Capítulo 15

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Aquilo não podia estar acontecendo, não mesmo.

A garota ainda não acreditava naquilo, como todos podiam estar animados com isso? 

O perigo que Ced estava correndo, tudo por conta de um torneio estúpido.

A Lufa-Lufa resolveu dar uma pequena festa na comunal em comemoração ao mais novo representante de Hogwarts.

Sophie por motivos óbvios não quis ir, por isso resolveu ficar na Torre de Astronomia.

— Estou preocupada com Sophie, Daph. Ela está muito mal por conta de Cedric. — na comunal da Sonserina, as irmãs Greengrass conversavam num sofá perto da mesa em frente a estante de livros.

— Ela foi para a festinha que tá rolando na comunal dos chatianos? 

— Pelo amor de Deus Daphne! Tente ser um pouco menos irritante, e pare de usar esse apelido tosco.

— Me desculpa, rainha defensora dos meio-sangue! — ironizou a loira, se levantando do sofá, e indo em direção ao seu dormitório.

Astória jogou as costas para trás, caindo no sofá e bufou. 

Por que sua irmã era tão diferente dela?

E por que em pleno século XX, ainda jaziam ideias sangue-puristas fúteis e irritantes?

— O que aconteceu com Sophie? Ela está bem? — a morena pulou de susto ao ver que Draco aparecera do nada ao seu lado.

— Por Merlin Malfoy! Parece um fantasma aparecendo desse jeito! Merlin... — disse com as mãos no peito, tentando concentrar a respiração, irregular, por conta do susto que havia tomado.

— Assustada, Asty?! — o loiro chegou bem perto do ouvido da Greengrass, e com um sorriso de canto, sussurrou.

— Ah me poupe dessa Malfoy! 

Draco riu com a reação de Astória.

— Sophie está chateada por Diggory ter sido o escolhido de Hogwarts.

— Chateada? Por que? Isso é incrível! Estamos confeccionando até broches em homenagem ao verdadeiro campeão de Hogwarts! Não acredito que aquele Potter nojento conseguiu passar por cima de todos e entrar no torneio, aquilo é extremamente injusto, quando meu pai souber disso ele vai fic-

— Draco! — interrompeu a morena, quando viu que o discursinho de "meu pai vai ficar sabendo disso" iria recomeçar outra vez.

— Perdão. Pode me dizer onde ela está? — perguntou o sonserino, fazendo um biquinho triste.

Astória se xingou mentalmente ao dizer.

Sophie a mataria.

[...]

Fill my heart with song. — sentada no chão gélido da Torre de Astronomia, Sophie cantarolava uma música trouxa que Hermione a apresentou, e logo se transformou na preferida da menina — Let me sing for ever more...

— Uau, não sabia que a senhorita Diggory cantava tão bem, que música é essa? — Sophie se virou para a entrada, espantada. Quando ele chegou aqui?

— Oi Dray...

— Ei, não fique assim, olhe para mim. — rapidamente o sonserino se sentou ao lado da menina; puxando delicadamente o queixo de Sophie para poder ver seu rosto.

O olhos da Diggory voltaram a marejar, assim que Malfoy a puxou para um abraço reconfortante.

Durante bons vinte minutos, Draco abraçou Sophie, fazendo carinho em seus cabelos e chacoalhando devagar.

— É trouxa, Mione me apresentou ano passado. Se tornou a minha preferida. — confuso, Draco encarou os olhos cor de mel inchados, que o encaravam atentamente.

— ... O que?

— A música. É de um cantor trouxa. Hermione me mostrou nas férias do ano passado um disco dele. As músicas são... lindas. Mas essa é a minha preferida. Se chama "Fly Me To The Moon" — o sorriso do garoto abriu, ao ouvir o nome da música — Eu sei, eu sei. O nome é meio estranho. Mas a letra é muito bonita, ele relaciona estrelas e planetas, com o amor dele por alguém. 

— Uau senhorita Diggory, você conseguiu me deixar interessado por uma coisa trouxa, o que é isso que você faz?

— Pode me chamar de Hazel. É o meu nome do meio.

— Espera, você está brincando? — um Draco chocado questionou.

— Não... — disse Sophie entre uma risada — Meu nome completo é Sophie Hazel Diggory. Todas as mulheres da minha família tem um segundo nome diferente de cada uma. Eu sou Hazel, minha mãe era Rose...

Draco desviou o olhar e engoliu em seco quando ouviu a menção na Senhora Diggory.

— Bom, na família de minha mãe, todos receberam nome de estrelas e constelações. Órion, Belatrix, Regulus, Draco...

— Sua mãe... Narcisa. É uma...

— Flor, sim. O nome da flor vem de uma antiga mitologia grega. E posso dizer que Narcisa Malfoy honra seu nome; você precisa ver o nosso jardim! O que mais tem são Narcisos!

— Eu adoro flores, principalmente quando estão em um jardim com várias juntas...

— Você deveria ir passar um fim de semana em minha casa! — convidou.

— Hm... não acho não. Não sou muito bem o tipo de bruxa que sua família gosta...

— Você é sangue-puro, não é? — perguntou, e Sophie afirmou com a cabeça — Então! Não tem problema nenhum, além do mais, mamãe adoraria.

— Ah Draco, não sei. Minha família não segue mais as tradições sangue-puristas e a maioria dos meus amigos são meio-sangue...

— Mas eu não ligo para isso, e meus pais não precisam saber. Acho que seria super divertido se você fosse passar o feriado de Natal comigo, na minha casa.

— Bom, meu pai não é exatamente fã do seu...

— Ah...

De repente, um silêncio constrangedor se instalou no ambiente.

Sophie se levantou da pilastra que estava apoiada e se aproximou da ponta da torre, que tinha a melhor visão do céu estrelado.

Draco se aproximou lentamente da garota, que logo sentiu a respiração do sonserino próxima a sua orelha.

— Olhe, uma estrela cadente! — avista o evento raro, abrindo um enorme sorriso, virando sua cabeça para encarar o loiro — Faça um pedido, Dray!

A Diggory o viu fechar os olhos e morder os lábios durante um longo período de tempo, como um tique.

E como se estivesse em câmera lenta, Malfoy abriu os olhos novamente e dando um sorrisinho de canto.

— Posso ter meu desejo realizado agora? — e antes que Sophie pudesse sequer pensar, Draco puxou sua cintura e colou seus lábios num beijo calmo.


Que lindos!!! Sou apaixonada nesses dois!!! E vai vir muito mais por aí...

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𝑶𝒏𝒍𝒚 𝒚𝒐𝒖𝒓𝒔 - 𝑫𝒓𝒂𝒄𝒐 𝒎𝒂𝒍𝒇𝒐𝒚 𝒇𝒂𝒏𝒇𝒊𝒄𝒕𝒊𝒐𝒏Onde histórias criam vida. Descubra agora