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   Abri a porta ficando atrás dela. Antes de tudo, eu precisava vendá-lo e amará-lo. Caso o mesmo me reconhecesse, não teria chances de fazer nada estando nesse estado. Me aproximei por trás o vendando. Taehyung se assustou levemente e tentou se virar, mas eu o impedi usando minha força para sentá-lo na beirada da cama com certa brutalidade. 

  -Não quer que eu veja seu rosto? -Ele riu sacana. Dessa vez, apenas me obedeceu sem tentar tirar a venda preta. O analisei de cima a baixo com um sorriso malicioso. Ele trajava um terno como os que usava na escola, a camisa social estava bem arrumada em seu corpo e seu paletó estava aberto. A calça social preta destacava suas coxas grossas. Deve ser uma delícia sentar ali.

   O puxei ainda mais para cima. Até estar encostado na cabeceira de madeira onde eu o amarraria com as cordas. Algemas eram mais fáceis, mas eu tinha um fetiche particular por cordas. Principalmente quando eu as usava no lugar de um chicote. As marcas eram maiores, mais firmes e dolorosas. Um dia, eu mostraria isso ao meu professor. Enquanto isso, devo me contentar apenas o amarrando. 

  Me sentei em seu peito o ouvindo arfar. Suas mãos foram em direção as minhas coxas carnudas e descobertas. Confesso que me arrepiei com seus dedos firmes em minha pele, mas quem ditava as regras era eu. Dei um tapa em cada uma das mãos e as levantei até o local onde eu começava minha amarração. Prendi seus pulsos um de cada lado, com uma amarra bem forte que quanto mais ele puxava, mais o apertava. Um sorriso pervertido e de molhar minha calcinha brotava nos lábios dele. Ele parecia gostar daquilo, parecia se divertir. 

   Desci de cima dele e caminhei até minha jaqueta que havia caído no chão, dela, retirei meu celular do bolso. O posicionei em uma cômoda próxima onde dava uma boa visão da cama, e coloquei pra gravar. Aquilo seria minha arma, uma boa jogada acreditem. Quando meu maldito professor descobrir que transou com a aluna que ele mais detesta, com certeza absoluta, ele vai cair pra trás e morrer. Isso, se eu já não o tiver matado primeiro.

   Retirei minha blusa deixando meus seios amostra e minha calcinha. Mantive a saia, mesmo não tendo vergonha do meu corpo, eu gostava de cobri-lo durante o ato. Minha bunda havia marcas que eu não me sentia bem em mostrar, ainda mais em uma gravação.

   Sentei novamente sobre ele, que estava inquieto. Quando sua visão é tampada, seus outros sentidos de aguçam. Ele se tremeu levemente enquanto eu me sentava sobre seu membro. Devia estar assustado. Afinal, não sabe com quem está se encontrando e não pode se garantir amarrado dessa forma.

   O observei por um longo segundo. Suas sobrancelhas entravam franzidas. Não era difícil ler sua mente. Devia estar pensando em algo como "Porque eu fui aceitar isso? O que estou fazendo aqui?" . Ah sim, ele vai se arrepender muito por ter vindo.

   Me deliciei em seus lábios pela primeira vez. Sua boca carnuda e macia, capturava a minha sem excitação, ele queria me beijar, desejava isso tanto quanto eu. Por ser um profissional no que fazia, não me surpreendeu que ele beijasse tão bem. Sua boca sugava minha língua com maestria. Seus lábios se movimentavam sobre os meus famintos e ainda assim, eu conseguia aproveitar cada investida. Ele pareceu se esquecer das amarras e puxou os braços, querendo me tocar, soltando um gemido doloroso de reprovação quando o aperto se intensificou.

    Afastei nossos lábios. Ele estava ciente das regras e ainda assim, abusou. Acertei sua face com um tapa, que mesmo com a luz fraca, era evidente que deixou sua bochecha vermelha. Pensei que ele ficaria furioso, desacreditado, mas eu fiquei muito, muito excitada quando ele se virou pra mim com um sorriso irresistível nos lábios.

   -Bate de novo, vai. -Disse com a voz grossa e arrastada.

   Ah merda. Aquilo tinha me abalado por completa. Pensei que iria o punir, mas o contrário está acontecendo. Eu estou sendo tortura.

Yes, TeacherOnde histórias criam vida. Descubra agora