Blood the beginning

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E se Licita nunca tivesse deixado Asta, se ela tivesse se recusado o deixar, lutado contra sua maldição. 

Uma mulher se esgueira pelas sombras da noite, tendo somente a fraca luz de uma vela, dentro de um lanterna de vidro para iluminar seu caminho

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Uma mulher se esgueira pelas sombras da noite, tendo somente a fraca luz de uma vela, dentro de um lanterna de vidro para iluminar seu caminho. Seu coração batia tão alto que se era possível ouvir, sua respiração era pesada. Mas seu destino já estava a sua frente uma velha igreja, onde uma única luz brilhava em um cômodo no segundo andar. A jovem se aproximou de sua porta, enquanto chorava,  deixava um cesto a sua frente. Onde uma pequena criança olhava para o céu  noturno ,  o jovem vez ou outra movia os pequenos brancos rechonchudos no ar, enquanto parecia sorrir, enquanto seus grandes olhos  encaravam os de sua mãe. Que encarou o rosto de paz de seu  filho.

— Não me olha assim… eu … eu não queria te abandonar,  não você,  mais a  rainha disse  se você continuar perto da mamãe nunca ter a chance de ter magia. — A jovem falou entre os engasgos,  sentindo todo seu peito doer, suas mãos tremiam  ela mal conseguia se levantar, pois seu corpo inteiro fraquejou , as mãos dela treinam tanto que ela nem ao menos conseguia tirar forças para bater na porta. Mas a criança apenas fez um som estranho com os lábios antes de rir de forma desajeitada, suas mãozinhas se estenderam tentando tocar o cabelo curto de sua mãe.

— Asta… eu quero o melhor pra você… quero que você cresça, tenha uma magia incrível …  é eu estou roubando isso de você… minha maldição  o fez nascer sem magia.— Seu coração pesou doía, o garoto de alguma forma nasceu resistente a sua maldição,  mas sem um pingo de poder mágico, em um mundo onde a magia era tudo, a mulher se amaldiçoava  por roubar isso do filho, e doía mais do que tudo, o deixar na esperança de que com a distância a magia floresce  no mesmo. Ela se levantou tonta, o peito doeu como se fosse levar uma facada. Seu estômago se revirou de nojo  de si mesma, de raiva, de tristeza.  ENQUANTO,   Ela tentou correr mas apenas cinco passos foram dados antes dela cair aos planos chorando, aquele era o bebê dela, o filho a qual todos falaram que ela matéria em seu próprio ventre antes das primeiras semanas da gravidez. As lembranças  de como ela viveu a vida de forma irresponsável  após descobrir sua maldição.  Ela simplesmente vivia cada dia como se não tivesse manhã.  Ela não tinha nada, nem ninguém seus amantes morriam após uma única noite, e seus outros filhos nas primeiras semanas da gravidez.

— Eu… não posso, Asta… eu não vou ter coragem… não quero ficar sozinha de novo...— Ela falou entre as lágrimas se arrastando tonta até o menino sem magia,  em sua mente as memórias boas vieram a tona, a alegria a saber que seu bebê de alguma forma crescia forte em seu ventre. Mesmo ela nunca tendo ideia de quem era o pai, do jovem ela não se importou o que extremamente importante era que todos estavam errados e que ela não matou o bebê desta vez, A jovem chorou ainda mais ao se lembrar de como ela deu o parto sozinha  sem ninguém ao seu lado, para no fim ter aquela criança que A tinha como seu mundo.
 
Ela o olhou com medo, seu corpo que sugava  toda a magia e vida, de tudo em sua volta,  sua mão lentamente se aproximou da do bebê,  a tocando sentindo a mãozinha do mesmo agarrar o seu dedo indicador na ponta com força, ele era imune,  ele era seu filho,  e no fim Licita sabe que não teria coragem, ela não conseguia o deixar lá.

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