PRÓLOGO

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Esse capítulo é mais para entenderem a dinâmica da fic. Não se preocupem, o dramalhão é só nesse. hahaha, no mais, é uma fic muito gotosinha de se ler. Espero que vocês gostem dessa nova história.

ps: Lembrando que é uma adaptação que escrevi a algum tempo para SQ.

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Lá estava Gizelly encostada em seu carro, uma Mercedes preta na porta de uma escola primária. Era impossível ser passada despercebida. Tinha uma presença muito marcante, cabelos castanhos e ondulados soltos ao vento, vestia uma saia lápis preta, uma camisa de seda vinho e um blazer preto, fechando o look com um scarpin. Sorriu ao ver uma garotinha de aproximadamente cinco anos, que soltou a mão da professora e correu em sua direção.

– Mamãe? -Falou a menininha, surpresa pela presença da mãe ali na escola.

Gizelly riu da filha e deu-lhe um beijo no alto da cabeça.

– Essa é a parte boa de ser sua própria chefe, você pode fazer seu horário! Vim te pegar, baixinha. -Falou Gizelly, entrando no carro.

– Eba! -Disse a menina enquanto se sentava na cadeirinha dentro do veículo.

– Cadê a Ma? – continuou.

– Marcela? Ela teve que ir às pressas para casa dos pais, a mamãe dela, a vovó Josi está dodói... - Uma das características peculiares do relacionamento "mãe e filha" entre Gizelly e Alessia, era a transparência. Tentava ser muito sincera sempre. Por muito tempo tinha sido apenas as duas, e como o relacionamento delas sempre fora excelente, às vezes, Alessia parecia uma adulta de vinte anos, enquanto outras vezes, Gizelly parecia ter oito.

– Vovó Josi está dodói? Tadinha dela, mamãe! A gente pode visita-la depois, né? -Disse a garotinha com toda sinceridade. -Má deve estar muito chateada com tudo isso, né mamãe...?

Gizelly suspirou antes de responder:

– Ela está um pouco chateada mesmo.

– Odeio vê-la triste. Não gostava dela, mas agora eu gosto, ela também é minha mamãe... Minha mamãe loira! Eu amo ela, sabe...

Gizelly riu, lembrando do começo do relacionamento. Alessia foi extremamente difícil e birrenta, talvez por conta dos ciúmes de ter que dividir a atenção da a mãe. Mas Marcela foi tão incrível, que conseguiu contornar a situação a seu favor.

– Você foi uma criança levada com ela no começo. - Falou Gizelly, rindo. - Você chegou até a fazer xixi dentro de uma das botas dela! A coitadinha perdeu uma bota original Louis Vuitton.

Alessia tapou o rostinho com as mãos:

– Eu fui um pouco malcriada.

– Concordo. Mas o que importa é agora, certo? - Às vezes a maturidade da filha a assustava. Alessia tinha cinco anos e falava perfeitamente, era incrivelmente esperta para idade e tinha um dom para música. Adorava tocar piano.

– É. Mamãe, coloca uma música pra mim?

– Desde que não seja What Makes You Beautiful, tudo bem.

Alessia deu uma gargalhada, ela amava essa música desde que fez uma apresentação dela na escolinha.

– Nem é essa! Quero ouvir Hi-Five! -Falou a garotinha com empolgação.

Gizelly revirou os olhos:

– Meu Deus! Por que fui reclamar do One Direction?

Gizelly colocou a playlist de Alessia e logo a menina começou a cantarolar com empolgação, enquanto os pensamentos de Gizelly viajaram até Marcela, exatamente em quando a conheceu.

De repente... Casa cheiaOnde histórias criam vida. Descubra agora