Capítulo 13 - Começando a entender

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               Estava quente enquanto a brisa vinda do oceano batia em seu rosto, cuja bochecha ardia

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               Estava quente enquanto a brisa vinda do oceano batia em seu rosto, cuja bochecha ardia. Mesmo na sombra de uma palmeira, ainda era cegado pela luminosidade do Sol, refletida no mar.

          As praias daquela região eram tranquilas, sendo este um dos fatores que o atraíram até aquele lugar: tranquilidade.

          Agora, sentado, ouvindo os sons e a calmaria, a única preocupação era se devia ou não por uma camisa para não ter uma insolação. Afinal, viera munido apenas de um curto shorts bege até a altura das coxas.


          "Havia sido tão bom simplesmente abandonar tudo e partir", pensara. "Não imaginei que gostaria tanto disso!"


          Levantara o olhar, encarando as folhas acima de sua cabeça, observando os feixes de luz atravessando pequenos espaços.


         - Minha bochecha está fervendo. Vai ficar marcada. Comentara para si mesmo.


          Fora quando uma voz ecoara pela praia, chamando sua atenção. Mais à frente, avistara Jack, seu amigo, companheiro e colega de turma, caminhando vagarosamente. Vestia trajes simples: uma camisa branca com botões repleta de desenhos de bananas com óculos escuros e um shorts verde, na altura dos joelhos.

          Conforme se aproximava, Kain levantara o braço, acenando para o elfo do inverno. E quanto mais perto o alfaiate estava, mais o aventureiro sentia a queimação do Sol enquanto um desconforto crescia dentro de si, fazendo com que posiciona-se a mão sobre o rosto.

          Quando Jack estava praticamente à sua frente, agachara-se, tocando sua bochecha com os dedos.

          E tudo virou dor.



          O sem corte sentara rapidamente, ofegante. Olhava em volta, entendendo gradativamente que estava em uma cela, preso. Um movimento no canto do olho chamara sua atenção e movendo a cabeça para a esquerda, notara que Jack dormia, aninhado contra seu corpo e com o de Peter.

          Não sabia à quanto tempo estava naquele lugar, afinal, tudo após o interrogatório nada amigável do kia e do anão era um borrão. Lembrava que no processo, tivera sua boca cortada por dentro, só agora percebendo que a mesma não sangrava nem estava inchada.


          "Deve ter sido ele", pensara, encarando o semblante cansado do colega.


          Aproximara a mão, passando vagarosamente os dedos pelos cachos escuros do elfo, que abrira os olhos vagarosamente logo em seguida, resmungando:

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