Capítulo 4 - Informações surgem

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          Já se passara quase metade do dia quando Kain acordara

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          Já se passara quase metade do dia quando Kain acordara. A estalagem que Oriana havia indicado realmente era boa. O dono sequer perguntara os motivos dele estar aparecendo tão tarde da noite. Apenas lera a carta e indicara um quarto para ocupar, com uma cama simples, mas confortável e um banheiro.

          Agora, sentado na cama, repensara os últimos dias que haviam se passado e em tudo que acontecera. Realmente não conseguia entender o porquê de estar sendo perseguido. É claro que suas andanças pelo mundo estavam relacionadas, mas quem poderiam ser, era uma incógnita.

          Seus pensamentos foram interrompidos com o estômago que roncaram, e o elfo decidira então por descer ao saguão e arranjar algo para comer. 

          Conforme caminhava, a nova cicatriz ardia com um leve incômodo, mas nada comparado a noite anterior. Foi quando ouviu sons de conversa irromperem no corredor, indicando que estava próximo do local de refeições. Se aproximou com cautela, afinal, não tivera tempo de avaliar o ambiente quando chegara.

          Parando a porta, observara o saguão. Não era grande, mas tinha espaço o suficiente para uma pequena festa. Haviam largas mesas retangulares e bancos em ambos os lados, juntamente a pouco mais de dez hóspedes se alimentando ou conversando. 

           Mais à esquerda, um bar com uma pequena diversidade de bebidas e um cardápio fixado na parede ficavam expostos para quem quisesse pedir.

          Kain fora se aproximando com calma, olhando para o gnomo atrás do móvel, que parecera não ter o notado. Com uma pigarreada, a criatura com ânima de cachorro virou-se para ele, avaliando-o.


          - Ah! É você! Achei que nunca sairia daquele quarto. Estava quase invadindo para saber se estava vivo! Brandou, rindo.

          - Estava bem cansado. Peço desculpas pelo incômodo. Vim apenas comer algo e voltarei para cama. Ainda não recuperei minhas noites mal dormidas. Explicara o elfo, abrindo um sorriso amarelo enquanto sentava em um banquinho.

          - Certo. E o que vais querer? Não temos muitas opções, mas garanto a qualidade e satisfação em todas! Comentara o gnono, estufando o peito em orgulho. - Vamos. Fale! Temos sopas, café, pães e porco.

          - Porco não! Respondera, exaltado. - Digo, gostaria de uma sopa e dois pães. Para beber, pode ser um café. Completou.

          - Certo. Volto já com seu pedido. E dando a fala por encerrada, o dono da pousada fora em direção a uma porta atrás de si.


          Kain soltara um longo suspiro. Era difícil manter a classe com tanta fome e tendo que ficar alerta. Apesar do local estar calmo, não abaixara a guarda um único momento.

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