou o distintivo, bem no meio, a mensagem desapareceu e foi substituída por outra, que agora emitia uma luz verde.

POTTER FEDE

Harry revirou os olhos e jogou o botton longe ao ler.

Hermione fechou a cara na hora, assim como Gina; Astória revirou os olhos, tentando esconder uma risada, assim como os gêmeos e Lino.

— Gostou, Potter?! — quase que simultaneamente, eles se levantaram e foram até Malfoy e seu grupinho, que jazia em uma árvore.

— Hahahaha, muito engraçado, Malfoy! Estou morrendo de rir. 

— Meu pai e eu fizemos uma aposta. Acho que você não vai durar dez minutos no torneio. —  Draco pulou da árvore e foi se aproximando do grupo, que parou em frente ao grupo de sonserinos.

— Ele discorda. Acha que não vai durar cinco. — Sophie tentou ir até Malfoy, mas foi impedida por Astória, que segurou seu braço e negou com a cabeça.

— Eu estou pouco ligando para o que seu pai acha ou pensa, Malfoy! — berrou Harry, se aproximando mais ainda de Draco — Ele é desprezível e cruel. E você é patético. — o garoto deu um pequeno empurrão no sonserino e virou de costas, indo embora.

— Vamos, não vale a pena. — disse Hermione, chamando Potter.

Todos viraram de costas e iam embora, exceto Sophie, que ainda tentava se soltar de Astória.

A garota viu Malfoy murmurar alguma coisa, antes de sacar a varinha e apontar para as costas de Harry.

Porém, de longe, foi ouvido um grito e um feitiço sacado de uma varinha.

— Você não vai fazer isso, filho! — todos se viraram e viram o professor Moody, que acabara de jogar um feitiço em Malfoy.

O professor descia mancando a escadaria de mármore. Tinha a varinha na mão e apontava diretamente para a doninha muito alva, que tremia no piso de lajotas, exatamente no lugar em que Malfoy estivera. Fez-se um silêncio aterrorizado no saguão. Ninguém exceto Moody mexia um só músculo.

Todos pareciam chocados, e a grande maioria dava risada de Draco, menos Sophie, que estava sem reação, ainda presa por Astória.

— Ele o mordeu? – foi a primeira coisa que o professor perguntou.

— Não – respondeu Harry — foi por pouco.

— Deixe-o!! – berrou Moody ao ver que Crabbe se abaixava para recolher a doninha branca.

O professor começou a mancar em direção a Crabbe, Goyle e a doninha, que soltou um guincho aterrorizado e fugiu em direção às masmorras.

— Acho que não! – rugiu Alastor, voltando a apontar a varinha para a doninha, que subiu três metros no ar, caiu num baque úmido no chão e quicou de novo para cima — Não gosto de gente que ataca um adversário pelas costas. — murmurou Moody, enquanto ele fazia a doninha quicar cada vez mais alto, guinchando de dor. 

— Pare professor! O Senhor está o machucando! — de longe, se ouviam os berros desesperados de Sophie, ainda se debatendo contra a Greengrass — Me solta Astória, vai! — mas os pedidos iam em vão, Astória sabia que não era uma boa ideia soltar a amiga, só traria mais confusão.

— Um ato nojento, covarde, ridículo... — tornou a murmurar enquanto Draco voava pelo ar, as pernas e a cauda sacudiam descontroladas — Nunca... mais... torne... a... fazer... isso. – continuou o professor, destacando cada palavra para a doninha que batia no piso de pedra e tornava a subir.

— Professor Moody! – chamou Minerva com uma voz chocada, vindo da escadaria com os braços carregados de livros.

— Olá, Professora McGonagall – cumprimentou Moody calmamente, fazendo a doninha quicar ainda mais alto.

—O que é que o senhor está fazendo? – perguntou a professora seguindo com o olhar a subida da doninha no ar.

— Ensinando. — respondeu ele.

— Moody, isso é um aluno? – gritou a professora, os livros despencando dos seus braços.

— É.— 

— Por Merlin! – exclamou ela, descendo a escada correndo e puxando a própria varinha; logo depois, como uma estralada, Draco reapareceu, caído embolado no chão, os cabelos lisos e louros sobre o rosto agora muito vermelho. Ele se levantou, fazendo uma careta.

Sophie nem conseguia prestar atenção na discussão sobre castigos e punições entre os dois professores, ela apenas encarava Draco, que tinha os olhos lacrimejando de dor e humilhação.

Draco resmungou alguma coisa para Alastor, antes de sair correndo em direção as masmorras, sem sequer rebater as risadas e piadas que faziam dele.

E foi em um descuido de Astória que Sophie conseguiu se soltar da amiga e correu na direção do sonserino.

Eu sumi né? Perdão gente, não estava muito bem com algumas coisas que estavam acontecendo mas agora já estou ficando melhor

Muito obrigada pelos 2.3k eu tô MUITO felizzzzz

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𝑶𝒏𝒍𝒚 𝒚𝒐𝒖𝒓𝒔 - 𝑫𝒓𝒂𝒄𝒐 𝒎𝒂𝒍𝒇𝒐𝒚 𝒇𝒂𝒏𝒇𝒊𝒄𝒕𝒊𝒐𝒏Onde histórias criam vida. Descubra agora