Capítulo 14 - Situações sofisticadas

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           Passos ressoavam pelo galpão conforme os dois elfos e o porco se espremiam dentro do autômato

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           Passos ressoavam pelo galpão conforme os dois elfos e o porco se espremiam dentro do autômato. Apesar do tamanho da máquina, o espaço interno mal cabia um piloto e conforme tentavam se arranjar, Peter escalou até próximo do que parecia ser um local de controle, deixando Jack e Kain mais à vontade.

          O elfo do inverno começara a se mover, resultando no corpo do sem corte sendo esmagado contra a parede de metal que exclamara, sussurrando:


          - Vai devagar. Eu mal respiro sendo prensado assim!

          - Estou tentando não ficar preso aqui, tá legal? E pare de agir como se não gostasse disso! Fizemos coisas muito mais desafiadoras aquela noite! Respondera o amigo, aproximando a boca do ouvido do colega.


          Antes que o aventureiro responde-se, sons reverberaram do lado de fora, fazendo com que o autômato vibra-se. Ambos ficaram em alerta, fazendo silêncio. Conforme os minutos se passaram, os ruídos pareciam se intensificar.

          Kain virara sua cabeça ao máximo, tentando alcançar Jack, dizendo:


          - Estou achando que não estão atrás de nós!

          - O que te faz pensar nisso? Rebatera Jack, a voz falhando em nervosismo.


          Um estrondo seguido de um tremor os fizera chacoalhar, batendo as cabeças no processo. O sem corte piscava, tentando se concentrar e ignorar a dor, falando:


          - Isso responde sua pergunta?

          - Olha, Op pode estar acabando lá fora, mas eu não saio daqui, se é isso que está pensando! Dispara Jack, tentando mover os braços, mas sem sucesso.

          - Não se preocupe com isso. Posso ir sozinho. Você fica e cuida do Peter, pode ser? E antes do sermão, não vou me arriscar demais. Prometo voltar, ok? Retrucara o aventureiro, começando a se arrastar para a portinhola.

          - Calma lá! Já conversamos sobre...


          A fala de Jack fora interrompida por um rápido movimento de Kain, que o silenciara com um beijo. O elfo do inverno ficara em choque, mas retribuíra o gesto em seguida, se entregando ao colega.

          Passado alguns instantes, o sem corte afastara o rosto e dera uma piscada de olho para o alfaiate. Abrindo a passagem, lançara-se para fora.




          O galpão estava um caos. Alguns autômatos residiam no chão, destruídos. Outros, se moviam em conjunto com diversos legados, aparentemente lutando contra um pequeno grupo de atacantes.

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