Já se passara quase metade do dia quando Kain acordara. A estalagem que Oriana havia indicado realmente era boa. O dono sequer perguntara os motivos dele estar aparecendo tão tarde da noite. Apenas lera a carta e indicara um quarto para ocupar, com uma cama simples, mas confortável e um banheiro.
Agora, sentado na cama, repensara os últimos dias que haviam se passado e em tudo que acontecera. Realmente não conseguia entender o porquê de estar sendo perseguido. É claro que suas andanças pelo mundo estavam relacionadas, mas quem poderiam ser, era uma incógnita.
Seus pensamentos foram interrompidos com o estômago que roncaram, e o elfo decidira então por descer ao saguão e arranjar algo para comer.
Conforme caminhava, a nova cicatriz ardia com um leve incômodo, mas nada comparado a noite anterior. Foi quando ouviu sons de conversa irromperem no corredor, indicando que estava próximo do local de refeições. Se aproximou com cautela, afinal, não tivera tempo de avaliar o ambiente quando chegara.
Parando a porta, observara o saguão. Não era grande, mas tinha espaço o suficiente para uma pequena festa. Haviam largas mesas retangulares e bancos em ambos os lados, juntamente a pouco mais de dez hóspedes se alimentando ou conversando.
Mais à esquerda, um bar com uma pequena diversidade de bebidas e um cardápio fixado na parede ficavam expostos para quem quisesse pedir.
Kain fora se aproximando com calma, olhando para o gnomo atrás do móvel, que parecera não ter o notado. Com uma pigarreada, a criatura com ânima de cachorro virou-se para ele, avaliando-o.
- Ah! É você! Achei que nunca sairia daquele quarto. Estava quase invadindo para saber se estava vivo! Brandou, rindo.
- Estava bem cansado. Peço desculpas pelo incômodo. Vim apenas comer algo e voltarei para cama. Ainda não recuperei minhas noites mal dormidas. Explicara o elfo, abrindo um sorriso amarelo enquanto sentava em um banquinho.
- Certo. E o que vais querer? Não temos muitas opções, mas garanto a qualidade e satisfação em todas! Comentara o gnono, estufando o peito em orgulho. - Vamos. Fale! Temos sopas, café, pães e porco.
- Porco não! Respondera, exaltado. - Digo, gostaria de uma sopa e dois pães. Para beber, pode ser um café. Completou.
- Certo. Volto já com seu pedido. E dando a fala por encerrada, o dono da pousada fora em direção a uma porta atrás de si.
Kain soltara um longo suspiro. Era difícil manter a classe com tanta fome e tendo que ficar alerta. Apesar do local estar calmo, não abaixara a guarda um único momento.
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A Cidade Mecânica
FanfictionAmbientada no cenário de Skyfall RPG, esta história narra alguns acontecimentos de parte dos participantes da campanha atual. Na trama, Kain fora chamado por seu antigo mestre da Universidade Arcana de Opath para uma conversa. O elfo, que se encontr...