Capítulo 18 - Despedidas Temporárias

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          - Tem certeza que não quer ficar? Já disse que posso te sustentar! Propusera Jack, virando o vinho da taça em sua mão

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          - Tem certeza que não quer ficar? Já disse que posso te sustentar! Propusera Jack, virando o vinho da taça em sua mão.

          - Sabe muito bem porque estou indo. Mas agradeço novamente o convite. Respondera Kain, arrumando a mochila.


          Os dois estavam no quarto do alfaiate, onde passaram o dia anterior descansando. O sem corte acordara cedo, pois queria começar a colocar seus planos de volta em ação.


          - Isso é maior que nós? Perguntara o alfaiate, em um tom sério. - Não estou caçando uma briga. Quero apenas saber sua opinião.

          - Nada vai ser maior que essa relação que temos! Porém, tenho deveres a cumprir, e nós dois sabemos que o que tenho que fazer não é muito a sua especialidade, não é mesmo? Explicara o aventureiro, dobrando uma camisa. - Mas pode vir comigo, se quiser.

          - Se um dia Opath congelar, vou pensar na sua oferta! Retrucara o elfo do inverno, rindo.


          O amigo dera uma gargalhada sincera. Levantara a cabeça e olhara para Jack, encarando-o.


          - Já tem onde ficar? Precisa de dinheiro? Questionara o colega.

          - Vou ficar em um quarto que aluguei lá no Fumaça. Até porque, acho que sua casa não seria grande o suficiente para abrigar eu e meus amigos. E sim. Tenho algumas provisões. Explicara Kain.

          - Estava pensando em me mudar. Sempre achei esta casa pequena. Gostaria de uma maior. Também quero abrir uma franquia de lojas. Minhas peças vem chamando cada vez mais a atenção de Alberich. Comentara Jack, olhando novamente para a bebida. - Você sabe que pode ficar comigo.


          O aventureiro, agora em pé, ficara frente a frente com o companheiro. Aproximara a cabeça até encostar ambas as testas, e puxara Jack para um longo beijo.


           - Tenho mais uma coisa que gostaria de falar com você. Comentara Jack, ao afastar-se. - Tenho uma proposta de fundar uma organização secreta para auxiliar aventureiros. Sei da importância deles para Opath e sei também que não quero me expor para resolver esses problemas do mundo. Então, que solução melhor  se não pagar para fazerem isso por mim?

          - Interessante. E o que tem mente?

          - Quero você como um dos fundadores. Além disso, seria perfeito para bancar as andanças de Bufô, não concorda? Pensei em nomeá-la de Pigsman. Que tal?

          - Você usou o Peter como referência? Já te falei que tem algo estranho com aquele porco! Comentara Kain, sentindo um arrepio na espinha. - Mas enfim. Acho a ideia promissora, meu caro amigo.


          O sem corte dera uma longa respirada, e então completara:


          - Vem. O pessoal está esperando lá na sala.

          - Tem certeza que não podemos repetir a noite de ontem, antes de ir? Ainda acho que conseguimos chegar lá mais umas três vezes e...

         - Tchau, Jack!




          Na sala, Oriana e Bufô tomavam chá, tranquilos. O som de passos no assoalho de madeira ecoara pelo ambiente, rompendo a calmaria, e ambos avistaram Kain saindo pela porta, seguido por Jack, discutindo um com o outro.


          - Já falei que não volto para aquela cama! Disparara o sem corte.

          - E eu disse que não precisa ser na cama! Retrucara o alfaiate.

          - Como é bom ver um casal de namorados tendo uma conversa saudável, em uma bela manhã. Comentara o anuro, rindo.

          - Quieto, sapinho! Ameaçara o elfo do inverno, apontando o dedo para o amigo.


          Kain ficara vermelho quando notara os amigos na sala.


          - Está de saída mesmo? Questionara a m'bo, pousando a xícara na mesinha de centro. - Não quer ficar para o almoço?

          - Preciso começar a correr atrás das coisas da minha guilda. Mas se tudo der certo, poderei voltar para conversarmos logo mais! Respondera o sem corte.

          - Bom, se precisar de algo, sabe onde nos procurar! Oferecera a amiga.

          - Obrigado Oriana, Bufô e Jack. Por tudo!

          - Sempre estaremos aqui. Uma vez turma 339, sempre 339! Comentara o anuro. - Agora, abraço em grupo!


          Os quatro amigos se reuniram no meio da sala, em uma mistura de braços perdidos e risadas. Quando afastaram-se, todos sorriam, sabendo que não seria esta a última aventura que provavelmente viveriam.

          Foram em direção a porta e passaram, um à um, parando próximos da saída. O sem corte dera mais alguns passos para a calçada, girando no lugar e encarando os colegas.



          - Até mais pessoal! Falara, acenando com a mão.


         E com um movimento do ombro, arrumara a mochila nas costas e pusera-se a andar.

         E com um movimento do ombro, arrumara a mochila nas costas e pusera-se a andar

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